- Não sei se o amigo leitor já se deu conta, mas escolhi 4 (quatro) velejadores solitários vivos e atuantes no presente, para seguir de perto suas aventuras, ao longo deste ano de 2010 que em breve se encerrará.
- Duas mulheres.
- Dois homens.
- Curiosamente só uma das duas mulheres, na verdade uma menina de 15 anos, está realizando uma grande viagem em solitário no momento.
- Se fosse você e não eu a eleger quatro heróis contemporâneos, quais deles você escolheria?
- Quero dizer, quais quatro velejadores solitários vivos e atuantes você escolheria pra representar todos os outros?
Eu votei em :
Laura Dekker
Jéromine Pasteur
Mike Horn
Michel Desjoyeaux
Madame Sorte, que deve ser feminista escolheu mais uma vez a simpatía-irresistível da Jéromine Pasteur como objeto do meu humilde discurso.
Falemos dela.
Como infelizmente Jéromine Pasteur não é minha vizinha, nem troca e-mails comigo, nem escreve neste nosso blog dedicado à divina MAR, à inteligente VELA e ao sagrado MEIO-AMBIENTE, antes de escrever farei como de costume uma pesquisa sobre ela na net.
- Me esperam?
- Três minutos, bastam.
- Pronto.
- Vou falar do último romance da Jéromine Pasteur, que não li, mas adoraria ter lido.
- Na verdade vou transmitir-lhes o que li no site http://www.vivelaterre.com/indibio/
- Eu sei amiga leitora, que a gente não deve comentar, nem fazer propaganda de um livro que ainda não leu.
- Mas, se me permite vou abrir uma excessão para o " O boteco dos oceanos" de Jéromine Pasteur.
- Enquanto, nós brasileiros, o povo que menos gosta de ler do mundo, costumamos dizer: não li e não gostei.
- Eu direi, não li mais adorei.
- A idéia é ótima.
- Um boteco virtual, por onde passam todos os velejadores-solitários, vivos ou mortos...
- O boteco fica numa ilha no meio do Pacífico, a pequenina Anuta.
- Os velejadores passam por lá após dias e dias em solitário na MAR... ou seja cheio de idéias, lembranças e estórias vividas.
- Em suma doidos pra beber, fumar e falar.
- A dona do boteco é Jéromine Pasteur, especialista em ouvir, toda sorridente, qualquer estória real ou fictícia que lhe contem, para imediatamente redigir sua versão dela no feto do seu primeiro livro de estórias.
- Jéromine é poliglota, poeta e velejadora solitária também e seu boteco possui as melhores bebidas do mundo.
- Jéromine serve a bebida acompanhada de um tira-gosto-fruto-do-mar preparado por Papagueno e Papaguena. Papagueno namora Papaguena, ambos moram na ilha, mas não pretendem casar-se, nem ter filhos, pra variar.
- O Boteco dos Oceanos só funciona durante o tempo que um novo velejador solitário vem visitá-lo.
- Os marujos e marujas que por lá passam costumam deixar correspondência para outros velejadores solitários com Jéromine.
- Jéromique quase sempre se apaixona pelo último velejador solitário que passa pela ilha e frequenta seu bar. Nesse caso em vez de servir suas bebidas em copos ou taças ela as serve na própria boca.
- Já passaram pelo bar da Jéromine, o Boteco dos Oceanos este ano, Michel Bardiaux, Bernard Moitessier, Alain Colas, Fred Rebell, Vito Dumas, Florence Arthaud mais nosso Aleixo Belov, não a bordo do Fraternidade, mas do Três Marias.
- Jéromine namorou todos eles e contou no seu livro a melhor estória vivida na MAR de cada um.
- Bem, essa poderia ser a estória do livro da Jéromine Pasteur, mas não é, pois essa eu acabei de inventar.
- Se quiserem se informar sobre o livro, leiam o texto a seguir. Está em francês, mas eu já disse a vocês que francês é quase igual a português, não disse?
Comptoir des Océans,
le nouveau roman de Jéromine Pasteur
Jéromine Pasteur retrace dans ce roman des aventures de marins collectées dans un bar du bout du monde, le Comptoir des Océans…
Puerto Williams, l’une des villes les plus méridionales du globe, autant dire le bout du monde. passage obligé pour tous les voiliers à destination du cap Horn et de l’Antarctique. Là, un bar, où les marins viennent se réchauffer, se retrouver et se raconter leurs aventures. Toute l’action de ce récit se passe en une seule nuit, celle de l’équinoxe d’automne, au Comptoir des océans qu’est devenu ce vieux cargo allemand échoué, désormais point d’amarrage pour les bateux et de halte pour leurs équipages. En pleine tempête, on se raconte des histoires de naufrages, de fantômes, de pêche miraculeuse, de poisson géant, d’arbre sous-marin, de nature amoureuse… Des histoires de marins, ordinaires ou extraordinaires, poétiques ou effarantes.
Critiques – Dans les médias…
Un très beau livre, agréable à lire ou Jéromine Pasteur et Gilles Rigaud nous emmènent à la rencontre d’un décor merveilleux.
Une aventure palpitante avec un stlyle agréable. David Assolen – www.ecolesjuives.fr
Les amateurs de contes, eux, vont particulièrement savourer ce livre puisqu’il entrecoupe pleins de contes divers glanés ça et là par les auteurs et mis en bouche des personnages. C’est absolument attachant et le regret c’est qu’il y a le mot fin. Sylvain Champagne – www.culturehebdo.com
Grâce à des récits empreints d’évasion, les escapades des uns et des autres guideront le lecteur vers des univers de rêve, comme s’il se plongeait dans un lointain enchantement. Se trouvant à la croisée de tous ces chemins, le bateau constitue lui aussi un personnage à part entière dans le roman, possède une histoire, et une identité. … En conclusion, le lecteur sera vite emporté dans ce tourbillon du voyage, et dans cet univers de l’océan, de la nature, des animaux aussi, autour de ce Micalvi qui reste le témoin éternel de toutes ces histoires passionnantes.
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