Ele começa: Ó gente, que a natura
Vizinha fez de meu paterno ninho,
Que destino tão grande ou que ventura
Vos trouxe a cometerdes tal caminho?
Não é sem causa, não, oculta e escura,
Vir do longínquo Tejo e ignoto Minho,
Por mares nunca doutro lenho arados,
A Reinos tão remotos e apartados.
CANTO SÉTIMO - ESTROFE 30
- Para o deleite daqueles que, como eu, adoram "Os Lusíadas"...
- Quantos no mundo inteiro, cinco, dez, cem?
- Trezentos?
- Tudo isso, gente?
- Não entendo porque essa dificuldade que
muitos encontram em gostar desse longo e saboroso poema.
- Mas como eu dizia, para o deleite daqueles, que como eu adoram "Os Lusíadas", do grande Luís de Camões, aqui vai mais uma das minhas estrofes prediletas.
- Quem desejar ler o poema inteiro, nos seus dez cantos e mais, muito mais, de mil estrofes, o texto completo encontra-se na providencial WIKISOURCE, com leitura e download grátis.
- Acho que já sei porque tantos não gostam, ou pensam que não gostam de "Os Lusíadas".
- Porque ele é longo.
- Sim, sim, "Os Lusíadas" é um poema tão longo como a costa brasileira.
- Mas como a costa brasileira, também é belo.
- Belo, erótico, engraçado, emocionante e cheio de surpresas agradáveis.
- Será que com este post consegui tirar ao menos um brasileiro de diante da tela da maldita TV.
- Tava assistindo o que amigo leitor, desculpe perguntar, telenovela?
- Sabia!
- Ópio do povo brasileiro há mais de 50 anos.
- Que horror!
Fernando Costa
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seus comentários, críticas ou elogios farão meu blog evoluir. Obrigado por participar.