- Já fui católico, hoje em dia não possuo mais religião.
- Minto, possuo sim.
- Possuo deus, religião, missa e liturgia.
- Qual é meu Deus?
- Aquele que inventou a* divina* MAR.
- Qual minha religião?
- Navegar à vela de ilha em ilha, pra ser feliz, sem jamais prejudicar meu próximo ou longínquo.
- Qual a missa que gosto de celebrar em estado de graça?
- Circum-navegar uma ilha até então desconhecida por mim.
- Qual minha liturgia?
- Preparar meu veleiro pra navegar em plena* MAR.
- Mas porque vou falando tanto assim de mim, se o tema deste post é outro?
- O que eu queria dizer-lhes é que admirei a originalidade da missa reinventada pelo cardinal Rainer Maria Woelki da cidade alemã de Colônia.
- Qual?
- Ele rezou sua missa diante de uma canoa usada por uma centena de migrantes para atravessar a* "MAR-cemitério-Mediterrânea*".
- A matéria diz a bordo, mas sobre a foto ele está diante da canoa, como se ela fosse um altar.
- Seja como for, o cardeal Woelki merece um prêmio de originalidade, não?
- Coisa rara, a originalidade, na Igreja Católica...
- Talvez tenha sido por isso, que eu mais outros antigos fieis acabamos por "arribar".
- Falemos dos pobres migrantes a título de conclusão.
- Já imaginaram o quanto deve sofrer um migrante, durante uma dessas desesperadas travessias da* MAR Mediterrânea, a bordo de barcos mais amigos do naufrágio que da navegação?
- Eu que tenho navegado com frequência em alta* MAR, já refleti a respeito.
- Um dos mais profundos círculos do inferno dantesco não seria mais horripilante que a travessia do Mediterrâneo a bordo de um boat-people.
- Não desejo isso ao meu pior inimigo.
Fernando Costa
À Cologne, le cardinal Woelki dit la messe sur un bateau de migrants
Une barque de migrants en guise d’autel. C’est l’idée originale de l’archevêque de Cologne, le cardinal Rainer Maria Woelki, qui a célébré la messe de la Fête-Dieu, jeudi 26 mai, à bord d’un bateau placé sur le parvis de la cathédrale de la ville rhénane.
Cette barque de bois de 7 mètres de long, avait dérivé en Méditerranée, il y a quelques années, avec à son bord une centaine de réfugiés qui fuyaient la guerre en Libye et qui « ont ramé pour sauver leur vie ». La marine maltaise l’avait prise en charge, avait sauvé les réfugiés, et arrêté par la même occasion les passeurs libyens. « Ce bateau, nous l’avons acheté », a déclaré l’archevêque de... LINK
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