O NAVIO NEGREIRO
Bem feliz quem ali pode nest'hora
Sentir deste painel a majestade!
Sentir deste painel a majestade!
Embaixo - o mar em cima - o firmamento...
E no mar e no céu - a imensidade!
Oh! que doce harmonia traz-me a brisa!
Que música suave ao longe soa!
Meu Deus! como é sublime um canto ardente
Pelas vagas sem fim boiando à toa!
Homens do mar! ó rudes marinheiros,
Tostados pelo sol dos quatro mundos!
Crianças que a procela acalentara
No berço destes pélagos profundos!
Esperai! esperai! deixai que eu beba
Esta selvagem, livre poesia
Orquestra - é o mar, que ruge pela proa,
E o vento, que nas cordas assobia...
Castro Alves
Desconheço poema que diga melhor da divina MAR, do caprichoso vento e dos marinheiros do que este. E você amiga leitora? Concorda comigo? Quer ler o poema inteiro antes de opinar? Fácil! Só clicar aqui.
Extrato da newsletter n° 14/2008 de 10 de julho de 2008 – projeto “Estrela d’Alva”
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