- Essa é uma das possibilidades que mais me encanta a bordo de um barco à vela.
- Começa com uma noite inteira de sono a bordo de seu querido veleiro ancorado numa enseada tranquila, onde você penetrou pela primeira vez ontem à tarde...
- Pouco antes do por do sol...
- Imagine que você acabou de dormir durante toda a
NOITE...
- Isso mesmo, de crepúsculo a crepúsculo.
- Isso mesmo, sem um único sobressalto.
- Isso mesmo mergulhando no mais profundo breu, como convém aos mamíferos de todas as espécies.
- Sim, sim mansas marolas e brisas macias acariciaram o corpo do seu veleiro durante toda a noite...
- Maravilha, não?
- Melhor sono do que esse que você acabou de saborear impossível.
- Faça o seguinte agora....
- Abra a porta da cabine e olhe para o exterior.
- Isso, primeiro sem seus óculos.
- Agora com seus óculos para miopia.
- E agora com seus binóculos.
- Trata-se, não se esqueça, de uma enseada onde você chegou ontem à tarde...
- Um pedaço de MAR onde você jamais ancorou.
- Quantos novos enigmas você vislumbrou na paisagem circunvizinha?
- Quantos você conseguiu decifrar?
- Quantos ficaram por decifrar?
- Eu adoro esses enigmas decifráveis ou melhor ainda quando indecifráveis que o horizonte próximo ou distante nos oferece e você?
- Agora imagine o seguinte.
- Imagine que você acabou de cruzar um oceano inteiro a bordo de um veleiro.
- Imagine que você acabou de dormir uma primeira noite ancorado à beira de um ponto de um continente qualquer ou de uma ilha desconhecida.
- Agora imagine que você acabou de acordar de um sonho bom, abriu a porta da cabine ou da gaiuta e está olhando para paisagem circunvizinha, após duas dezenas de dias só vislumbrando o inquietante, mudo e esfingético horizonte marinho.
- Emocionante, não?
- Quantas vezes eu já saboreei esse raro prazer?
- Exatas três vezes.
- Porque já cruzei o Atlântico três vezes a bordo de sete barcos à vela diferente.
- Quando isso?
- Entre 2012 e 2014.
- Onde isso?
- Diante da ilha francesa de Saint-Barthélemy, no Caribe, após cruzar o Atlântico vindo da França.
- Diante de Sagres, Portugal, após cruzar o Atlântico vindo do Caribe.
- Diante da cidade de Recife, Brasil, após cruzar o Atlântico tendo partido de Gibraltar.
- Começa com uma noite inteira de sono a bordo de seu querido veleiro ancorado numa enseada tranquila, onde você penetrou pela primeira vez ontem à tarde...
- Pouco antes do por do sol...
- Imagine que você acabou de dormir durante toda a
NOITE...
- Isso mesmo, de crepúsculo a crepúsculo.
- Isso mesmo, sem um único sobressalto.
- Isso mesmo mergulhando no mais profundo breu, como convém aos mamíferos de todas as espécies.
- Sim, sim mansas marolas e brisas macias acariciaram o corpo do seu veleiro durante toda a noite...
- Maravilha, não?
- Melhor sono do que esse que você acabou de saborear impossível.
- Faça o seguinte agora....
- Abra a porta da cabine e olhe para o exterior.
- Isso, primeiro sem seus óculos.
- Agora com seus óculos para miopia.
- E agora com seus binóculos.
- Trata-se, não se esqueça, de uma enseada onde você chegou ontem à tarde...
- Um pedaço de MAR onde você jamais ancorou.
- Quantos novos enigmas você vislumbrou na paisagem circunvizinha?
- Quantos você conseguiu decifrar?
- Quantos ficaram por decifrar?
- Eu adoro esses enigmas decifráveis ou melhor ainda quando indecifráveis que o horizonte próximo ou distante nos oferece e você?
- Agora imagine o seguinte.
- Imagine que você acabou de cruzar um oceano inteiro a bordo de um veleiro.
- Imagine que você acabou de dormir uma primeira noite ancorado à beira de um ponto de um continente qualquer ou de uma ilha desconhecida.
- Agora imagine que você acabou de acordar de um sonho bom, abriu a porta da cabine ou da gaiuta e está olhando para paisagem circunvizinha, após duas dezenas de dias só vislumbrando o inquietante, mudo e esfingético horizonte marinho.
- Emocionante, não?
- Quantas vezes eu já saboreei esse raro prazer?
- Exatas três vezes.
- Porque já cruzei o Atlântico três vezes a bordo de sete barcos à vela diferente.
- Quando isso?
- Entre 2012 e 2014.
- Onde isso?
- Diante da ilha francesa de Saint-Barthélemy, no Caribe, após cruzar o Atlântico vindo da França.
- Diante de Sagres, Portugal, após cruzar o Atlântico vindo do Caribe.
- Diante da cidade de Recife, Brasil, após cruzar o Atlântico tendo partido de Gibraltar.
Fernando Costa
PROJETO UMA CENTENA DE ILHAS ANTES DE MORRER
Ao longo desta série de trinta posts, citarei trinta razões
pelas quais a vida a bordo de um veleiro é o paraíso em comparação com a vida
em terra, um inferno. Nem sempre, é verdade, mas quase sempre, principalmente
nas grandes cidades modernas.
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