Vamos voltar, eu e minha inseparável “Estrela d’Alva”, por puro prazer, ao paraíso de Arraial do Cabo.
Lá onde o sol passa o inverno.
Lá onde a água ainda é transparente e apresenta exatos treze matizes entre o verde e o azul, em dias de tempo bom.
Lá onde os velejadores vindos do mundo inteiro gostam de ancorar.
Lá onde já ocorreram mais de 30 naufrágios famosos.
Lá onde os mergulhadores adoram mergulhar.
Arraial do Cabo
“Arraial do Cabo, na Costa do Sol, é onde a atividade de mergulhar pode se tornar verdadeiramente uma paixão. No fundo das águas cristalinas e frias da região jazem os restos de navios que fizeram parte da história do Brasil.
Um deles foi a pique durante uma batalha com corsários, no período do Império. Outro afundou com uma fortuna em ouro e prata. Ao todo, são 34 barcos naufragados na área. Apesar de muitos não poderem ser visitados, por estarem em locais de difícil acesso, eles ajudam a fazer de Arraial do Cabo uma das capitais do mergulho no país.
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O naufrágio mais antigo da região é o da fragata brasileira “Dona Paula”, que afundou quando perseguia um navio corsário inglês, em 1827. Localizada bem próxima à cidade, ela pode ser alcançada com poucos minutos de navegação entre o Morro do Atalaia e a Ilha dos Franceses. Lá em baixo, ela conta um pouco da história do império brasileiro ao mostrar, ainda intactos, canhões, guinchos e correntes que serviram à armada de Dom Pedro I.
Quase tão antigo e ainda mais intrigante é o naufrágio da “Fragata Thethis”, um navio coletor de impostos inglês que afundou ao colidir-se contra a Ilha de Cabo Frio, em 1830. A bordo do navio viajavam funcionários do fisco inglês e nada menos que 810 mil libras esterlinas em barras de ouro e prata — uma fortuna incomensurável para a época.”
Bons ventos e até breve
Fernando Costa
Extrato da Newsletter n° 11 de 1° de junho de 2008 - Projeto "Estrela d'Alva"
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