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sábado, 23 de abril de 2016

Atol das Rocas - 30 memórias sobre a mais difícil, pra não dizer impossível, das minhas travessias OCEÂNICAS






- Já não me lembro se contei pra vocês, mas navegamos até umas 50 milhas ao norte do Atol das Rocas.

- Mas aí o clima tipicamente equatorial começou a agulhar-nos feio.

- Temperaturas altíssimas tanto durante o dia como à noite.

- Umidade colossal.

- Nuvens de chuva caprichosas disparando
ventos traiçoeiros em rajadas.

- Súbitas calmarias.

- Raios, trovões, baixa visibilidade... o diabo!

- Foi por aí que SHV* tomou a brilhante decisão de mudar de rumo.

- Em vez do radical rumo norte, que nos levaria diretamente à ilha de Santa Maria nos lusitanos Açores, adotamos o bem mais sensato rumo oeste, tendo a Guiana Francesa pela proa e a costa norte do Brasil como companheira à bombordo.

- Agimos por princípio de precaução, do qual nós brasileiros nunca fomos muito amigos, o que é de se lamentar. 

- Se dependesse só de mim, adivinham o que eu faria?

- Em vez de rumar logo para oeste, governaria primeiro pra leste até chegar ao brasileiro Atol das Rocas e só depois cambaria rumo à Guiana Francesa.

- Desde quando eu perco a chance de conquistar* mais uma das minhas queridas ilhas?

Fernando Costa

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