Porto de Ponta Delgada, capital do Arquipélago dos Açores, na ilha de São Miguel - Portugal - foto de Fernando Costa
(post redigido ontem às 19 horas)
- Boa noite amigas e amigos deste oceânico blog, dedicado à divina MAR, ao inteligente BARCO À VELA e ao sagrado MEIO AMBIENTE.
– Após termos navegado mais noventa milhas, chegamos a São Miguel, a maior e mais populosa das vulcânicas ilhas
dos lusitanos Açores. Partimos de Praia da Vitória, sobre a ilha Terceira, às 2 h 30 da manhã e
acabamos de amarrar o “Tout-Va-Bien” às 18 h 40, na bela marina de
Ponta Delgada, que é a capital dos Açores.
E o essencial,
repito, é velejar em solitário, sempre rumo
Ponta Delgada, que é a capital dos Açores.
- Durante a travessia vimos muitos pássaros, golfinhos, uma hipotética
baleia e poucos barcos. Corricamos com dois anzóis, mas nada pescamos e o fraco
vento de NE nos obrigou a por em marcha o maldito motor, o que é de se
lamentar... Porque maldito motor? Porque o motor polui a água, polui o ar, cheira mal e faz barulho. E além disto é perigosa fonte de incêndio, o pior e mais mortífero acidente que pode destruir um barco. :(
- Mas tudo bem, eu que sou “louco por ilhas” acrescentei mais uma à
minha coleção, que começa a crescer. Percebem? Às vinte da paradisíaca Costa do Sol, “conquistadas” a bordo da minha querida “Estrela d’Alva”, some-se as que se seguem.
1 - Ilha Grande (Brasil), onde cheguei a bordo do veleiro brasileiro “Hatuna Matata” sob a tresloucada direção de “Skipper Bavaria”.
1a - Ilha Grande (Brasil), onde desembarquei uma segunda vez de bordo do veleiro argentino “Oraclip” sob a sábia direção del “Terrible Viejo del Marangatú”.
2 - Ilha da Madeira (Portugal) – onde cheguei a bordo do catamarã canadense “Ocean Sun” sob a etílica direção de “Grosse Gamelle”. :)
3 - Ilha La Gomera (Espanha) – idem acima
4 - Ilha de Saint Martin (França e Holanda) – idem acima
5 - Ilha de Faial (Portugal) – onde desembarquei de bordo do veleiro dinamarquês “Gradby”, sob a estressada/estressante direção de “Sargeant Pepper”
6 - Ilha de Pico (Portugal) – onde cheguei a bordo do ferryboat “Cruzeiro das Ilhas” – Não sei onde eu estava com a cabeça, quando entrei de gaiato neste famigerado barco a motor. Certamente que Netuna, a deusa das MARes, castigar-me-á mais tarde por este sacrilégio.
7 - Ilha Terceira (Portugal) – onde desembarquei de bordo do veleiro francês “Tout-Va-Bien”, sob a tranquila direção de mestre “Phil Flat”.
8 - Ilha de São Miguel (Portugal) – idem acima
Pena que não percebi bem mais cedo que o sentido da vida é um só, VELEJAR ENTRE UMA ILHA CONHECIDA E OUTRA DESCONHECIDA, a bordo de um barco à vela, de preferência em solitário.
Alguém sabe onde mora o diabo?
- Pra que?
1 - Ilha Grande (Brasil), onde cheguei a bordo do veleiro brasileiro “Hatuna Matata” sob a tresloucada direção de “Skipper Bavaria”.
1a - Ilha Grande (Brasil), onde desembarquei uma segunda vez de bordo do veleiro argentino “Oraclip” sob a sábia direção del “Terrible Viejo del Marangatú”.
2 - Ilha da Madeira (Portugal) – onde cheguei a bordo do catamarã canadense “Ocean Sun” sob a etílica direção de “Grosse Gamelle”. :)
3 - Ilha La Gomera (Espanha) – idem acima
4 - Ilha de Saint Martin (França e Holanda) – idem acima
5 - Ilha de Faial (Portugal) – onde desembarquei de bordo do veleiro dinamarquês “Gradby”, sob a estressada/estressante direção de “Sargeant Pepper”
6 - Ilha de Pico (Portugal) – onde cheguei a bordo do ferryboat “Cruzeiro das Ilhas” – Não sei onde eu estava com a cabeça, quando entrei de gaiato neste famigerado barco a motor. Certamente que Netuna, a deusa das MARes, castigar-me-á mais tarde por este sacrilégio.
7 - Ilha Terceira (Portugal) – onde desembarquei de bordo do veleiro francês “Tout-Va-Bien”, sob a tranquila direção de mestre “Phil Flat”.
8 - Ilha de São Miguel (Portugal) – idem acima
Pena que não percebi bem mais cedo que o sentido da vida é um só, VELEJAR ENTRE UMA ILHA CONHECIDA E OUTRA DESCONHECIDA, a bordo de um barco à vela, de preferência em solitário.
Alguém sabe onde mora o diabo?
- Pra que?
- Pra eu trocar minha alma pelos meus doze anos, como fez o Fausto de
Goethe.
- Maldita seja a sociedade de consumo, que passa um tremendo rolo
compressor em cima do cérebro da gente, impedindo-nos de perceber o essencial.
à uma ilha desconhecida.
Só isso!
E isto é tudo!
E o resto, vaidade, aflição de espírito e perda de tempo.
Fernando Costa
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