- Bom dia amigas e amigos leitores deste oceânico blog dedicado à* divina* MAR, ao inteligente BARCO À VELA e ao sagrado MEIO AMBIENTE.
- Adivinhem qual das curiosidades do Rio de Janeiro visitei pela primeira vez ontem à tarde?
- Acertou quem disse o “Museu do Amanhã”.
- Se gostei do “Museu do Amanhã”?
- De alguns tópicos sim, de outros não.
- “First of all” gostei do conteúdo ideológico e científico da exposição permanente, que se eu entendi bem, nos diz algo assim:
- “O futuro é hoje e nós todos, habitantes do planeta Terra, estamos literalmente fo*;¨%@!
- Gostei do projeto arquitetônico do edifício do museu, de autoria do espanhol Santiago Calatrava, que lembra-me um navio.
- Se me lembrasse de um navio-à-vela, que é o objeto mais charmoso que a mão do homem já produziu, seria perfeito, mas infelizmente não é o caso, pois lembrou-me um navio a motor, com o perdão da feia e suja palavra motor*.
- Não gostei do fato de 99% das instalações visíveis nas salas de exposição serem absolutamente estáticas, com exceção daquele* hipnotizante tecido diáfano, translúcido e esvoaçante que deliciou-me a vista e do qual fiz várias fotos.
- Do que é que estamos falando?
- Da obra-prima* do museu, de autoria de Daniel Wurtzel que representa os fluíres* do nosso planeta Terra, que deveria chamar-se ÁGUA: movimento das placas tectônicas, das marés, dos ventos e da luz.
- Mas se tudo no universo se move full-time*, porque uma exposição que fala do cosmos, de galáxias, estrelas, planetas e do meio ambiente terráqueo deveria ser predominantemente estática?
- Pra mim que sou, e sempre fui apaixonado pelos aéreos e dinâmicos móbiles, isso significa falta de ousadia.
- Eu, se gozasse de toda liberdade do mundo, instalaria agora mesmo duas versões do móbile dos meus sonhos nas duas pontas-cabeças do edifício do museu.
- Gostei do imenso espelho d’água que enfeita a parte norte do museu, mas não gostei do fato dele ser tão raso e estar com o fundo sujo...
- Adorei o módulo da exposição intitulado “Poeta Voador” em homenagem a Santos Dumont e com certeza voltarei lá pra “fazer a festa”, se é que entendem o que digo.
- Entendem?
- Se alguém de fato entendeu o que eu quis dizer com "fazer a festa" no parágrafo acima, ganha um pedaço de bolo, sem açúcar, sem glutamato de monossódico, sem glúten, sem sódio, sem corantes, sem nada que faça mal à saúde.
- Odiei o cheiro de esgoto que a baía de Guanabara exala o tempo todo, comprometendo o prazer de se passear pelo longo calçadão que circunscreve o prédio do museu.
- Não gostei da compleição física das pessoas que visitavam o museu.
- A maioria absoluta era de obesos ou magricelos, todos amorfos, nervosos e angustiados.
- Gente de saúde precária, que não pratica esportes e alimenta-se da pior forma possível.
- Gente que nunca teve notícia do ideal olímpico "mens sana in corpore sano".
- Gente que sobre-vive num meio ambiente altamente corrompido e contaminado.
- Mas o que mais me decepcionou foi a falta de visão interativa e sinérgica sobre os 32 fatores* que comprometem o meio ambiente.
- A maioria deles são analisados em separado, como sempre, o que é lamentável.
- Tomei nota de vários outras observações importantes, mas como o autor não deve dizer tudo que pensa, encerro meu excêntrico discurso por aqui mesmo.
- Qual minha nota final para o carioca Museu do Amanhã?
- De zero a dez, 5,5.
- Ou seja, passou, mas passou raspando.
Fernando Costa
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