Partirei, quando partir, se partir, pra minha expedição AS VINTE MAIS BELAS ILHAS BRASILEIRAS, amigos, morto de curiosidades... Uma delas é ver com meus próprios olhos a fabulosa "cornucópia naval" do estado do Maranhão. Também adoraria conhecer o Estaleiro-Escola do Sítio Tamancão. Mas antes preciso ler o livro "Embarcações do Maranhão" do Luis Phelipe Andrés e também velejar até o Maranhão. Será? Já ouviram falar da abundância e ampla variedade tipos de embarcações maranhenses amigo leitor? Não? Então leia o artigo abaixo, publicado no ótimo site do MUSEU NACIONAL DO MAR.
Post dedicado ao maranhense Augusto Facundes.
Grande abraço e obrigado pela atenção amigo.
Fernando Costa
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Imensa ilha fluvial e marinha
Com o consentimento do autor, Luiz Phelipe Andrès, o texto da sala do Maranhão é baseado no livro “Embarcações do Maranhão – Recuperação das Técnicas Construtivas Tradicionais Populares”. Trata-se do melhor e mais completo trabalho dedicado ao conjunto de embarcações de um estado brasileiro, vencedor do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, de 1996, na categoria Inventário e Pesquisa.
“O Barco é feito assim torto pra ficar
direito na água.”
Pedro Alcântara Corrêa, mestre carpinteiro naval do Portinho, falecido em 1988 aos 72 anos em São Luís, Maranhão.
O Maranhão pode ser considerado uma imensa ilha fluvial e marinha, cercada pelo oceano Atlântico e pelos rios Parnaíba, Gurupi, Manoel Alves Grande e Tocantins. O interior do estado, relativamente plano, é totalmente recortado por rios, quase todos perenes e propícios à navegação. Seu litoral com 640 quilômetros – segundo em extensão do país – torna-se ainda maior, considerando-se a sinuosidade e a imensidão de ilhas, baías, reentrâncias e igarapés, além da foz de dezenas de rios navegáveis. Como está na zona de transição entre a Amazônia e o Nordeste, o Maranhão possui características muito particulares, percebidas principalmente nos rios, no clima e na flora, com uma grande variedade de espécies.
Barcos do Maranhão
O Maranhão é um dos estados brasileiros onde as peculiaridades da geografia mantiveram os barcos como veículos indispensáveis ao cotidiano de milhares de famílias. Os mangues, os rios, as ilhas e o litoral impediram que o caminhão ocupasse o lugar das embarcações. Assim, os barcos continuam indispensáveis e toda a cadeia de tradições e conhecimentos náuticos, embora ameaçada, está preservada.
Andrès cita 15 tipos diferentes de embarcações maranhenses: cúter, bote proa de risco, biana, igarité, boião, iate, casquinho, casco, lancha de Timon, canoa de Nova Iorque, canoa de Benedito Leite, canoa de Tasso Fragoso, gambarra, rabeta e canoa de um pau. Destacaremos os que integram a coleção do Museu Nacional do Mar, reunida em uma das... continua AQUI
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