Izabel Pimentel, a primeira navegadora solitária brasileira a dobrar o famigerado cabo Horn em 21/01/2014
- Não sei se a amiga leitora tá ligada, mas dia 21 de janeiro do corrente, mais um navegador solitário dobrou o famigerado Cabo Horn.
- Pra ser exato terça-feira passada, dia 21/01/2014 às 21 h 02.
- Navegador não, perdão, navegadora.
- Agora adivinhe a nacionalidade desta poderosa guerreira?
- Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe
três.
- Acertou, parabéns, brasileira!
"- Brasil, meu Brasil brasileiro... Vou cantar-te nos meus versos..."
- Sim, sim, prezada leitora, pode orgulhar-se do seu sexo, que já foi qualificado de frágil, pelos machistas de plantão e que no entanto é forte, fortíssimo.
- Tamanha conquista merece um brinde, não?
- Então bebamos à saúde de Izabel Pimentel, a primeira mulher brasileira a cometer a ousada façanha de dobrar o Cabo Horn à vela, sozinha, a bordo de um pequeno barco à vela.
- Um modesto "Romanée" de segunda mão, em alumínio chamado "Don", medindo apenas 10,20 metros ou 33,46 pés de comprimento, sob pavilhão francês.
- E preste atenção, muita atenção, que em breve, se ela conseguir navegar de volta até Paraty ou melhor ainda, até o paralelo que passa sobre a praia de Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro, terá concluído uma circunavegação completa do nosso aquático planeta, realizando um antigo sonho de aventura, grandeza e heroísmo.
("Sonha o que luta e pretende..."/ Caderón de la Barca)
- Heroísmo sim, exagero não.
- Toda vez que um velejador solitário brasileiro navegar à vela, de um ponto a outro da superfície do oceano, pode crer que se trata de um herói.
- Porque?
- Porque nada, absolutamente nada, nos favorece, a nós, velejadores solitários, no Brasil.
- E portanto nós somos os verdadeiros heróis dos tempos modernos.
- Porque?
- Porque dos 6.000 anos que os "des-humanos" navegam na MAR, há apenas 120 navegam, quando navegam, em solitário.
- Ligada, amiga leitora?
- Navegar em solitário é,
pode crer que é, a maneira mais moderna e ousada de se navegar.
- Parabéns Princesa Izabel, parabéns mulheres do meu amado Brasil, parabéns mulheres do mundo todo!
- Quem foi que disse que o futuro da vela é mulher?
- Acho que fui eu mesmo...
- Querem saber se sou feminista?
- Sou não, mas torço muito pelas mulheres e reconheço que elas podem velejar muito melhor que nós homens.
- Porque?
- Simplesmente porque tem mais ligações entre o lado direito e esquerdo do cérebro.
- Qual a vantagem que essa característica confere?
- Capacidade de realizar tarefas distintas em paralelo.
- Justamente o que nos é necessário pra navegarmos bem.
- E não fosse o trator que a maldita Sociedade de Consumo passou e passa todo dia em cima da cabeça da gente, em vez de uma só em 500 anos, veríamos dezenas, centenas de mulheres brasileiras dobrando o cabo Horn todo dia... :)
- Exagero?
- Quem disse que exagero, tem memória curta.
- Lembram-se de que no princípio do século XX, tinha muita "gente boa" apostando que mulheres jamais seriam capazes de dirigir um automóvel?
- Agora digam-me quantas motoristas existem no mundo cento e quatorze anos depois?
- Mil, cinco mil, trinta milhões?
- A lamentar o triste fato de que carro a motor é obra do diabo.
- Polui o ar, polui a terra, polui os rios, polui a divina MAR, corrompe a camada de ozônio, acidifica os oceanos, promove catastróficas mudanças climáticas.
- Destrói em fim o que há de mais precioso no universo, a vida!
- Mas até o momento só existe uma brasileira com o H de Horn, tatuado no braço esquerdo e essa mulher chama-se Izabel Pimentel!
- Palmas pra ela, que ela merece!
- Estranho, ninguém no grupo ALTAMAR comentou esse fato histórico...
- Porque?
- Sei lá, não sei...
- A Mangueira é tão grande que não cabe explicação. :)
- Estão discutindo churrasqueira, gaiúta, desumidificador e meteorologia...
- Da minha musa "Princesa Izabel", ninguém falou...
- Minto, alguém falou sim, eu, apenas eu, "Ismael", que pertenço ao brasileiro ALTAMAR e também participo do francês Hisse-et-Oh, onde saudei nossa heroína minuto seguinte à realização da sua ousada façanha.
- Imperdoável (não?), enquanto os franceses acompanham, comentam e discutem dia e noite a inédita aventura da cascuda Princesa Izabel, nós, que somos seus compatriotas, a negligenciamos.
- Deve ser por isso que dizem que "ninguém é profeta em sua terra".
- Pelo jeito, nem profeta, nem herói.
- Naufragados?
- Salvos!
- Por mim!
- Pra ser exato terça-feira passada, dia 21/01/2014 às 21 h 02.
- Navegador não, perdão, navegadora.
- Agora adivinhe a nacionalidade desta poderosa guerreira?
- Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe
três.
- Acertou, parabéns, brasileira!
"- Brasil, meu Brasil brasileiro... Vou cantar-te nos meus versos..."
- Sim, sim, prezada leitora, pode orgulhar-se do seu sexo, que já foi qualificado de frágil, pelos machistas de plantão e que no entanto é forte, fortíssimo.
- Tamanha conquista merece um brinde, não?
- Então bebamos à saúde de Izabel Pimentel, a primeira mulher brasileira a cometer a ousada façanha de dobrar o Cabo Horn à vela, sozinha, a bordo de um pequeno barco à vela.
- Um modesto "Romanée" de segunda mão, em alumínio chamado "Don", medindo apenas 10,20 metros ou 33,46 pés de comprimento, sob pavilhão francês.
- E preste atenção, muita atenção, que em breve, se ela conseguir navegar de volta até Paraty ou melhor ainda, até o paralelo que passa sobre a praia de Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro, terá concluído uma circunavegação completa do nosso aquático planeta, realizando um antigo sonho de aventura, grandeza e heroísmo.
("Sonha o que luta e pretende..."/ Caderón de la Barca)
- Heroísmo sim, exagero não.
- Toda vez que um velejador solitário brasileiro navegar à vela, de um ponto a outro da superfície do oceano, pode crer que se trata de um herói.
- Porque?
- Porque nada, absolutamente nada, nos favorece, a nós, velejadores solitários, no Brasil.
- E portanto nós somos os verdadeiros heróis dos tempos modernos.
- Porque?
- Porque dos 6.000 anos que os "des-humanos" navegam na MAR, há apenas 120 navegam, quando navegam, em solitário.
- Ligada, amiga leitora?
- Navegar em solitário é,
pode crer que é, a maneira mais moderna e ousada de se navegar.
- Parabéns Princesa Izabel, parabéns mulheres do meu amado Brasil, parabéns mulheres do mundo todo!
- Quem foi que disse que o futuro da vela é mulher?
- Acho que fui eu mesmo...
- Querem saber se sou feminista?
- Sou não, mas torço muito pelas mulheres e reconheço que elas podem velejar muito melhor que nós homens.
- Porque?
- Simplesmente porque tem mais ligações entre o lado direito e esquerdo do cérebro.
- Qual a vantagem que essa característica confere?
- Capacidade de realizar tarefas distintas em paralelo.
- Justamente o que nos é necessário pra navegarmos bem.
- E não fosse o trator que a maldita Sociedade de Consumo passou e passa todo dia em cima da cabeça da gente, em vez de uma só em 500 anos, veríamos dezenas, centenas de mulheres brasileiras dobrando o cabo Horn todo dia... :)
- Exagero?
- Quem disse que exagero, tem memória curta.
- Lembram-se de que no princípio do século XX, tinha muita "gente boa" apostando que mulheres jamais seriam capazes de dirigir um automóvel?
- Agora digam-me quantas motoristas existem no mundo cento e quatorze anos depois?
- Mil, cinco mil, trinta milhões?
- A lamentar o triste fato de que carro a motor é obra do diabo.
- Polui o ar, polui a terra, polui os rios, polui a divina MAR, corrompe a camada de ozônio, acidifica os oceanos, promove catastróficas mudanças climáticas.
- Destrói em fim o que há de mais precioso no universo, a vida!
- Mas até o momento só existe uma brasileira com o H de Horn, tatuado no braço esquerdo e essa mulher chama-se Izabel Pimentel!
- Palmas pra ela, que ela merece!
- Estranho, ninguém no grupo ALTAMAR comentou esse fato histórico...
- Porque?
- Sei lá, não sei...
- A Mangueira é tão grande que não cabe explicação. :)
- Estão discutindo churrasqueira, gaiúta, desumidificador e meteorologia...
- Da minha musa "Princesa Izabel", ninguém falou...
- Minto, alguém falou sim, eu, apenas eu, "Ismael", que pertenço ao brasileiro ALTAMAR e também participo do francês Hisse-et-Oh, onde saudei nossa heroína minuto seguinte à realização da sua ousada façanha.
- Imperdoável (não?), enquanto os franceses acompanham, comentam e discutem dia e noite a inédita aventura da cascuda Princesa Izabel, nós, que somos seus compatriotas, a negligenciamos.
- Deve ser por isso que dizem que "ninguém é profeta em sua terra".
- Pelo jeito, nem profeta, nem herói.
- Naufragados?
- Salvos!
- Por mim!
Fernando Costa
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