Ontem à noite estava eu todo alegre, cozinhando e blogando ao mesmo tempo, após ter tomado um bom banho frio, no convés de proa do Cisne, quando de repente passou um lancheiro a mil por hora pelo canal de Itajuru.
O “Cisne Branco” começou a balançar doidamente e eu no auge do desespero não sabia se segurava as duas panelas fumegantes ou o meu notebook brand new.
Consegui impedir que as
panelas virassem. Consegui impedir que meu PC se espatifasse, mas minha bela caneca vermelha de porcelana, presente da minha querida MM, resvalou, caiu no chão e partiu a asa em três pedaços.Lancheiros do meu Brasil vão pra #@%*&%.
Vocês me devem a asa única da minha caneca de estimação mais a perna direita do maior velejador brasileiro de todos os tempos.
As autoridades competentes obrigaram os arrais amadores a realizarem dez horas de embarque em lanchas, pra ter direito à famosa carteirinha. Agora só falta obrigarem os lancheiros a realizerem 100 (cem) horas de embarque em veleiros velejando em mar aberto com tudo em cima, por ano, pra não terem suas carteirinhas cassadas. É o único jeito que me ocorreu pra tornar os lancheiros menos... menos... menos es... Ia escrendo um palavrão.
Fernando Costa
Desta vez vou me abster...
ResponderExcluirFui pouco sutil desta vez, não amigo Rico? Desculpe-me, mas os lancheiros não entendem mensagens sutis e transformam a simpática Moringuinha, onde o providencial "Cisne Branco" está ancorado, num inferno, todos os fim de semana e feriados... Numa palavra, insuportável! Pior que alto mar debaixo de tempestade. Numa tempestade você está com seu veleiro todo preparado pra mau tempo... Numa enseada tranquila de repente invadida por um tsunami o resultado é desastroso. Perdi a paciência. Desculpe-me.
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