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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Francis Chichester - velejador solitário



  
Já falamos do que conversava com
 uma tripulação imaginária,
pra enganar a solidão.

Joshua Slocum



Já falamos daquele que construiu um veleiro batizado com seu
próprio nome.

Alain Gerbault


Já falamos do que quase amputou o próprio braço, gangrenado, no meio do oceano.

Vito Dumas




Já falamos do que remou quatro dias e quatro noites, sem parar, sem beber água, nem comer, a bordo de um pequenino “doris” de pesca.

Howard Blackburn

Já falamos do que sonhava com as ilhas que faltavam às suas cartas obsoletas.

Fred Rebell

 


Já falamos duas vezes daquele que
foi salvo do terceiro naufrágio por um cardume de golfinhos.

Bernard Moitessier



Já falamos do que recusou um convite do presidente da república pra almoçar e só gostava de velejar com tudo em cima.

Eric Tabarly


 
  
 Já falamos daquele que velejava sozinho um navio de quatro mastros e 72 metros de comprimento, chamado “Club Méditerranée”.
Alain Colas


Já falamos do que venceu duas BOC Challenge, inventou a "Vendée Globe" e foi recentemente condenado à prisão por sonegação fiscal.

Philippe Jeantot


 

Já falamos daquele que blefou durante a primeira regata de volta ao mundo em solitário e acabou se suicidando.

 Donald Crowhurst


Já falamos daquele que atravessou o Atlântico Norte, a bordo de uma canoa aberta à vela.

Alfred Johnson



link da imagem

Vamos falar agora daquele que aprendeu a velejar em idade já madura e no entanto realizou façanhas incríveis...
Francis Chichester foi piloto de avião antes de ser marujo solitário.
Francis Chichester venceu a primeira Transat inglesa em solitário ( 1960 ), chegou em segundo numa outra ( 1964 ) e realizou uma volta ao mundo em tempo record ( 1966-67 ), igualmente em solitário e com apenas uma escala em Sydney.
Francis Chichester, realizou sua memorável volta ao mundo, em solitário, a bordo do veleiro “Gipsy Moth IV”, nome de uma antigo avião, que pode ser visitado ao lado do lendário “Cutty Sark”, cujo tempo de circunavegação ele tentou, sem sucesso, bater.
Francis Chichester recebeu o título de Sir e a espada de Francis Drake. ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Francis_Drake ), das mãos da rainha da Inglaterra, Elysabeth II, pela sua memorável volta ao mundo em solitário e passando pelos três míticos cabos: Boa Esperança, Leewin e Horn.
Francis Chichester se tratou de um câncer do pulmão velejando. Nada mais terapêutico do que a alta MAR, dizia ele.
Francis Chichester foi celebrado na canção « Single handed sailor » do grupo “Dire Straits”.


« Single handed sailor »
Two in the morning dry-dock town
The river rolls in the night
Little gypsy moth she's all tied down
She quiver in the wind and the light
Yeah and a sailing ship is just held down in chains
From the lazy days of sail
She's just a lying there in silent pain
He lean on the tourist rail
A mother and her baby and the college of war
In the concrete graves
You never wanna fight against the river law
Nobody rules the waves
Yeah and on a night when the lazy wind is a-wailing
Around the Cutty Sark
The single handed sailor goes sailing
Sailing away in the dark
He's upon the bridge on the self same night
The mariner of dry dock land
Two in the morning but there's one green light
And a man on a barge of sand
She's gonna slip away below him
Away from the things he's done
But he just shouts 'hey man what you call this thing'
He could have said 'Pride of London'
On a night when the lazy wind is a-wailing
Around the Cutty Sark
Yeah the single handed sailor goes sailing
Sailing away in the dark

Boa pra velejar com vento calminho, não?

Extrato da newsletter n° 14/2008 de 10 de julho de 2008 – projeto “Estrela d’Alva”

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