- Faz tempo, bastante tempo que aconteceu isso que vou narrar-lhes, amigas e amigos leitores.
- Mas dirigindo certa vez por uma estrada mal iluminada da Barra da Tijuca, atropelei um "cão invisível".
- Entenda-se que um cão que não pude ver, atravessou
"a mil por hora" a estrada que eu percorria de noite e foi atingido por alguma parte sólida do meu carro.
- Provavelmente morreu...
- Não foi possível parar o veículo para tentar socorrê-lo...
- Lembro-me que ficamos traumatizados com este atropelamento involuntário eu, mais minha namorada, que ia sentada ao meu lado.
- Lembrei-me desse desagradável evento, após ter lido um grande número de matérias sobre o atentado realizado na cidade de Nice, no sul da França, há dois dias atrás, 14 de julho de 2016.
- Como é possível que um homem feito de carne e osso com eu próprio, tenha tido coragem* mais a enorme maldade de atropelar voluntariamente dezenas de pessoas com seu caminhão pesando 19 toneladas, conduzido a 90 Km/h?
- Se o latido de dor de um cão atropelado (e provavelmente morto), mais o baque do seu corpo contra a lataria do carro, abalou-me tanto, como é possível que uma pessoa por mais criminosa que seja, tenha energia física e mental para percutir, esmagar, estraçalhar, dilacerar, arrebentar os corpos de tantas pessoas de uma só feita?
- Esta é questão que me faço e que lhes faço, amigos leitores.
- Seja qual for a resposta, envio através desse post minhas condolências às famílias das vítimas desse atentado terrorista violento e sui-generis.
- A título de encerramento gostaria de repetir-lhes meu refrão favorito, quando o assunto é conflito.
- "A melhor guerra é pior que a pior paz".
- Também creio que é chegado o tempo de todos nós seres humanos, habitantes do planeta Terra, pararmos de empregar nosso tempo e recursos em combates fratricidas* e nos dedicarmos exclusivamente a tentar salvar nosso meio ambiente, nosso lar-comum das trágicas mudanças climáticas, fruto do aquecimento global, que é por sua vez consequência da poluição, pela qual todos nós somos responsáveis.
- Basta de guerras intestinas* meus irmãos!
- Chega de guerras, conflitos, combates, lutas fratricidas e atentados sobre a Terra!
- Sim, porque pertencemos todas a mesma raça humana, todas nossas guerras são fratricidas*.
- Lutemos lado a lado, ombro a ombro por uma causa comum, a salvação de todas as formas de vida, de todas as espécies que nossa gentil e fértil mãe comum, a Terra, que deveria chamar-se Água deu à luz.
Fernando Costa
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