A aventura máxima! - As 30 mais importantes circunavegações do planeta ÁGUA, à vela e em solitário
INTRODUÇÃO
Boa noite amigas e amigos leitores!
Ao longo desta nova série de 30 posts, apresentarei a vocês, que gostam de aventuras oceânicas, os mais ousados e competentes marujos-velejadores, que o mundo já viu.
Aqueles que ultrapassaram na realidade, o que os ficcionistas jamais
puderam imaginar.
Sim, porque qual aventura pode ser maior em complexidade e número de obstáculos a superar, que uma volta ao mundo em solitário, a bordo de uma barco à vela?
Nenhuma, concordam?
Como vocês bem sabem, dos 6.115 anos que nós, humanos, navegamos na MAR, há apenas 115 anos navegamos em solitário.
A primeira pessoa a realizar a AVENTURA MÁXIMA, foi o iluminado, o ousado, o cascudo, o criativo Joshua Slocum, que além de autor e ator desta histórica façanha, também construiu sozinho seu próprio veleiro "Spray". Enquanto que a última pessoa a ter completado uma circunavegação do globo terrestre, em solitário, sem ajuda externa e sem escalas, foi a inglesa Jeanne Socrates. A bordo de qual veleiro? Do sloop "Nereida". Quando foi que ela regressou ao porto de partida? Às 02:26 h do dia 8 de julho do corrente ano de 2013. Com que idade? Pasmem, aos 70 anos de idade. Vou confessar uma coisa a vocês, estou pensando seriamente em só conversar com velejadores solitários a partir de hoje. Porque? Porque são eles que têm as melhores histórias vividas pra contar, além de serem as únicas pessoas, que ainda pensam de verdade no planeta Terra. Como basta pensar pra se ter boas idéias, velejadores solitários são as pessoas mais sábias, inteligentes e corajosas desse mundo. Concorda ou sem corda amigo leitor?
E você, quando pretende içar velas, pra dar um bom rolé no planeta Terra, que deveria chamar-se ÁGUA?
Aqueles que ultrapassaram na realidade, o que os ficcionistas jamais
puderam imaginar.
Sim, porque qual aventura pode ser maior em complexidade e número de obstáculos a superar, que uma volta ao mundo em solitário, a bordo de uma barco à vela?
Nenhuma, concordam?
Como vocês bem sabem, dos 6.115 anos que nós, humanos, navegamos na MAR, há apenas 115 anos navegamos em solitário.
A primeira pessoa a realizar a AVENTURA MÁXIMA, foi o iluminado, o ousado, o cascudo, o criativo Joshua Slocum, que além de autor e ator desta histórica façanha, também construiu sozinho seu próprio veleiro "Spray". Enquanto que a última pessoa a ter completado uma circunavegação do globo terrestre, em solitário, sem ajuda externa e sem escalas, foi a inglesa Jeanne Socrates. A bordo de qual veleiro? Do sloop "Nereida". Quando foi que ela regressou ao porto de partida? Às 02:26 h do dia 8 de julho do corrente ano de 2013. Com que idade? Pasmem, aos 70 anos de idade. Vou confessar uma coisa a vocês, estou pensando seriamente em só conversar com velejadores solitários a partir de hoje. Porque? Porque são eles que têm as melhores histórias vividas pra contar, além de serem as únicas pessoas, que ainda pensam de verdade no planeta Terra. Como basta pensar pra se ter boas idéias, velejadores solitários são as pessoas mais sábias, inteligentes e corajosas desse mundo. Concorda ou sem corda amigo leitor?
E você, quando pretende içar velas, pra dar um bom rolé no planeta Terra, que deveria chamar-se ÁGUA?
Fernando Costa
Mais do que o Slocum, estou muito interessado na Jeanne Socrates, porque o solitário sem escalas é outra dimensão.
ResponderExcluirTem razão Paulo, uma circunavegação do “Globo Aquático”, em solitário, sem escalas e sem assistência é a aventura máxima elevada ao cubo. (Leia neste blog meus diários ilustrados das duas últimas edições da regata Vendée Globe.) Mas não se esqueça que Slocum é o pai da idéia e o primeiro a realizá-la (com escalas), numa época em que navegar era extremamente complicado e bem mais arriscado, por cinco boas razões:
ResponderExcluir1 - Inexistência de serviços meteorológicos que fornecessem uma boa previsão de tempo
2 - Métodos e instrumentos de navegação ainda primitivos e complicados (inexistência do GPS)
3 - Inexistência de meios de comunicação de longa distância, para pedir socorro em caso de necessidade ou receber informações importantes de terra.
4 - Veleiros ainda primitivos, excessivamente pesados, lentos, mal equipados, desconfortáveis e incapazes de realizar uma boa orça.
5 - Ausência de experiência de navegação em solitário anterior (Slocum foi o pioneiro e devemos justamente a ele e à sua bem sucedida experiência a realização de novas circum-navegações do planeta em solitário).
Em suma, Slocum é o guru de todos os velejadores solitários do mundo inteiro. Temos muito que aprender com ele. Na verdade temos muito que aprender com todos os velejadores solitários que nos antecederam, pois cada um deles é uma enciclopédia ambulante. Mas se Slocum é o guru-mor, citemos um outro, Harry Pidgeon por exemplo, que figura interessantíssima o Harry Pidgeon, um dos meus favoritos, porque adorava ilhas a ponto de batizar seu veleiro de “Islander”, ou seja “Ilhéu”, por acaso o mesmo nome do veleiro do meu amigo João Aguiar, português nascido na ilha da Madeira, que já realizou 52 transats. Mas já que você gosta da Jeanne Socrates, eis aqui o endereço do seu blog oficial.
http://www.svnereida.com/
Sabia que ela só conseguiu realizar a façanha de circum-navegar o planeta em solitário, sem assistência e sem escalas, após duas tentativas frustadas? Quanta tenacidade e persistência em idade tão avançada! É por isso que eu digo, que as mulheres tem tudo pra velejar melhor que nós homens.
Fernando, posso entender o que diz sobre as dificuldades do Slocum, mas os antigos descobridores nem mapas tinham. iam tacteando, avançando e afundando. Mesmo com mapas, estes eram tão imprecisos que era uma loucura na mesma.
ResponderExcluirSlocum basicamente fez o que Magalhães fez, com mapas embora sozinho. Sabia que após Magalhães, os espanhóis enviaram 4 armadas e todas acabaram em desastre?. Nem com mapas aquilo correu bem e uma das expedições até saiu da costa ocidental do México, nem sequer teve de passar pelo estreito de Magalhães ou pelo Horn.
Não quero tirar qualquer crédito ao Slocum, mas acho que existe uma enorme diferença entre fazer escalas, repor mantimento, reparar o barco e navegar sem assistência. Essas pessoas atraem-me mais.
Eu tenho quase 50 anos e alguém como Jeanne Socrates é alguém muito inspirador, especialmente se apenas o fez após fracassos anteriores.
Tenho andado ausente porque ando numa luta interna medonha. Encontrei um bom barco (a julgar pelo que já li) em bom estado, soberbamente equipado e a um excelente preço. E ando a arranjar desculpas para não o comprar...... ainda por cima preparado para navegação em solitário.
Ei, isso me interessa Paulo! Se você não comprar este veleiro, ao qual se refere, passe-me, por favor, o link do seu anúncio. Gostaria de pelos menos conhece-lo. Tem razão, velejar em volta do planeta Água, sem escalas e sem assistência, deve ser uma experiência avassaladora. Leia a propósito "La Longue Route" de Bernard Moitessier, cujo perfil publiquei hoje de manhã, em uma nova página logo abaixo do cabeçalho. Trata-se do meu grande mestre e guru.
ResponderExcluirhttp://lisboacity.olx.pt/veleiro-cognac-iid-438765071
ResponderExcluirSe pesquisar por "voilier cognac" encontrará muita coisa em francês. Precisa de pintura do deck, o motor já viu melhores dias, mas de resto, as primeiras observações são boas indicações, resta ver por dentor
Obrigado pela informação Paulo. Muito interessante esse veleiro e realmente bem equipado, tem até radar, mas antes de compra-lo, dê uma lida nesta matéria.
ResponderExcluirhttp://www.nautica.com.br/colunas/viewcoluna.php?id=37
Bons ventos
Fernando Costa
Por acaso já conhecia esse artigo. Respondendo às questões: Quero um barco dentro da faixa de 7 a 8m, devido aos custos das marinas, para navegação costeira (classe 3), não quero entrar em regatas. è um barco para a família, eu e a mulher e com capacidade para levar até mais 3 filhos de cada vez.
ExcluirA compra começa a avançar. Descobri uma marina uns km acima da entrada do rio em Lisboa, onde os preços mensais são metade dos das marinas em Lisboa. O barco passou nas primeiras inspecções visuais exteriores e esta semana vou vê-lo por dentro. Têm uma reparação de 750€ para fazer e necessita de pintar o deck.
Como você está encalhado em Gibraltar, se quiser vir a Lisboa e dar-mos umas velejadas, está convidade
Melhor convite, que um convite pra velejar, existe não. Impossível!
ResponderExcluirAinda mais se o autor do convite é descendente do descobridor do meu Brasil.
Ainda mais se o lugar da velejada é Lisboa, "epicentro" das Maiores Navegações, que já se realizou sobre o planeta Água.
Ainda mais se o autor do convite é comentarista assíduo do serial-blog da Estrela.
Muito obrigado pelo ótimo convite, amigo Paulo.
Se pudesse, aceita-lo-ia imediatamente.
Infelizmente não posso. Como você sabe, estou empenhado na busca urgente, de um posto de tripulante, a bordo do primeiro veleiro que parta rumo ao sul.
Como, costumamos dizer no Brasil, fica pra outra vez.
Boa sorte na compra do seu novo VELEIRO, que eu chamo carinhosamente, de "rei dos brinquedos, para ambos os sexos e todas as idades".
Bons ventos
Fernando Costa
PS: Eu só viajaria agora pra Lisboa, se você estivesse de partida pro Brasil e precisasse de um tripulante bem disposto.
Não sei se você notou, mas Robin Lee Graham realizou uma volta ao mundo, sobre um veleiro de 24 pés, do tamanho do que você pretende comprar.
http://estreladalvacabofrio.blogspot.com/2013/10/robin-lee-graham-aventura-maxima-as-30.html