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Atlântico Norte – proximidades do Equador - 2013 - Foto de Fernando Costa
- Os tons esverdeados (apesar de bem mais claros e misturados com azul) da foto realizada durante o inverno de 2012, na França (vide o post anterior desta mesma série), lembraram-me desta
outra fotografia feita em pleno oceano Atlântico, durante a travessia França-Caribe, a bordo do catamarã canadense "Ocean Sun", em companhia de "Grosse Gamelle", "Robin des MERs" e "Melonauta" .
- Só não me perguntem do que se trata que não sei.
- E confesso-lhes que gosto muito mais desta foto que da anterior.
- Porque?
- Porque nesta ignoro o referente e na outra sei tudo sobre ele.
- Sinceramente, depois de muito ter estudado uma "porção de matérias" e de ter aprendido "alguma coisinha" sobre este mundo de Deus e do diabo idem, atualmente gosto mais de ignorar, que de saber.
- Porque?
- Porque saber pesa e ignorar encanta.
- A foto anterior pesa dez vezes mais que esta.
- Concordam?
- Querem que lhes prove, porque saber pesa e ignorar encanta?
- Pode ser através de um exemplo?
- Dou-lhes um exemplo.
- Que graça teria assistir ao por do sol, se nós soubéssemos tudo sobre as estrelas?
- Concordam então que é nossa ignorância sobre as estrelas, que torna o por do sol tão mágico, tão misterioso e encantador?
- Aposto que para um astrônomo, doutor honoris causa em estrelas, o por do sol deve ser vazio de poesia e encanto.
- A única coisa que eu gostaria mesmo de saber, é o conceito de navegação marítima, que impedir-me-á de ir pras pedras a bordo do meu futuro veleiro, num futuro próximo e vocês?
- Pensando bem, o que nos impede normalmente de ir pras pedras, como infelizmente acaba de acontecer com o velejador solitário suíço Yvan Bourgnon é despertarmos quinze minutos antes de irmos pras pedras.
Fernando Costa
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