Para as amigas e amigos leitores que gostam de se divertir preparando uma receita inédita, aqui vai mais uma do primeiro menu do "Restaurante Cisne Branco". Leiam, se desejarem, um texto introdutório a esta série aqui.
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CALDO VERDE
Tempo de preparo - 30min
Rendimento - 5 porçõesingredientes
2 batatas médias
1 tablete de caldo de galinha1 colher (sopa) de óleo
1 colher ( sopa ) rasa de sal ou a gosto
5 xícaras (chá) de
água
1 xícara (chá) de couve manteiga cortada em tiras
1 lingüiça calabresa defumada cortada em rodelas
modo de fazer
Na panela de pressão, coloque a batata, caldo de galinha, óleo, água e sal
Cozinhe por cerca de 10 minutos, começar a contar o tempo depois que a panela começar a
chiar, até a batata desmanchar
Em seguida, bata tudo no liquidificador
Acrescente as rodelas de calabresa e ferva
Desligue o fogo e adicione a... continua aqui
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Como já disse, após passar uns dois meses a bordo do providencial “Cisne Branco”, alimentando-me de forma improvisada e às vezes caótica, consegui me organizar e criei enfim um cardápio fixo-móvel com doze pratos que já comecei a partilhar com vocês, prezados leitores. Porque chamei meu cardápio de “fixo-móvel”? Porque de doze em doze dias trocarei um prato antigo por um novo, escolhido por sorteio ou por uma razão especial. O nosso prato de hoje é o famoso “Caldo Verde”.
- Alguém gosta de “Caldo Verde” aí?
- Sim?
- Então tomem nota. Mas...
Não se esqueçam que tem um monstro solto nas ruas...
– Qual? - A OBESIDADE, que já garfou mais da metade da população brasileira. Comida foi feita pra alimentar e não pra transformar seres humanos em desajeitados bonecos inflados de gordura. Preparem seu “Caldo Verde”, comam com moderação, depois corram pra balança e se estiverem acima do seu peso ideal, 200 gramas que seja, façam uma caminhada ao longo da linda praia do Foguete ou nadem 300 metros na praia do Forte ou velejem as dez milhas, ida/volta que separam Cabo Frio de Arraial do Cabo.
Curiosidade, eu que, ao contrário de todas as mulheres do mundo, gosto de seguir religiosamente a receita, fiz algumas mudanças meste suculento “Caldo Verde”.
- Quais?
- Acrescentei três rodelinhas de pimenta “dedo de moça” pra ele ficar picante.
- Amassei as batatas com um garfo, em vez de passá-las no liquidificador.
– Porque?
– Porque não tenho liquidificador a bordo do “Cisne Branco” e se tivesse de nada adiantaria, porque também não disponho de energia elétrica.
- Retirei a pele da linguiça. Melhor teria sido limar a linguiça calabresa deste prato. Sabem o que é uma linguiça no sentido figurado, amigos? Um soco na boca do estômago. Já perceberam com que imensa dificuldade seu sistema digestivo processa um pedaço de linguiça? Da próxima vez prepararei um “Caldo Verde” sem linguiça defumada ou então com apenas três rodelinhas de linguiça e já será muito. Sei lá o que é que os fabricantes enfiam dentro da camisinha plástica da linguiça, que nos vendem sorridentes, como se fosse o melhor alimento do mundo. Vocês sabem? Alguém sabe? Boa coisa não deve ser... Se fosse a gente não teria pesadelos à noite, após comer linguiça. Mas falemos de assuntos agradáveis. Pra mim o momento mais emocionante da degustação do “Caldo Verde” é mastigar o talo crocante da folha de couve manteiga. Delícia, diria nosso amigo Zeca.
Fernando Costa
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