Ei! Não deixe de visitar as outras páginas!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Bolina coringa - vida a bordo - Newsletter 05/2008 - Saindo um post reciclado no capricho!

foto - Henrique Souza



EM BRASILEIRO

Se ler num livro sobre vela um procedimento que descobri sozinho me alegra, inventar uma nova função para um dos itens da palamenta-carga da minha intrépida canoa alada me deixa mais feliz ainda. Não sei se já contei pra voces, mas a bolina da “Estrela d’Alva” é a campeã de multiplas-utilidades. Ela me serve como bolina, é lógico, como escrivaninha, como “ponte” entre a proa e a popa, como “andaime” para “subir” no mastro, como “tabuleiro” para transporte de materiais diversos dentro e fora d’água, como prancha pra fazer abdominais, como cama provisória estendida de um bordo a outro, pra se tirar uma soneca rápida e depois de lavada, como tábua de carne pra cortar peixe e por fim mesa de refeições. Ah! me lembrei de mais uma, serve como "esteira", pra eu me deitar sobre ela e sem sujar a roupa de areia.
A bóia luminosa de pescar peixe-espada, além de servir pra pescar peixe-espada, coisa que raramente faço , serve como lanterna, luminária, sinalizador de emergência, luz de navegação e luz de tope de mastro durante o fundeio.
O tubo de pvc que meu amigo Evandro Lopes me deu de presente, serve para enrolar a barraca, serve como “pau de cumeeira” da barraca, como croque de fortuna e cabo de segurança para lançar fogos de artifício.
Descobri, feliz da vida, durante a minha última expedição, que minha garrafinha amarela de beber água serve para levantar a aba da barraca, possibilitando uma boa ventilação interior da canoa e a observação do mundo exterior.


Não sei se voces se lembram, mas no seu livro “Cem dias entre céu e mar”, o admirável Amyr Klink conta com vivo entusiasmo, de como descobriu que a tampa plástica de um recipiente Tupperware ( depois de recortada com lâmina de barbear ) servia para raspar o fundo da canoa a remo ( a bordo da qual ele atravessou o Atlântico Sul ), sem arrancar a tinta. Detalhe. A raspagem do casco era duplamente importante. Aumentava a velocidade de avanço e impedia os tubarões de ficarem roçando o dorso e dando trancos na embarcação. Porque? O amigo leitor quer saber porque os tubarões ficavam roçando o dorso e dando trancos na super canoa do Amir Klink? Compre e leia o livro “CEM DIAS ENTRE CÉU E MAR”, leitor amigo. Prometo que voce vai gostar. Adoraria ler outras histórias desse tipo, em que uma peça ou ferramenta é usada com sucesso fora da finalidade à qual foi destinada.

 Alguém tem alguma boa aí, pra me contar?

Bons ventos a todos

Fernando Costa

Newsletter n° 5 de 5 de março de 2008 - projeto Estrela d'Alva

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seus comentários, críticas ou elogios farão meu blog evoluir. Obrigado por participar.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...