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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Rio Doce - Histórias de uma Tragédia



- Em função de uma saudável discussão que tive ontem à noite com meu amigo ER*, decidi sortear hoje de manhã um termo da "minha* equação do verdadeiro apocalipse" pra comentar com vocês amigos leitores.

- Qual?

- O número 9 -  poluição tóxica.

- Vamos ver o que encontramos de novo a respeito desse trágico termo na internet?


- Pronto!

- Encontrei um documentário chamado "Rio Doce, Histórias de uma Tragédia" em fase de produção, com o qual precisamos cooperar.

- Leiam as duas matérias abaixo e saibam mais a respeito ou acessem o site oficial do filme.

http://www.riodocedoc.com/

Fernando Costa

"Rio Doce, Histórias de uma Tragédia"

No dia 5 de novembro de 2015, o Brasil assistiu pela televisão enquanto 60 milhões de metros cúbicos de lama desciam pelos vales da cidade histórica de Mariana, em Minas Gerais, destruindo centenas de casa, tirando 17 vidas, deixando centenas de desabrigados. A lama vinha de uma barragem de rejeitos de minério de ferro da mineradora Samarco, que rompeu. 

O desastre continuou quando esta lama chegou ao Rio Doce, percorrendo 550 quilômetros até encontrar o mar, em Regência, no Espirito Santo. Em seu caminho, ficaram histórias de pessoas que possuíam uma relação íntima com o rio, mas que haviam perdido tudo isso com a chegada dos rejeitos tóxicos.


O longa documentário ‘Rio Doce, histórias de uma tragédia’ mostra, através do ponto de vista das vítimas, como o desastre causou uma série de tragédias rio abaixo, desde a destruição e morte próximo ao epicentro até as questões sociais, econômicas e ambientais que levarão anos para ser equacionadas e podem ser sentidas em locais tão distantes quanto o arquipélago de Abrolhos, a mais de 200 quilômetros de distância. O filme terá cerca de 1h30' e está previsto para estrear em novembro, com exibições públicas em Mariana e Regência, marcando um ano da... LINK

Poluição do Rio Doce: Vale do Aço sofre com descaso da Samarco

Após nove meses do crime em Mariana, cidades atingidas pela Samarco no Vale do Aço mineiro estão sofrendo com a contaminação do Rio Doce. Em algumas cidades a população está consumindo a água com metais pesados. As denúncias não cessam. São várias as doenças de pele que surgem nas pessoas em contato com a água e animais que estão morrendo por estarem consumindo o recurso hídrico. A denúncia foi feita pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).

Trabalhador retira areia do rio DoceTrabalhador retira areia do rio Doce
Atingidos do distrito de Cachoeira Escura, na cidade de Belo Oriente (MG), continuam dragando a água do Rio Doce para retirar areia, sem nenhuma instrução da empresa ou equipamentos de proteção. Como se não bastasse, pedreiros de cidades vizinhas, que usam dessa areia para trabalho, apresentam manchas e feridas na pele.

Na cidade de Naque (MG), muitos pescadores não foram sequer reconhecidos como atingidos pela Samarco. A empresa proibiu a pesca no rio Santo Antônio, afluente do Rio Doce, e não apresentou medidas paliativas para os atingidos. A proibição seria para a recuperação do rio contaminado com a lama tóxica. Alergias, coceiras e dores estomacais são comuns depois do contato com a água do Rio Doce

Na zona rural de Naque, animais morreram ou ficaram doentes depois de beberem a água do rio. Antes do Rio Doce ficar impróprio para consumo, criações de porcos, gado e galinhas se alimentavam soltos. Hoje, ficam presos e o gasto com compra de ração aumentou. Os pequenos produtores andam quilômetros para buscar água em um brejo para dar aos animais. 


“Não estão nos deixando pescar, não nos dão o cartão com o salário. Nossos animais já estão passando fome, daqui uns dias somos nós”, disse Murilo Silva, atingido que até hoje não recebeu nenhuma “visita” da... LINK

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