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terça-feira, 1 de março de 2011

- A canoa tinha sido arrastada pras pedras! - poço sem fundo 10






EM BRASILEIRO

- Salve colegas velejadores solitários, como eu!
- Lembram-se da pergunta que fiz no último post desta série?
- O marinheiro-velejador não deveria ter uma faca simples, dentro de uma bainha, é lógico, e atada de alguma forma ao seu corpo?
- Esta é a questão.
- E a minha resposta é, sim, temos todos de ter uma faca inox, resistente, bem afiada, média, nem grande, nem pequena, sempre embainhada e afixada à parte interna da perna esquerda, para os destros e direita, para os canhotos.
- E o sofisticado e multifuncional canivete suiço, onde fica?
- Cuidadosamente guardado na bolsa-de-abandono.
- Essa faca de pronto uso precisa ser empunhada numa fração de segundos, amigos.
- Caso contrário um simples problema pode transformar-se em tragédia.
- Nova pergunta.
- Pra que mais usamos essa faca a bordo?
- Silêncio?
- Ninguém gosta de participar de forum de debates neste blog não, é?
- Eu adoro.
- Pra cortar cabos!
- Não cabos de aço é lógico, pra cortar em emergência cabos de polyester, de nylon, de aramida, de HMPE, de spectra.
- Sejam eles adriças, escotas, amarras de âncora, espias e cabos de reboque.
- O resto pode esperar.
- Vou contar uma estorinha pra vocês, na esperança de que depois de ler a minha cada um de vocês conte-me outra.
- Estava eu dormindo a bordo da "Estrela d'Alva", fundeada próximo à praia do Peró e da península do Vigia, quando, de repente, fui acordado pelo barulho de umas pancadinhas no fundo da canoa.
- Imaginei que fosse uma tartaruga e dormi até de madrugada, quando acordei novamente, dessa vez, ouvindo o sinistro barulho da arrebentação muito próxima.
- Levantei de um salto e percebi que a canoa tinha sido arrastada pras pedras por uma rede de pesca gigante.
- Não pensei duas vezes.
- Tasquei a faca na amarra da âncora e saí remando pra bem longe do perigo.
- Na verdade a estória teve outro desfecho. 
- Pra ser sincero consegui desenroscar a âncora da rede a tempo, mas a duras penas, tendo inclusive sofrido um corte nas mãos.
-  Arrependi-me de ter optado por essa solução.
- Pra salvar uma âncora arrisquei a canoa e a minha única vida idem. 
- O certo teria sido tascar mesmo a faca na amarra sem pestanejar.
- Mas prometo a vocês que se um dia minha amiga BF presentear-me com uma Alinghi 176, pretendo guardá-la, bem guardadinha na bolsa de abandono e continuar usando uma faca convencional presa à perna.
- Alguém discorda?
- Silêncio.
- Todos concordam?
- Silêncio?
- Nessas horas me dá uma vontade tão grande de jogar a toalha nesse blog,
 vocês nem imaginam.
- Bem, a nova questão é:
- Qual dessas facas escolheríamos pra levarmos sempre atada à perna?



- Bem, pré-selecionei as três acima, mas existem mais de 12 expostas neste site aqui.

http://www.worldknives.com/

- Escolham suas favoritas!
- No próximo post a gente conversa mais.

POSTS ANTERIORES DA SÉRIE POÇO SEM FUNDO

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