- Boa noite amigas e amigos leitores deste oceânico serial-blog, dedicado à* divina* MAR, ao inteligente BARCO À VELA e ao sagrado MEIO AMBIENTE.
- Como vocês já devem ter percebido, sobrevivi a mais uma travessia MARítima.
- Desta feita velejei entre Recife de Pernambuco e Salvador da Bahia a bordo de um
pequenino Brasília 27 verde e amarelo, em companhia do filosófico "General Grego Epaminondas" e de seu fiel escudeiro, o "Melhor Marujo do Mundo", em homenagem ao qual escrevi a seguinte paródia.
"Tal de Zélio veio lá de Olinda
Com fama de velejador
Tal de Zélio embarcou no "Miroca"
Içou vela e amarelou
Oi veleja ô Zélio
Sei não sinhô
Oi veleja ô Zélio
Sou professor!"
- Ha ha ha ha ha ha ha!
- Como foi a travessia?
- Correu tudo bem, exceto por três momentos tensos.
- Logo após a partida o veleiro começou a fazer água e fomos obrigados a demandar o porto de Recife em emergência, nós que levantamos âncora de Olinda.
- A causa do problema era mais banal do que pareceu-nos a princípio e graças à pronta interferência de mestre Aldo Alfino, o mais eclético dos mecânicos, o primeiro e único mecânico-dublê-de-bailarino que conheço, pudemos içar vela no dia seguinte com rumo sul.
- Na madrugada do terceiro dia de viagem, quase fomos atropelados por um enorme, gigantesco, colossal navio mercante, que tirou tinta do costado de bombordo da nossa "casquinha-de-noz".
- Todo veleiro de menos de 100 pés, não passa de uma casquinha-de-noz navegando em plena MAR*.
- Quem estava com a cana-do-leme na mão, no momento do incidente?
- Bem... eu não era.
- O "Melhor Marujo do Mundo" também não.
- O filosófico "General Grego Epaminondas" também não.
- Sobrou pra quem?
- Pro "Seu Francisco", coitado, sem o qual nossa viagem teria sido bastante árdua.
- Com Salvador já no visual, mergulhamos numa perversa nuvem de chuva, que fez o "Miroca" pular mais que pipoca na panela quente.
- Felizmente o "Melhor Marujo do Mundo" manteve, como sempre, a calma, avistando todas as 13 boias que balizam a entrada da baía de Todos Santos.
- Ha ha ha ha ha ha!
- Não fosse isso, estaríamos agora espetados nas pedras que circundam o farol do Santo Antônio ou atolados no banco de mesmo nome.
- Contarei futuramente essa aventura pra vocês, com muito mais detalhes e ilustrada com 30 fotos de minha autoria.
- Por hora desejo-lhes Feliz Natal.
Fernando Costa
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