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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Verdadeira tortura - Em guerra contra a obesidade 3





Eu dizia a vocês, no último post desta série, prezados 

leitores, que pra escapar das garras do  demônio da 

obesidade, vocês vão precisar de muita força de vontade. 

Força de vontade 

pra encarar, contra-atacar e vencer os terríveis 

“traficantes de guloseimas” e "promotores da obesidade",

 que nos espreitam de dez 

em dez metros, em todos os bairros das cidades. Super-

mercados, padarias, sorveterias, restaurantes e até 

mesmo papelarias transformaram-se todos em


"promotores da obesidade" e portanto inimigos da saúde

pública, da beleza física, do bem estar, do bem viver, da 

qualidade de vida enfim dos macróbios humanos. Houve 

um tempo em que os  "armazéns" vendiam biscoito. 

Biscoito tipo Cream-Craker e 

nada mais. Depois algum negociante ganancioso inventou 

o biscoito doce. Depois outro negociante ainda mais 

ganancioso inventou o biscoito de chocolate. Depois veio 

um terceiro super ganancioso e inventou o biscoito 

recheado. 

Agora, diga-me, amigo leitor, você que está obeso, mas desejando ardentemente voltar pro seu peso ideal, de que modo, a não ser movido por uma tremenda força de vontade, você vai conseguir resistir às prateleiras abarrotadas de biscoitos de todos os tipos, tamanhos, cores e sabores? As embalagens são as mais instigantes, as mais chamativas, as mais irresistíveis. As fotos são de dar água na boca. Maldade isso, que a publicidade faz com os infelizes obesos. Perversidade isso que os "traficantes de guloseimas" e os "promotores da obesidade" fazem com todos nós. Verdadeira tortura. Continua num próximo post.

Fernando Costa

7 comentários:

  1. Hilário! Desculpe se estou achando engraçado mas é que sei como é, com essas coisas não se pode ser meio termo. Depois que virei vegetariano nunca mais me preocupei com isso.

    Abraço grave.

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  2. Sim, tem razão Rico, essa questão da obesidade é ao mesmo tempo hilária e trágica. Você precisava ver o homem que encontrei hoje de manhã sentado diante da padaria x aqui em Cabo Frio. Um obeso mórbido. Um elefante-humano, uma baleia com cabeça, pernas e braços, um monstro inflado... Deve estar com mais de 80 quilos acima do seu peso ideal. Deu pena, viu? Se eu encontrá-lo de novo, vou pedir-lhe autorização pra fotografá-lo e publicar a imagem aqui no blog... A obesidade já se tornou mais grave que o Câncer e a Aids juntos e só eu que percebi. Amigo Rico, já comprei todos os ingredientes pra preparar seu "Masala Chai". Simpatizei com todos os ingredientes, exceto com o açucar. Três colheres bem cheias de açucar!!!! Tudo isso??!!! Comprei um pacote pequeno de açucar mascavo. Vale? Ah, faltou o bendito cardamomo... "Ninguém" sabe, nem nunca ouviu falar dele aqui em Cabo Frio. Tem alguma sugestão pra substituí-lo? Bons ventos.

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  3. Grande Fernando, é claro que pode açúcar mascavo. Muito provavelmente a receita original era elaborada com esse ingrediente, que, fora um dos motivos que levaram nossos antepassados europeus a desbravar os mares em busca das famosas especiarias. Com certeza você já deve ter imaginado como eram essas viagens naquelas naus de madeira e que, óbvio, não tinham motor. Era muita vontade de conhecer o mundo, não era?
    Faço com açúcar refinado pois aprendi assim e também porque, no geral, as pessoas vão no mais fácil e/ou automático e só consomem o que estão habituadas. Gosto muito de açúcar mascavo. Já provou no café com leite ou no café puro? Basta um pouquinho, é uma delícia.
    A respeito da receita, são três colheres de sopa bem cheias para 1/2 litro de leite, o quê, se for avaliar, não é muito. Quanto ao cardamomo não precisa colocar, faça sem, como sempre fiz, se algum dia encontrar aí você acrescenta. O mais importante é o açúcar, gengibre, leite e chá preto, o resto é pra dar um toque. Sucesso na receita e espero que goste!
    Abraço grave e bons ventos!

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  4. Ok, vou empregar o delicioso açúcar mascavo na receita do seu Masala Chai e depois lhe conto sobre o resultado. Emocionante isso, experimentar uma receita nova. Melhor, só velejar, mares nunca dantes navegados. A propósito, leia-me isto.

    "O açúcar foi produzido no subcontinente indiano desde a antiguidade. Não era de fácil acesso, mel era usado com maior frequência para adoçar na maior parte do mundo.

    Uma das primeiras menções da cana-de-açúcar aparece em manuscritos chineses datados do oitavo século antes de cristo, junto com o fato de que planta origina-se da Índia. Ao redor de 500 AC, habitantes do subcontinente indiano faziam grandes cristais de açúcar para facilitar o transporte e armazenamento. Esse cristais, chamados khanda (खण्ड), são semelhantes aos pães-de-açúcar que eram a principal forma de açúcar até o desenvolvimento de açúcar granulado e em cubos no final do século XIX.

    Diferentes tipos de açúcar

    O açúcar se manteve razoavelmente pouco importante até que indianos descobriram métodos de transformar caldo de cana-de-açúcar em cristais de açúcar, que eram mais fáceis de armazenar e transportar. Açúcar cristalizado foi descoberto no tempo da dinastia Gupta, ao redor do século cinco. Navegantes indianos levaram açúcar por várias rotas de comércio. Monges budistas viajantes levaram métodos de cristalização de açúcar para a..." CONTINUA AQUI - http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%BAcar

    Abraço agudo, pra variar, LoL e bons ventos!

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  5. Minha filha, que já visitou a Europa, disse que por lá utilizam a beterraba pra fazer açúcar, e convenhamos, é outra coisa deliciosa.

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  6. Sim, sim, adoro a beterraba, a começar pela cor. Talvez a cor mais bela do mundo. "Cor de maravilha. Amigo rico, uma pergunta. Por acaso você se interessa por pastas e patês? Ando pesquisando o assunto.

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  7. Fernando, não, nunca preparei nada nesse sentido. Sou apaixonado por patê de berinjela ou babaghanoush, como consta aqui: http://www.gulosoesaudavel.com.br/2012/01/30/pasta-de-berinjela/
    Sua pergunta me deixou com vontade de tentar e acho que, de acordo com o que tenho visto dos pratos que você está preparando, essa receita é a sua cara.

    Abraço grave, bons ventos e boa tentativa!

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