Salve amigo leitor!
Alguns integrantes do ótimo grupo Altomar (vide meus favoritos) se interessaram por "Deep Water" (2006) e eu postei a mensagem abaixo a respeito. De repente lhe interessa. Se você gosta de aventuras marítimas dramáticas, que acabam em morte trágica, a estória do infortunado Don Crowhurst é uma das mais teatrais que conheço. Leia!
Encontrei o ótimo "Deep Water" (2006) - pronto pra baixar aqui. É só abrir uma conta grátis.
http://www.watch-movies.net.in/link/deep-water-2006/
E encontrei as legendas em português de Portugal aqui
Adoraria ler o maior número de comentários possível, sobre esse importante documentário, feitos de preferência pelos assíduos participantes do Altomar.
Cada detalhe desse filme me interessa.
Nunca pude imaginar que existissem tão boas e detalhadas imagens de arquivo, tanto fotografias, quanto imagens em movimento sobre o infeliz Donald Crowhurst, que de vilão transforma-se em estrela do filme, despertando mais curiosidade que o grande Moitessier e relegando o vencedor da regata, Robin Knox-Johnston ao terceiro plano.
Tem um detalhe que muda tudo, e que eu ignorava. Eu pensava que o Crowhurst era apenas um espertalhão que planejou se dar bem às custas da primeira regata de volta ao mundo, em solitário e sem escala. Na verdade ele entrou numa tremenda sinuca-de-bico. Se ficasse o bicho comia, se corresse o bicho pegava. Optou pela mentira. Mas a mentira, todos sabem, tem pernas curtas, no dizer da minha avó Balbina. O bicho acabou mordendo Crowhurst na cabeça. No cérebro. Na mente, se é que me entendem. Mas antes de pular n'água fria e salgada com o crônometro e o sextante amarrados ao pescoço, redigiu o mais louco diário de bordo que se tem notícia. Na verdade redigiu dos diários de bordo, um fantasioso e outro verdadeiro. O fantasioso é também ufanista e o verdadeiro altamente deprimente.
Tem um detalhe que muda tudo, e que eu ignorava. Eu pensava que o Crowhurst era apenas um espertalhão que planejou se dar bem às custas da primeira regata de volta ao mundo, em solitário e sem escala. Na verdade ele entrou numa tremenda sinuca-de-bico. Se ficasse o bicho comia, se corresse o bicho pegava. Optou pela mentira. Mas a mentira, todos sabem, tem pernas curtas, no dizer da minha avó Balbina. O bicho acabou mordendo Crowhurst na cabeça. No cérebro. Na mente, se é que me entendem. Mas antes de pular n'água fria e salgada com o crônometro e o sextante amarrados ao pescoço, redigiu o mais louco diário de bordo que se tem notícia. Na verdade redigiu dos diários de bordo, um fantasioso e outro verdadeiro. O fantasioso é também ufanista e o verdadeiro altamente deprimente.
Bons ventos amigos e que vocês jamais revivam em pleno oceano, o terrível teatro de Donald Crowhurst! Fico me perguntando...
Será que alguém sofreu tortura pior e mais longa que a dele?
Mais longa sim, porque uma noite de tempestade na MAR dura uma eternidade. Concordam? E quantas tempestades o pobre Crowhurst amargou sozinho em alta MAR antes de morrer, ele que era apenas um marinheiro de fds? Só Netuna sabe! Netuna sabe de tudo mas não conta nada. Netuna é o contrário dos meus detratores, esses sabem de nada, mas contam tudo.
Fernando Costa
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