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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

WaterWorld - filme sobre a MAR


WaterWorld - O Segredo das Águas (1995)

SINOPSE

Num futuro não muito distante, o aquecimento global, causado por uma mudança no eixo terrestre, produz o derretimento das calotas polares, cobrindo todo o planeta Terra de água. Os sobreviventes não guardam nenhuma lembrança do passado, e crêem que o mundo surgiu num grande dilúvio. Há uma lenda, todavia, que afirma a existência da terra seca, sendo que alguns dos sobreviventes obstinam-se a procurá-la.

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Salve colegas navegantes: mulheres, homens e crianças, que a
 divina MAR foi feita pra todos sem excessão!

Assisti o DVD de mais um filme-sobre-a-MAR especialmente pra comentá-lo com vocês. Filme "antigo". Filme de 1995. Viram "WaterWorld - o segredo das águas", amigos? Se algum de vocês tem esperança que eu vá dizer algo de positivo sobre esse filme de terceira categoria, abandonem aqui toda a esperança.
- Deixa eu pensar melhor...
- Não sejamos tão contundentes.
- Tudo demais faz mal, já rezava minha querida avó Balbina.
- Vou sim, vou falar bem de alguns tópicos desse sofrível filme.
 - De quantos?
- De meia dúzia, se der...
-  Mas saibam que depois de elogiar, vou cair de p...
digo de paulada em cima. Só espero que nenhum dos leitores deste blog, dedicado à divina MAR, à inteligente VELA e ao sagrado MEIO-AMBIENTE, seja apaixonado por "WaterWorld". Aposto que não!



A FAVOR DE WATERWORLD

1 - Gosto da unipresença da divina MAR. Como sempre roubando a cena, ainda bem, imensa, linda, incomparável, a começar pela abertura do filme. O trimarã visto do alto, no meio do oceano infinito. Lembrei-me automaticamente do drama do pobre Donald Crowhurst.

2 - Gosto da idéia de opor um único velejador a um bando de tresloucados "smokers". É o meu caso, quando saio pra velejar na Costa do Sol a bordo da minha querida "Estrela d'Alva", coisa que não faço há um ano exatamente. Porque? Já sei muito bem porque. Depois conto pra vocês. 
3 - Acho bonito o rosto e o corpo da "mocinha", parecidíssima com minha amiga e colaboradora B. F..
4 - Gosto da cena em que o mutante KK livra-se de uma violenta e talvez mortal cacetada na nuca, abaixando a cabeça no momento exato, em que a assassina retranca do seu super-maquiado trimaranha tenta golpeá-lo.
5 - Gosto do desempenho da atriz infantil, que faz o papel de Enola, o único personagem que parece ter neurônios e coração neste lamentável filme.
6 - Gosto da cena do mutante KK partindo de volta pra MAR, a bordo de uma canoa havaiana à VELA, toda improvisada, lembrando a "Estrela d'Alva" de 2004. 

CONTRA WATERWORLD

Pronto! Chega! Já elogiei demais! Hora de cair de pau!

1 - Odiei a segunda cena do filme em que o mutante KK  bebe a própria urina. Como pode um personagem ser idiota a ponto de inventar um destilador pra purificar urina e não adaptá-lo pra purificar a abundantíssima água da MAR salgada???

2 - Odiei o exagerado apelo do diretor do filme aos mesmos temperos hollywoodianos de sempre, pra captar a atenção de espectadores retardados de tanto ver filmes hollywoodianos de ação e aventura: pancadaria, perseguições, incêndios, explosões mais a fatídica "penduração". Tudo gratuito. Tudo dispensável. Tudo acessório.
 - Quer saber o que significa penduração curiosa leitora? "A penduração", pra quem não sabe, é a cena em que um personagem fica suspenso no ar, de preferência a grande altitude, pedurado por um fino fio, ou corda, ou pela mão ou perna de outro personagem, prestes a desabar em queda livre, quando no último décimo de segundo da cena ele é salvo ou acaba despencando de vez. Em 90% dos casos é salvo, por hipótese milagrosa, após atormentar por centenas de segundos a ruidosa platéia que grita, range dentes, rói unhas, bate pés e palmas.

3 - Odiei a cena em que o bobo do mutante KK agarrado a uma escadinha coberta com uma rede, escora um trimarã de 60 pés, todo de aço, velejando ao sabor de uma brisa fraquinha, apesar da sua misteriosa e altíssima velocidade e ajudado pela mocinha, parecida em tudo com B. F. e pela simpática Enola, a infeliz garotinha das costas misteriosamente tatuadas que ninguém consegue decifrar.
- Infeliz porque?
Infeliz por ter sido obrigada a contracenar com adultos tão energúmenos.

4 - Odiei as cenas em que o mutante KK, imita o personagem Simbad, do desenho animado "Simbad, a Lenda dos Sete Mares" da Disney, pendurado no chicote nervosinho de um cabo, que mais parece um cordão de io-io. O falso mutante KK saltita entre o convés e o tope do alto mastro do seu bizarro trimaranha, de forma tão mentirosamente radical que nenhum artista real do "Cirque du Soleil" seria capaz de imitá-lo.

5 - Odiei os exageros na atuação de um certo-ator-meta-canastrão, no papel de um nômade-irônico-covarde-chato-pedófilo-cheio-dos-gueri-gueri, que desejava fazer sexo com a garotinha Enola em troca de três pedaços decompostos de papel. Insuportável!

6 - Odiei a cena em que a mocinha, dispondo de um único tiro, acerta em cheio o coração do negão-atirador-de-metralhadora a bordo de um hidroavião em vôo rasante, que a partir daquele momento começa a rodopiar em torno do mastro do super-maquiado-trimaranha do mutante KK, semelhante aos aviõezinhos de aeromodelismo. Ridículo!

7 - Odiei a cena em que aquele restolho de sociedade de consumo chefiado pelo cíclope Diácono (o veterano Dennis Hopper, na sua pior atuação) destrói, cheio de raiva, o veleiro-fake do mutante KK. Infelizmente não sobra lata sobre lata do trimaranha, enquanto, não sei como, o mutante KK mais sua namoradinha escapam ilesos, debaixo de uma violenta chuva de todo tipo de balas, pra continuar aporrinhando o s. do pobre espectador durante mais 30 minutos, que viram 60, apesar de toda pirotecnia previsível e tipicamente hollyhoodiana. Lamentável! A única coisa que me dava relativo, bota relativo nisso, prazer no filme era ver o falso-veleiro do falso mutante KK velejando sem vento. Sim, sim, acreditem, se quiserem, mas durante as intermináveis duas horas e 14 minutos que dura o filme, o tempo está sempre bom, o céu sempre azul, a divina MAR sempre calma, calmaria de Equador, e no entanto o belo-feio trimaranha do mutante KK veleja sempre a mil por hora, escapando da implacável perseguição de dezenas de jetskis sujos, barulhentos e envenenados.

8 - Odiei a cena em que o mutante KK iça as velas do seu trimaranha, que juntas com a retranca brotam de dentro de cofres escamoteáveis, com portinholas de guilhotina que abrem-se automáticamente ao aperto de um simples botão. Como costumava dizer mestre Nils. - Pra que isso? Saúde metre Nils!

9 - Odiei a cena em que a mocinha tira a roupa, fica toda nua, linda b... perdão, lindo corpo, oferece-se passivamente ao mutante KK, que a recusa, apesar de estar há milênios sozinho na MAR. Eu, na salgada pele dele pulava no lindo pescoço dela no ato! Disse percoço pra não dizer X... Cála-te boca, que este blog pretende ser sério, sem jamais sê-lo na verdade. Absurdo!

10 - Odiei a cena em que o sucateiro-de-fundo-de-MAR-metido-a-mau-mas-incapaz-de-fazer-mal-a-um-siri-e-mutante-KK regressando de um mergulho submarino, testa um isqueiro, há milênios enterrado no fundo da MAR, na tola esperança de que ele funcione. Todo mundo tá careca de saber, coisa que só o bobo mutante KK ignora, que um isqueiro mergulhado na água salgada por breves dez minutos nunca mais funciona. Ridículo!

- Ihhh acabei de consultar meu caderninho de anotações sobre o filme.
- Sabem quantos tópicos ainda me restam a criticar? Trinta e três.
Isso mesmo, eu disse trinta e três?
- Arrego!

Bons ventos a todas e a todos e que vocês jamais cruzem na MAR com o insuportável mutante KK! Pra ele não torrar o s... perdão pra ele não estorricar a paciência de vocês. Nunca vi um personagem conseguir ser tão chato, apesar de caladão.
- Shakespeare, o colossal Shakespeare escreveu no "Hamlet" que é possível a alguém, sorrir, sorrir, sorrir sempre e ser um crápula. Eu lhes digo que é possível a alguém, passar quase o tempo todo calado e ser um chato.
- Como?! Perguntarão vocês espantados!
- Não perguntem a mim. Perguntem ao mutante KK, que ele explica melhor.
- O que ninguém consegue explicar, é como o Kevin Reinolds (secundado pelo mutante KK, após ter jogado a toalha no filme, duas semanas antes dos seu encerramento) consegue fazer um filme tão ruim, com tanto dinheiro e de posse de uma idéia tão simples e boa. Releiam-na!

Num futuro não muito distante, o aquecimento global, causado por uma mudança no eixo terrestre, produz o derretimento das calotas polares, cobrindo todo o planeta Terra de água. Os sobreviventes não guardam nenhuma lembrança do passado, e crêem que o mundo surgiu num grande dilúvio. Há uma lenda, todavia, que afirma a existência da terra seca, sendo que alguns dos sobreviventes
obstinam-se a procurá-la.

Uma idéia dessa na sábia mão de um bom diretor, Orson Welles por exemplo, viraria um cult-eterno-e-arrebatador. Na desastrada mão de Kevin Reinolds e com o palerma do mutante KK como protagonista virou o pior filme sobre de aventuras marítima que já se fez no planeta Terra. Espécie de "Mad Max" aquático da pior qualidade. Na verdade WaterWorld é uma cópia malfeita de "MadMax" que já não era grandes coisas e que só foi salvo do fracasso pela então vulcânica Tina Turner. Se você tirar a Tina Turner do filme o filme desaba. Mas deixemos "Mad Max" de lado, que no blog da Estrela só falamos de filmes ligados à divina MAR.

Curiosidades sobre o filme - pinçadas na Wikipédia

A produção foi repleta de problemas. Um dos principais cenários do filme, a colônia dos escravos, foi destruída por uma violenta tempestade.
Depois de muitos atrasos no lançamento e já com o orçamento estourado, o diretor Kevin Reynolds abandonou as filmagens faltando apenas duas semanas para seu término. Com isso, Kevin Costner assumiu a direção do filme, apesar de não ser creditado como diretor.
Apesar de ter sido indicado ao Oscar (na categoria de melhor Som) e ao Bafta (na categoria de melhores Efeitos Especiais), o filme foi vencedor apenas no Framboesa de Ouro, nas categorias: Pior Ator Coadjuvante (Dennis Hopper), sendo também indicado como: Pior Filme, Pior Diretor e Pior Ator (Kevin Costner).


Opiniões de alguns espectadores, pinçadas no site

http://www.adorocinema.com/

Jean Ferreira - 02/01/2001

Uma grande bomba cinematográfica! O filme é chato, longo e tem um roteiro capenga. Kevin Costner e Dennis Hopper disputam pra ver quem é o pior em cena. Pobre da Jeanne Tripplehorn, que merecia fazer um filme melhor após o sucesso de "Instinto Selvagem". O filme só tem de bom a fotografia e efeitos especiais. As cenas do passeio de Costner na cidade submersa poderiam ser melhores. Uma pena, muito dinheiro jogado fora.
Rafael Dias - 03/01/2001

Revendo clássicos dos principais atores deste filme (Costner e Hopper) é de assustar e até mesmo de duvidar que estejam em tal produção. A história é promissora (num futuro distante, o mundo foi inundado pelos oceanos e terra vale dinheiro), mas se perde. Para se ter idéia, boa parte do filme é dedicada à briguinha entre Mariner e a menina que tem o mapa da Terraseca, a qual ele resgatou junto com sua mãe. Isto porque o personagem não gosta que ninguém mexa no barco dele. É uma pena que Reynolds, tão habilidoso em aventuras (vide "Robin Hood") tenha sido desperdiçado de tal maneira. Pior ainda é ver a decadência de atores que participaram de filmes como "Veludo Azul" (Hopper) e "Os Intocáveis" (Costner).
José Geraldo - 04/01/2001


O que seria da Lasanha 4 Queijos se todos gostassem da Lasanha à Bolonhesa? O filme é muito bom, quase perfeito. Acho que os críticos de cinema deveriam se tornar bons gourmets, antes de se dedicarem à "arte" de criticar filmes.

Dezim  - 18/07/2010


Adorei o filme, prá sua época foi uma grande produção ... é o MAD MAX das aguas !! Eu gostei muito !

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