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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A balsa da medusa, tragédia na MAR - pintura


Pintura de Théodore GÉRICAULT     link-da-imagem

Salve amigos blogueiros, colaboradores, seguidores e leitores deste nosso blog dedicado à divina MAR, à inteligente VELA e ao sagrado MEIO-AMBIENTE!

Eu já havia publicado este post em 14/8 do corrente ano, mas decidi republicá-lo agora a título de contraponto ao post anterior, SHACKLETON AGAIN.
- Porque?
- Porque se Ernest Shackleton foi a luz da razão, Hugues Chaumareys foi a sombra da mais absurda incoerência.
 Se Ernest Shackleton alcançou a excelência, quase divina, em termos de liderança, Hugues Chaumareys mergulhou no mais profundo poço da incapacidade humana.
 Se Ernest Shackleton foi o mais dedicado dos chefes, Hugues Chaumareys foi o mais precipitado, irresponsável e incompetente dos mandantes.
Se Ernest Shackleton realizou o mais ousado, inteligente, bem sucedido e heróico dos resgates, Hugues Chaumareys foi o responsável pela pior tragédia da História Marítima de todos os tempos e lugares. 
Enquanto Ernest Shackleton perdeu apenas seu navio "Endurance", preservando todas as vidas humanas sob sua responsabilidade, Hugues Chaumareys além de perder o navio "Méduse", causou a morte de dezenas de seus tripulantes, da forma mais grotesca possível, incluindo o canibalismo.
Pensem no mais cruel dos serial-killers, Ted Bundy que assassinou mais de 30 jovens mulheres, antes ou depois de tê-las estuprado e agredido com um golpe de pé-de-cabra na cabeça, Hugues Chaumareys fez pior.
Enfim se Ernest Shackleton foi o rei dos anjos da guarda, Hugues Chaumareys foi o demônio mais perverso e malvado que já existiu.
- E qual foi o maior crime de Hugues Chaumareys?
- A incompetência.
Penso o seguinte, todos aqueles que pretendem chefiar um barco em viagem longa ou curta na MAR, deveriam todos os dias de suas vidas estudar a brilhante biografia de Ernest Shackleton e a seguir a obscura biografia do Hugues Chaumareys antes de dormir. Sim, sim claro que sim, teriam terríveis pesadelos durante a noite. Mas melhor, muito melhor amargar pesadelos virtuais, que vivê-los no mundo real.
- Concordam?
 Fim do prólogo.

A TERRÍVEL ESTÓRIA DA BALSA DA MEDUSA

Antes do Titanic, houve um naufrágio que, tragicamente, entrou para os anais dos grandes desastres marítimos.

Foi a notícia mais terrível de 1816: a fragata Medusa nau­fragara quase no fim da sua viagem entre a França e o Senegal.

A tragédia, ocorrida na ensolarada manhã de 2 de julho, deveu-se à superlota­ção e à imperícia do Comandante Hugues Chaumareys, um protegi­do de Luís XVIII, rei da França.
Sabe-se que aproximadamente quatrocentos passageiros estavam à bordo, na então considerada a mais rápida e moderna embarcação de todos os tempos.

As 147 pessoas que não conseguiram lugar nos botes salva-vidas amontoaram-se em uma pequena jangada construída precariamente com tábuas, cordas e partes do mastro no qual ainda tremulavam pedaços da vela. Chamaram-na "A balsa da Medusa".

Esfomeados e sem água para beber, muitos brigaram por um único pacote de biscoitos.
Na escuridão da primeira noite, vinte dos que se equilibravam nas bordas da jangada desapareceram no oceano.
No segundo dia, 65 dos sobreviventes foram mortos a tiros pelos oficiais: aparentemente haviam enlouquecido e, furio­sos, tentaram destruir a jangada.

Dentre os náufragos famintos, desidratados e queimados pelo sol, estava o médico Jean-Baptiste Henry Savigny, que assumiu a liderança dos desesperados e, de imediato, mandou que to­dos bebessem água da MAR diluída com urina, para diminuir os efeitos da desidratação.

O Dr. Savigny começou, então, a dissecar os corpos dos que iam morrendo e a dependurar as tiras de carne para secar ao sol e depois serem consumidas como...
 
continua em  link-do-texto

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