Após duas tentativas frustradas, Alex Thomson consegue completar em fim sua volta ao mundo e assume o terceiro lugar no alto do pódio da Vendée Globe, todo sorridente - Les Sables d'Olonne, França - 30/01/2013 - foto de Fernando Costa
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1 – Sir Alex Thomson chegou, todo sorrisos, hoje de manhã à Sables d'Olonne, completando o disputadíssimo pódio do "Everest dos Mares" e eu tive o privilégio e o prazer de ver e ouvir tudo que aconteceu de importante antes, durante e depois.
2 – Enquanto isso o cascudíssimo Jean-Pierre Dick continua a velejar bem próximo à costa portuguesa, correndo todos os perigos que a navega costeira num pedaço de MAR tão concorrido pode oferecer. Torçamos juntos para que nada de mal lhe aconteça, para que ele possa conquistar o mais que merecido quarto e honroso lugar na rainha das regatas.
3 – Enquanto isso o campeão mundial de simpatia Alessandro di Benedetto enfrenta condições de MAR e vento "épouvantables" (terríveis), como dizem meus simpático anfitriões gauleses. Torçamos para que ele sobreviva a mais esta porranca-arranca-mastro, ele que navega com
uma das suas preciosas costelas quebradas.
uma das suas preciosas costelas quebradas.
Hoje, durante a entrevista que sir Alex Thomson concedeu à imprensa, no village Vendée Globe, tive a rara oportunidade de fazer-lhe a seguinte pergunta:
- O que foi que você aprendeu de mais importante ao longo desta incrível, fantástica, extraordinária regata?
Deixo vocês conferirem sua resposta aqui.
Infelizmente a tradutora traduziu mal minha pergunta e eu só percebi isso depois, porque na hora, estava ocupado, entregando a título de humilde prêmio, uma bandeirola-em-cetim-vermelho-sangue da minha querida e inesquecível "Estrela d'Alva" a mestre Thomson. Adoraria fazer essa pergunta a todos os super-marujos-pseudo-solitários-da-Vendée-Globe, mas isto não será possível. Porque? Porque o senhor prefeito da Vendée negou-me um pedido de prolongação de estadia, em Sables d'Olonne. Se eu estou triste por isso? Sim e não. Depois digo a vocês porque sim e porque não. Este, é portanto, amigas e amigos leitores, meu último post do diário da sétima edição da Vendée Globe. Já embarquei no catamarã australiano "Going to the sun" (nome fictício) e "Skipper Babord" só está esperando que o tempo melhore no famigerado golfo de Gasconha, para zarparmos rumo ao Caribe. Mas isto já é outra estória.
- O que foi que você aprendeu de mais importante ao longo desta incrível, fantástica, extraordinária regata?
Deixo vocês conferirem sua resposta aqui.
Infelizmente a tradutora traduziu mal minha pergunta e eu só percebi isso depois, porque na hora, estava ocupado, entregando a título de humilde prêmio, uma bandeirola-em-cetim-vermelho-sangue da minha querida e inesquecível "Estrela d'Alva" a mestre Thomson. Adoraria fazer essa pergunta a todos os super-marujos-pseudo-solitários-da-Vendée-Globe, mas isto não será possível. Porque? Porque o senhor prefeito da Vendée negou-me um pedido de prolongação de estadia, em Sables d'Olonne. Se eu estou triste por isso? Sim e não. Depois digo a vocês porque sim e porque não. Este, é portanto, amigas e amigos leitores, meu último post do diário da sétima edição da Vendée Globe. Já embarquei no catamarã australiano "Going to the sun" (nome fictício) e "Skipper Babord" só está esperando que o tempo melhore no famigerado golfo de Gasconha, para zarparmos rumo ao Caribe. Mas isto já é outra estória.
Boa tarde, muito obrigado pela atenção e saibam que de vez em quando e na medida do possível darei notícias da continuação da Vendée Globe, neste blog, porque se três super-marujos-pseudo-solitários já regressaram a Sables d'Olonne, dez (contando com Bernard Stamm) continuam pelejando dia e noite contra o terrível casal Éolo & Netuna, sempre bastante irados durante o inverno do hemisfério norte.
Fernando Costa
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