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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

regata transararuama


Consegui, consegui enfim amigos, após várias tentativas infrutíferas um feito inédito. Estar com minha bagagem pronta para a próxima expedição, apenas dois dias após ter regressado da anterior. Voltei segunda-feira da quinta expedição de sete dias do corrente ano e quarta-feira já estava com tudo pronto pra partir pra dentro d’água novamente. E então? Esperando pelos aplausos, gritos de bravo, abraços, apertos de mão e se houver mulheres na platéia, beijos também. Silêncio? Ué silêncio... Alô, tem alguém aí?

Obs. – Estou com tudo pronto pra partir, mas não paro de melhorar minha canoa alada até o último minuto. Que isto de bem preparar um barco à vela pra navegar é uma tarefa infinita. A gente consegue 70, 80, 95% no máximo. 100% jamais, não é verdade?

Seja como for, penso que se para um alemão o planejamento é coisa natural, para um brasileiro é uma conquista maior, muito maior que a circunavegação da mais inaccessível das ilhas. ( Qual seria? Qual seria a mais inaccessível das ilhas? Adoraria montar antes de morrer a mais inaccessível de todas as ilhas do planeta Terra. Se isso me for possível. Mas qual seria esta ilha? Alguém faz idéia? )



A nossa especialidade de brasileiros é o corre-corre de última hora, não é verdade? Nosso primeiro vício é o improviso e nossa última virtude a antecipação. Nossa especialidade é a inauguração. Nosso calcanhar-de- Aquiles a manutenção. E é só por isso que o Brasil não vai pra frente. Aliás vai sim. Avança a tres nós no través, quando poderia disparar a trinta nós na orça. Mas deixemos isto de lado.


O lugar mais longe a que conseguimos chegar, eu e minha inseparável “Estrela d’Alva”, durante nossa última expedição de sete dias foi a Prainha, na entrada de Arraial do Cabo. Búzios? Com todas aquelas vagas gigantescas de NE, que assolaram a Costa do Sol durante a última semana, produzindo uma violenta ressaca? Nem pensar! Só para voces terem uma idéia. Vi um veleiro de 30 pés, voltar da garganta de pedra do canal de Itajurú. Esperamos que desta feita consigamos realizar o nosso intento, percorrendo as vinte milhas que separam Cabo Frio de Araruama. Pretendemos assistir de perto e talvez, se o vento não estiver muito fraco, nem forte demais, participar da famosa e longa regata “Transararuama” , dia 15 de março de 2008.

Partida:10/3/ 2008 Regresso: 17/3/2008 Destino: Araruama




Regata Transararuama



A 17ª Regata Transararuama 2008 acontece no dia 15 de março. As inscrições estão abertas a sócios e não sócios do Camping Clube do Brasil e podem ser feitas em qualquer Secretaria Regional do Clube, até o dia 13 de março ou até o momento da Convocação Geral nos locais de partida das classes correspondentes.

As inscrições estão limitadas a 100 embarcações. O custo é de R$ 25 por competidor, para as classes e categorias especificadas nas Instruções de Regata. Também serão admitidas outras classes ou categorias quando formarem entre si conjuntos de, no mínimo, três embarcações.



Lagoa de Araruama

A Lagoa de Araruama tem um grande corpo d'água com saída para o mar, na Região dos Lagos do Estado do Rio de Janeiro.
Banha vários municipios, incluindo: Araruama, Iguaba Grande, Saquarema, São Pedro D'Aldeia, Cabo Frio e Arraial do Cabo.
É separada do Oceano Atlântico por extensos cordões litorâneos, compondo a restinga de Massambaba.
Uma das melhores raias de vento do Brasil, sendo frequentemente associada a esportes náuticos, como windsurf e kitesurf.

http://pt.wikipedia .org/wiki/ Lagoa_de_ Araruama


Poluição da Lagoa de Araruama

O ecossistema da lagoa de Araruama vem passando por um aumento acelerado da poluição por nutrientes o que acarreta impactos gerais sobre sua estrutura ecológica, paisagística e as características balneares. Desde a explosão do crescimento de algas em 1999, ocorreu uma diminuição acentuada da transparência das águas devido a acumulação de seus detritos. O assoreamento com material nutritivo aliada as características físico-químicas naturais desta lagoa provocará um sério problema ambiental em todos os municípios desta região se não forem tomadas as medidas necessárias. O alto grau de eutrofização compromete seriamente a pesca, a extração de sal, do carbonato conchífero, e as atividades turísticas, todas importantes para a região. Os efluentes de estações de tratamento secundário, inclusive as lagoas de estabilização da concessionária de águas Pro-Lagos, aprovados pela FEEMA e orgãos oficiais, ao invés de conter a poluição, fazem disparar a eutrofização e o crescimento de macro e microalgas, acelerando ainda mais a impactação ambiental.



Artigo completo no site



http://www.ambiente brasil.com. br/

Fernando Costa

Newsletter n° 5 de 5 de março de 2008 - projeto Estrela d'Alva

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