Manobra confusa, perigosa, deselegante - de bordo do providencial “Cisne Branco” 47

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- Aprendi mais uma como o providencial “Cisne Branco”, amigos.

- Aprendi que devo embarcar minha bagagem por bombordo à meia-nau e a mim mesmo por boreste, igualmente a meia-nau, pra ficar a meio passo da entrada da cabine.

- Dá só um bocadinho mais de trabalho, mas o resultado é
melhor, muito melhor.

- E no final das contas rola uma economia de tempo, sem falar no acréscimo de segurança e aumento da elegância.

- Antes eu embarcava minha bagagem por bombordo e queria eu também embarcar por bombordo.

- Imaginaram a cena?

- Manobra confusa, perigosa, deselegante.

- Alimentação é crucial e elegância fundamental.

- Concordam?

- Escrevi o texto acima há um mês atrás. 

- De lá pra cá inventei um novo modo de embarcar minha bagagem por boreste e logo a seguir embarcar eu mesmo pelo mesmo bordo.

- Incrível como a bordo de um barco à vela, a gente descobre sempre uma maneira melhor de realizar qualquer operação.


- Fico tão feliz com isso. Inventar uma maneira nova e melhor de fazer qualquer coisa a bordo. :))

Fernando Costa