Os navegantes franceses, amigos, chamam "Le Cours de Glénans", um tijolaço de 1302 páginas, que eu tive o prazer de ler de ponta a ponta, de "Bíblia da Vela Francesa." Decidi copiar alguns extratos desse precioso compêndio sobre navegação à vela e traduzí-los livremente pra vocês. Espero que lhes seja útil.
NAVEGANDO NUM CANAL
“Não se esqueça que quando se navega num canal, as regras para evitar abalroamento mudam, que os barcos grandes e pequenos, à vela ou a motor devem circular à direita e que os pequenos não devem incomodar os grandes.
Meu comentário: Lembro-me do tempo em que não podia nem pensar em velejar no canal de Itajurú. Hoje velejo até no canal das Ostras se for preciso. Mas o problema... O grande problema é o mesmo de sempre. Os lancheiros que não tem a mínima idéia de como funciona um barco à vela e quase nunca respeitam o limite máximo de velocidade. Já disse e repito, lancheiros deveriam ser obrigados a fazer ao menos um curso de vela por ano, pra receber aula de sutileza, com os bons velejadores.
TEXTO ORIGINAL EM FRANCES
“N’oubliez pas que lorsque on aborde um chenal, les règles de barre et de route changent, que tous les bateaux, grands et petits, à la voile comme au moteur, doivent circuler à droite et que les petits ne doivent pas gêner les gros.”
E aí? Gostou da dica amigo velejador? Esta aqui pode simplesmente salvar sua vida. Não se esqueça de acender uma vela pela salvação da minha alma e outra pela salvação da alma da "Estrela d'Alva", viu? Porque essas rugas de espanto na testa? Achou estranho meu pedido? Você só pode ser iniciante. Nunca ouviu falar que veleiros são pessoas e tem alma?
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