Havia um denso nevoeiro ao final do pequeno túnel que conduz à beira da cratera do vulcão de Faial - foto de Fernando Costa
- Boa tarde amigas e amigos deste oceânico blog!
- Ontem, por volta das 19 horas, após duas tentativas frustados em dias anteriores, cheguei enfim onde queria: ao topo do vulcão central da ilha de Faial.
- Sim esse mesmo, que tem uma cratera de 2.000 metros de diâmetro, 8.000 metros de perímetro e 400 metros de profundidade.
- Subi a pé empurrando minha bicicleta nova e desci lá de cima, que nem um foguete, até chegar à
"minha casa", em Conceição, sem dar uma única pedalada.
- Sete horas pra subir em passo de tartaruga e 50 minutos pra descer "a mil por hora", deslizando ao longo de um louco tobogã de 20 quilômetros.
- Maravilha!
- Se vi as outras ilhas lá de cima?
- Não, nenhuma!
- Se vi a imensa cratera do vulcão, que os portugueses chamam de caldeira?
- Nada.
- Porque?
- Tava rolando o maior nevoeiro lá em cima, amigos.
- E além do nevoeiro chuva, ventos fortes, que quase me derrubaram várias vezes da bicicleta e frio, muito frio.
- Mesmo assim esse foi o segundo passeio de bicicleta mais emocionante da minha vida.
- Não me perguntem pelo primeiro, que é segredo.
- Bem, agora, pra eu ser completamente feliz, só me falta circunavegar a ilha de Faial à vela, dormir ao menos uma noite, com meu novo veleiro (veleiro que ainda não possuo e que com certeza não será novo, a menos que...) ancorado à sua "sombra", degustar um peixe pescado por mim, próximo à ilha, mergulhar em apnéia pra contemplar as belezas subaquáticas da ilha e fotografar uma bela gata nascida na ilha. :)
- E vocês, gostam de fazer o quê, quando navegam até uma nova ilha?
Fernando Costa
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