“Gilliatt era o homem do sonho. Vinham daí as suas audácias e as suas hesitações. Tinha idéias propriamente suas. Havia talvez nele a ligação do alucinado e do iluminado.”
Victor Hugo, traduzido por Machado de Assis
Li “Vinte mil léguas submarinas”, “Moby Dick” e “Os trabalhadores do mar” durante a adolescência e me apaixonei pra sempre pela MAR... Porque pela MAR e não pelo MAR? Porque como disse na minha newsletter anterior o mar pra mim e pros franceses é feminino em tudo. Teria “mil e um comentários” a fazer sobre esses três clássicos da literatura mundial, mas por hora farei um só... Não, se um é pouco e três demais, farei dois comentários, para não pecar por falta nem excesso.
Primeiro comentário – Até o presente, meus heróis marítimos favoritos são:
1 - O misterioso capitão Nemo.
2 - O implacável capitão Ahab.
3 - O super marujo-herói-velejador Gilliatt. Aquele que tento imitar ( sem esperanças de igualar, nem chegar perto ) durante minhas mini-expedições de sete dias ao longo da paradisíaca Costa do Sol. A propósito, vocês já se deram conta que Gilliatt é o primeiro ( até que se prove em contrário ), velejador solitário virtual, meio século antes do aparecimento de Slocum no mundo real? A diferença entre os dois é que Slocum realiza a primeira volta ao mundo em solitário e Gilliatt não vai além das ilhas do Canal da Mancha. Mas segundo um dos personagens de os “Trabalhadores do Mar”, o canal da Mancha é o pior lugar do mundo pra se navegar. Alguém discorda? Todos concordam?
Segundo comentário – A qualidade que mais admiro no “Nautilus” é sua autonomia infinita... Pena que ele é submarino em vez de veleiro. Pensando bem amigos, um veleiro poderia ter autonomia infinita. Não?
Fernando Costa
Newsletter n° 2 de 24 de janeiro de 2008
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