EM BRASILEIRO
- Difícil ser feliz neste planeta amigas e amigos!
- Dentre milhões, havia um único barco a motor no mundo de que eu gostava.
Era o mais belo.
O mais veloz.
O mais elegante.
O que lutava pela causa mais justa.
O que tinha realizado a mais admirável das performances.
Talvez o único ecologicamente correto.
- Pois foi justamente esse que os macróbios humanos afundaram faz
um ano e 25 dias atrás.
- Lembram-se do acidente fatal que vitimou o incomparável "Ady Gil"?
- Lamentável!
- Tinha uma imensa admiração por esse ousado e belo barco
(apesar dele não ser um veleiro).
- Depois que ele juntou-se ao Sea Shepherd minha admiração
transormou-se em adoração.
- Já viram homem chorar?
- Vontade de chorar, aqui, depois de ter re-visto esse triste vídeo.
- Nossa vida pequenina de humanos é toda cheia de surpresas inesperadas, não amigos?
- Quem diria, que eu, Fernando Costa, o canoeiro-solitário-da-Costa-do-Sol, que abomina barcos-e-navios-a-motor um dia choraria a morte de um barco-a-motor.
- Bem, já que cheguei a este ponto extremo e jamais sonhado, quero encarecer a "pessoa" de outros dois barcos a motor: O "Katrina" da Guarda Marítima, mais o "Thanaleon", ambos aqui de Cabo Frio.
- Porquê?
- Porque foram eles e suas tripulações que me salvaram das águas, nas duas únicas vezes em que a Estrela virou comigo, em mais de cinco anos de atividade.
- Barcos-à-vela, é normal que virem de cumbuca pra cima de vez em quando, viu gente?
- Principalmente se forem instáveis e com muita vela em cima, como é o caso da minha indômita Estrela d'Alva.
- Ah, lembrei-me de um outro barco-a-motor, que recolheu-me das águas no meio da garganta de pedra do canal de Itajuru, após um certo incidente que não desejo ainda comentar. Mas esse, infelizmente não me lembro do nome dele... Mas gostaria que alguém se lembrasse por mim. De qualquer forma eu o enalteço também.
- Ah, lembrei-me de um outro barco-a-motor, uma pequena traineira de pesca, que rebocou a Estrela numa noite de ressaca, da ponta SE da ilha dos Papagaios até o Canal de Itajuru. "Josemar" o nome dele.
- Ah, lembrei-me de um pequeno barco de pesca, "Farol do Atlântico" que rebocou a Estrela durante um pequeno furacão de SW, que assolou Arraial do Cabo em 2008.
Espero não ter esquecido nenhum. Bons ventos e MAR tranquila a todos!
Fernando Costa
EM INGLÊS
Ady Gil
MY Ady Gil (formerly Earthrace) was a 78-foot (24 m), wave-piercing trimaran, which was originally created as part of a project to break the world record for circumnavigating the globe in a powerboat. The vessel was powered by biodiesel fuel, but was also capable of running on regular diesel fuel. It used other eco-friendly materials, such as vegetable oil lubricants, hemp composites, and non-toxic anti-fouling, and had features such as bilge water filters.
The first attempt at the global circumnavigation record in 2007 was ill-fated. The boat several times encountered mechanical problems, and collided with a Guatemalan fishing boat, killing one of the other boat's crew. While the crew of the Earthrace was later absolved of any responsibility, the delay forced the restart of the record attempt, while more mechanical issues later aborted it. In 2008, the second journey proved successful—though again, numerous technical problems had to be overcome before the record was achieved, with the vessel finally making the return to Sagunto, Spain after just under 61 days on June 27, 2008.
In late 2009, it was announced that the boat, now repainted black and named Ady Gil, would be participating in anti-whaling operations under the lead of the Sea Shepherd Conservation Society. During operations in the Southern Ocean, the vessel and the Japanese whaling support vessel MV Shōnan Maru 2 collided on January 6, 2010, resulting in loss of the Ady Gil's bow and one injured crew member. Each side blamed the other for causing the collision, and government agencies are investigating the incident. The crew of the Ady Gil were taken off and the salvage operation was abandoned. The vessel was reported as sinking on January 7, 2010. link-do-texto
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