- Querem saber onde eu gostaria de estar neste exato momento amigas e amigos leitores?
- Em Noumea, Nova Caledônia.
- Pra quê?
- Em Noumea, Nova Caledônia.
- Pra quê?
- Pra assistir a chegada da bela escuna "Fraternidade" de mestre Aleixo Belov, o primeiro brasileiro a dar uma volta ao planeta Terra em solitário a bordo de um veleiro."
- Leiam o trecho do diário de bordo dele que selecionei pra partilhar com vocês.
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"Chegamos no final da tarde do dia 8 de julho, depois de atravessar a grande barreira de corais e navegar por 15 milhas em águas interiores. Pelo rádio não conseguimos contato e ficamos ancorados até o amanhecer, para só então tentar uma vaga na marina. Fundear foi difícil, pois o porto era todo marcado com áreas restritas e estava superlotado de barcos. Encaixei-me num cantinho, mas quando o vento Oeste entrou de manhã, foi um tal de remanejar, que terminei tendo que lançar o ferro quatro vezes nas primeiras 24 horas. O Fraternidade com seus 21,50m de comprimento, lançando 60 m de corrente, quando girava, era o terror dos pequenos barquinhos. Só quando consegui uma vaga apertada na marina, que com um pouco de sorte consegui entrar sem arranhar ninguém, descontraí para descansar. Tem gente que pensa que navegar é só alegria. Aliás, isto só serve mesmo para quem gosta. Pensando bem, só faltam 2000 milhas para a Austrália, onde emplacaríamos meia volta ao mundo.
Em Noumea encontramos mais de 10 brasileiras casadas com franceses, que nos levaram para passear e organizamos uma bela feijoada a bordo, com..." LINK
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