EM BRASILEIRO
“Verdes mares bravios de minha terra natal,
onde canta a jandaia
onde canta a jandaia
nas frondes da carnaúba;
verdes mares, que brilhais
como líquida esmeralda
aos raios do sol nascente,
perlongando as alvas praias
ensombradas de coqueiros.
Serenai, verdes mares e alisai
docemente a vaga impetuosa,
para que o barco do aventureiro
manso resvale à flor das águas.
Onde vai a afouta jangada,
que deixa rápida
a costa cearense, aberta
ao fresco terral a grande vela?”
José de Alencar
Arranjo em estrofes, do capítulo inicial de Iracema, sem acréscimo ou diminuição
de uma vírgula, por Soares Feitosa
“para que o barco do aventureiro manso resvale à flor das águas.”
Bonito isso... É assim mesmo que um barco à vela faz... O grande José de Alencar tem toda razão. O barco à vela resvala manso à flor das águas... quando o vento sopra macio.
Vocês precisavam ver a “Estrela d’Alva” resvalando mansa à flor das águas do canal de Itajurú nesta última segunda-feira e envergando pela primeira vez uma bela e nova vela grande branca, full-batten, tri-radial e sem número, presentaço da Cognac Velas.
Muito obrigado amigo Arnaldo!
Extrato da newsletter n° 10/2008 de 15 de maio de 2008 - projeto "Estrela d'Alva"
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