TRÊS BATATAS QUENTÍSSIMAS
Muito bom dia amigas e amigos leitores deste oceânico serial-blog, dedicado à divina MAR, ao inteligente BARCO À VELA e ao sagrado MEIO AMBIENTE.
Gostaria de dar-lhes só boas notícias, nesta manhã de terça-feira, 8 de outubro de 2013, em que ainda me encontro em Gibraltar, Reino Unido, a bordo do belo e confortável ketch francês "Le-Plaisir-du-Soleil", de propriedade de
mestre "Próspero", na expectativa de velejar até a paradisíaca ilha da Madeira. O que nos impede de partir? A falta de um motor novo (que está prestes a chegar, mas que nunca chega) pra substituir o antigo que, como vocês sabem, fumou crack há trinta dias atrás, quando velejávamos felizes da vida, de vento em popa, com o famoso "pedregulho" de Gibraltar, já a mais de cem milhas em nossa esteira.
- Mas como eu lhes dizia, gostaria de dar-lhes só boas notícias, mas isto não é possível, pelo menos não hoje.
- Tenho uma péssima e uma boa notícia, vai?
- Começo pela boa ou pela má?
- Pela má, porque bem está o que bem acaba.
- Será?
A má, a péssima notícia é que a situação da usina nuclear de Fukushima no Japão, torna-se cada vez mais insustentável, pra não dizer apavorante. A Tepco (Tokyo Electric Power Company), à beira do colapso financeiro e do caos administrativo tenta desesperadamente, mas sem sucesso, resolver três problemas de uma complexidade inédita e de uma gravidade, que só encontra precedente em Chernobil. Quais problemas? As três batatas quentíssimas abaixo, leiam!
Batata quente nº 1 - desmontar a usina nuclear de Fukushima, impedindo que um desastre nuclear de proporções ainda maiores ocorra. Como assim? Explico. Desmontar Fukushima é como desmontar uma bomba relógio prestes a explodir. Um pequenino e novo erro poderá ser fatal. Ainda não entenderam? Assistam o ótimo e inquietante vídeo abaixo, que vocês entendem.
Batata quente nº 2 - impedir que a poluição do oceano Pacífico se amplifique, com o possível vazamento de toneladas de água altamente radioativa (precariamente armazenadas em cisternas construídas às pressas), que já foram utilizadas, pra resfriar os reatores nucleares, danificados pelo tsunami, que devastou a costa nordeste do Japão em 11 de março de 2011.
Batata quente nº 3 - descontaminar o solo dos arredores da usina nuclear de Fukushima, num área de 1.000 Km², que foi poluída pelas emanações de gases altamente radioativos liberados, por ocasião das fusões dos reatores de números 1 e 3 da central nuclear, antiga de mais de 40 anos (14 de março de 2011).
A propósito leiam esta carta endereçada a mister Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, assinada por 17 importantes cientistas. Está em inglês, mas inglês é mais fácil que português e depois como vocês sabem, o Google Tradutor, já está on line faz tempo.
September 13, 2013
The Honorable Ban Ki-moon, Secretary-General
The United Nations
c/o United National Non Government Liaison Service
Dear Secretary,
We write to you in urgency. The situation around the world at radioactively contaminated sites is not
good, and it is clear that the situation at the Fukushima Daiichi reactor site is progressively deteriorating,
not stabilizing. We write because of your personal interest in a sustainable future, but also because you
are the Executive for global organizations charged with protection of the public's health, public safety and
the common good when it comes to radioactivity, radiation and nuclear technology. Together we call
upon you to act immediately to:
1. Prevail upon international organizations and Japan to replace TEPCO with a worldwide
engineering group to take charge of the Fukushima nuclear disaster.
2. Appoint a group of experts independent from either TEPCO or IAEA to advise the new
engineering group to establish a risk informed stabilization, containment and remediation plan for... continua aqui.
Muito bom dia amigas e amigos leitores deste oceânico serial-blog, dedicado à divina MAR, ao inteligente BARCO À VELA e ao sagrado MEIO AMBIENTE.
Gostaria de dar-lhes só boas notícias, nesta manhã de terça-feira, 8 de outubro de 2013, em que ainda me encontro em Gibraltar, Reino Unido, a bordo do belo e confortável ketch francês "Le-Plaisir-du-Soleil", de propriedade de
mestre "Próspero", na expectativa de velejar até a paradisíaca ilha da Madeira. O que nos impede de partir? A falta de um motor novo (que está prestes a chegar, mas que nunca chega) pra substituir o antigo que, como vocês sabem, fumou crack há trinta dias atrás, quando velejávamos felizes da vida, de vento em popa, com o famoso "pedregulho" de Gibraltar, já a mais de cem milhas em nossa esteira.
- Mas como eu lhes dizia, gostaria de dar-lhes só boas notícias, mas isto não é possível, pelo menos não hoje.
- Tenho uma péssima e uma boa notícia, vai?
- Começo pela boa ou pela má?
- Pela má, porque bem está o que bem acaba.
- Será?
A má, a péssima notícia é que a situação da usina nuclear de Fukushima no Japão, torna-se cada vez mais insustentável, pra não dizer apavorante. A Tepco (Tokyo Electric Power Company), à beira do colapso financeiro e do caos administrativo tenta desesperadamente, mas sem sucesso, resolver três problemas de uma complexidade inédita e de uma gravidade, que só encontra precedente em Chernobil. Quais problemas? As três batatas quentíssimas abaixo, leiam!
Batata quente nº 1 - desmontar a usina nuclear de Fukushima, impedindo que um desastre nuclear de proporções ainda maiores ocorra. Como assim? Explico. Desmontar Fukushima é como desmontar uma bomba relógio prestes a explodir. Um pequenino e novo erro poderá ser fatal. Ainda não entenderam? Assistam o ótimo e inquietante vídeo abaixo, que vocês entendem.
Batata quente nº 2 - impedir que a poluição do oceano Pacífico se amplifique, com o possível vazamento de toneladas de água altamente radioativa (precariamente armazenadas em cisternas construídas às pressas), que já foram utilizadas, pra resfriar os reatores nucleares, danificados pelo tsunami, que devastou a costa nordeste do Japão em 11 de março de 2011.
Batata quente nº 3 - descontaminar o solo dos arredores da usina nuclear de Fukushima, num área de 1.000 Km², que foi poluída pelas emanações de gases altamente radioativos liberados, por ocasião das fusões dos reatores de números 1 e 3 da central nuclear, antiga de mais de 40 anos (14 de março de 2011).
A propósito leiam esta carta endereçada a mister Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, assinada por 17 importantes cientistas. Está em inglês, mas inglês é mais fácil que português e depois como vocês sabem, o Google Tradutor, já está on line faz tempo.
September 13, 2013
The Honorable Ban Ki-moon, Secretary-General
The United Nations
c/o United National Non Government Liaison Service
Dear Secretary,
We write to you in urgency. The situation around the world at radioactively contaminated sites is not
good, and it is clear that the situation at the Fukushima Daiichi reactor site is progressively deteriorating,
not stabilizing. We write because of your personal interest in a sustainable future, but also because you
are the Executive for global organizations charged with protection of the public's health, public safety and
the common good when it comes to radioactivity, radiation and nuclear technology. Together we call
upon you to act immediately to:
1. Prevail upon international organizations and Japan to replace TEPCO with a worldwide
engineering group to take charge of the Fukushima nuclear disaster.
2. Appoint a group of experts independent from either TEPCO or IAEA to advise the new
engineering group to establish a risk informed stabilization, containment and remediation plan for... continua aqui.
RECORDE DE TRAVESSIA DO MEDITERRÂNEO
A boa notícia é que Armel Le Cléac'h, super-marujo-solitário, que já escalou duas vezes (2009 e 2013) o íngreme, bota íngreme nisso, pódio da planetária regata da Vendée Globe, acaba de pulverizar o recorde de travessia do Mediterrâneo (Marseille-Cartago), à bordo do Trimarã "Banque Populaire VII", com o novo tempo de 18 h 58 m e 13 s, a uma velocidade média de 23,8 nós, estabelecido dia 30 de setembro do corrente. Curiosidade, o recorde anterior pertencia ao igualmente francês Thomas Coville, cuja marca era de 25 h 36 m e 36 s. Ah, ia me esquecendo, a distância Marseille-Cartago é de 458 milhas náuticas ou 848 quilômetros. Palmas pro Armel Le Cléac'h ele que ele merece!
Fernando Costa
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