- Será que algum dos leitores deste oceânico blog, sabe dizer-me que fim levou o veleiro Lord Jim, tema desta matéria do Estadão, que data de 2009. Quase dez anos atrás.
- Esta rocambolesca estória me intriga, desde que
dela tive notícia.
- Quem terá razão, o dono do estaleiro ou os proprietários do clássico veleiro?
Fernando Costa
Briga na Justiça ameaça veleiro de 73 anos
Barco se deteriora enquanto donos americanos e estaleiro do Rio travam batalha por preço de reparo
Alfredo Junqueira, O Estadao de S.Paulo
08 Dezembro 2009 | 00h00
Uma batalha judicial no Rio pode botar a pique um veleiro americano construído em 1936 que sobreviveu à Segunda Guerra Mundial, quando atuou na Guarda Costeira dos Estados Unidos, e aguentou, incólume, quatro voltas ao redor do mundo. Apesar do perfil de relíquia náutica, o Lord Jim continuou na ativa até março de 2007, quando naufragou após acidente na Baía de Ilha Grande. Rebocado até o Reparos Navais Mangaratiba (Renaman), no sul fluminense, o veleiro virou o pivô de um litígio entre seus proprietários, o casal americano Holger Kreuzhage e Tracy Brown, e os donos do estaleiro.
A briga começou um mês depois de o contrato ter sido assinado. Houve divergências em relação ao pagamento de serviços, materiais usados e remunerações. As trocas de acusações evoluíram para xingamentos, até chegar a agressões físicas. Um processo foi movido pelo estaleiro. Em primeira instância, a Justiça determinou a suspensão do contrato e condenou o casal a pagar a quantia simbólica de R$ 8 à empresa por dano moral. Os americanos ganharam o direito de livre acesso à embarcação e de contratar outra empresa. A decisão desagradou a ambos. Enquanto isso, o Lord Jim perece à ação do tempo.
Holger e Tracy alegam que já pagaram cerca de R$ 260 mil para o Renaman e sua madeireira. O casal ainda desembolsou R$ 110 mil para a outra empresa contratada para concluir os reparos. Os americanos afirmam que o Lord Jim já está pronto para voltar a navegar. "O barco está pronto há mais de um ano. Os trilhos foram retirados pelo estaleiro, assim como algumas das estruturas que mantêm o barco estabilizado em terra", explica Holger, fotógrafo profissional e capitão de navio há 35 anos.
Em protesto, ele hasteou de cabeça para baixo a bandeira dos EUA em seu veleiro. De acordo com o costume americano, o gesto representa... LINK
- Esta rocambolesca estória me intriga, desde que
dela tive notícia.
- Quem terá razão, o dono do estaleiro ou os proprietários do clássico veleiro?
Fernando Costa
Briga na Justiça ameaça veleiro de 73 anos
Barco se deteriora enquanto donos americanos e estaleiro do Rio travam batalha por preço de reparo
Alfredo Junqueira, O Estadao de S.Paulo
08 Dezembro 2009 | 00h00
Uma batalha judicial no Rio pode botar a pique um veleiro americano construído em 1936 que sobreviveu à Segunda Guerra Mundial, quando atuou na Guarda Costeira dos Estados Unidos, e aguentou, incólume, quatro voltas ao redor do mundo. Apesar do perfil de relíquia náutica, o Lord Jim continuou na ativa até março de 2007, quando naufragou após acidente na Baía de Ilha Grande. Rebocado até o Reparos Navais Mangaratiba (Renaman), no sul fluminense, o veleiro virou o pivô de um litígio entre seus proprietários, o casal americano Holger Kreuzhage e Tracy Brown, e os donos do estaleiro.
A briga começou um mês depois de o contrato ter sido assinado. Houve divergências em relação ao pagamento de serviços, materiais usados e remunerações. As trocas de acusações evoluíram para xingamentos, até chegar a agressões físicas. Um processo foi movido pelo estaleiro. Em primeira instância, a Justiça determinou a suspensão do contrato e condenou o casal a pagar a quantia simbólica de R$ 8 à empresa por dano moral. Os americanos ganharam o direito de livre acesso à embarcação e de contratar outra empresa. A decisão desagradou a ambos. Enquanto isso, o Lord Jim perece à ação do tempo.
Holger e Tracy alegam que já pagaram cerca de R$ 260 mil para o Renaman e sua madeireira. O casal ainda desembolsou R$ 110 mil para a outra empresa contratada para concluir os reparos. Os americanos afirmam que o Lord Jim já está pronto para voltar a navegar. "O barco está pronto há mais de um ano. Os trilhos foram retirados pelo estaleiro, assim como algumas das estruturas que mantêm o barco estabilizado em terra", explica Holger, fotógrafo profissional e capitão de navio há 35 anos.
Em protesto, ele hasteou de cabeça para baixo a bandeira dos EUA em seu veleiro. De acordo com o costume americano, o gesto representa... LINK
Em resposta à pergunta feita acima "onde está o Lord Jim ?" o magnifico veleiro afundou pela 2a. vez. Está ao fundo na Praia Grande, em Angra dos Reis, em frente à sub sede do Iate Clube do Rio de Janeiro. Ele pode ser visto na foto de satélite do google map. Está a uns 20 metros da praia, proximo à umas boias de demarcação de praia de uma pousada do lado esquerdo (de quem olha a foto) do pier do clube.
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