Bom dia amigas e amigos leitores deste oceânico blog dedicado à* divina* MAR, ao inteligente BARCO À VELA e ao sagrado MEIO AMBIENTE.
- Conversando o outro dia com meu mais novo amigo, o simpático gaulês "La Saint Valentin", que estuda Engenharia Ambiental na PUC, citei minha famosa* "equação do verdadeiro apocalipse".
- Não sei se
estão ligados nela.
- Se não, é fácil, basta vocês inter-relacionarem os 32 fatores abaixo, através de um processo sinérgico e a vida sobre a Terra desaparecerá em menos de 50 anos, a partir de agora.
MINHA* TRÁGICA EQUAÇÃO DO VERDADEIRO APOCALIPSE ENGLOBA OS 32 FATORES ABAIXO
32 – Liberação de bactérias primitivas como causa do derretimento de icebergs, geleiras e calotas. (contribuição do Valentin)
Vírus pré-históricos congelados nas calotas polares podem se espalhar pela atmosfera devido ao aquecimento do planeta. A elevação de temperatura pode fazer as calotas derreterem e levar vírus para os oceanos. Uma variação de um vírus que afeta plantas consideradas extintas foi encontrada no Ártico. Segundo uma pesquisa americana, podem existir outros vírus - subtipos antigos dos causadores de gripe, pólio e varíola - latentes na região ártica, que poderiam ser liberados pelo degelo.
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Os vírus congelados, provavelmente, preservam sua capacidade infecciosa. Segundo os cientistas, o aumento de temperatura poderia libertar os vírus, trazendo risco de epidemias de doenças que já foram erradicadas pelo homem, como a varíola, por exemplo. Alvin Smith, da Universidade Estadual de Oregon, encontrou indícios de calicevírus no gelo do Ártico. Esses micróbios causam diarréia intensa. (Unimed)
31 – Epidemias causadas pela explosão-demográfica* de determinadas espécies animais, vetores de doenças epidemiológicas, como conseqüência do descontrole ambiental. (contribuição da Patrícia)
Imagine que, se um grupo de predadores (espécie A) de uma determinada espécie B é retirado do ambiente, a espécie (B) pode ter um crescimento populacional exarcebado, já que estão livres de serem predadas. Esse fato pode ocasionar um descontrole sobre outras populações também, por exemplo, como a das presas (espécie C) da espécie B. A curto prazo, o tamanho populacional do grupo de presas irá diminuir, já que estão sendo predadas por mais indivíduos. Quando isso ocorre, podemos ter várias consequências. A princípio, os indivíduos da espécie B passarão a competir mais pelo alimento (espécie C), já que esse se tornou escasso. Como nem todos conseguirão o alimento, o tamanho da população irá diminuir. E isso poderá ocorrer por dois motivos: ou os indivíduos que não conseguiram se alimentar morrem e não se reproduzem, ou eles migram para outros locais a procura de alimento. Muitas vezes, a quantidade de indivíduos que migram é elevada, e como estão em busca de alimentos, podem causar danos às atividades agropecuárias e à saúde humana. (Portal do Professor)
30 - Conflitos e guerras tendo como causa as mudanças climáticas
A mudança climática põe em perigo os ecossistemas e sistemas sociais de todo o mundo. A degradação dos recursos naturais, a redução da oferta de água e alimentos, as migrações forçadas, elevação do nível do mar, degelo dos polos e catástrofes naturais mais frequentes e intensas poderão afetar significativamente todas comunidades humanas, grandes e pequenas. Esses efeitos relacionados ao clima irão amplificar tensões nos conflitos já existentes no mundo criar novos, agindo como um "multiplicador de ameaças" em regiões cujo equilíbrio já é frágil. Isso aumentará a instabilidade internacional, provocando e exacerbando hostilidades entre os povos e nações.(DefesaNet)
29 - Desastres naturais
Um desastre natural ocorre quando um evento físico muito perigoso (tal como um sismo, um desabamento, um furacão, inundação, incêndio ou algum dos outros fenômenos naturais listados abaixo) provoca direta ou indiretamente danos extensos à propriedade, faz um grande número de vítimas, ou ambas. Em áreas onde não há nenhuma presença humana, os fenômenos naturais são chamados de eventos naturais.
Um desastre é uma destruição social que pode afetar um indivíduo, uma comunidade, ou um país.
A extensão dos danos à propriedade ou do número de vítimas que resulta de um desastre natural depende da capacidade da população a resistir ao desastre. Esta compreensão é cristalizada na fórmula: os "desastres ocorrem quando os perigos se encontram com a vulnerabilidade.
Em 2000, as Nações Unidas lançaram a Estratégia Internacional para a Redução de Desastres (ISDR) para dirigir-se às causas subjacentes da vulnerabilidade e para construir comunidades resistentes a desastres promovendo o aumento na consciência das pessoas para a importância da redução de desastres como um componente integral de um desenvolvimento sustentável, com o objetivo de reduzir as perdas humanas, sociais, econômicas e ambientais devido aos perigos de todos os tipos. (Wikipédia)
28 - Êxodo rural - migração para os centros urbanos
Êxodo rural é o termo pelo qual se designa a migração do campo por seus habitantes, que, em busca de melhores condições de vida, se transferem de regiões consideradas de menos condições de sustentabilidade a outras, podendo ocorrer de áreas rurais para centros urbanos. Este fenômeno se deu em grandes proporções no Brasil na segunda metade do século XX e foi sempre acompanhado pela miséria de milhões de retirantes, e sua morte aos milhares, de fome, de sede e de doenças ligadas à subnutrição.
Os conflitos recentes na África e noutras regiões do mundo são outra causa do êxodo rural, fazendo com que milhões de pessoas engrossem o exército de desempregados e marginais nas grandes cidades. Ainda outra causa são os desastres naturais, como ciclones e secas, que deixam as populações rurais sem meios de subsistência e as empurram, muitas vezes de forma permanente para as cidades.
Estes fenômenos estão ligados à falta de políticas de desenvolvimento das zonas rurais, tais como a construção de infraestruturas básicas - estradas, escolas e hospitais. (Wikipédia)
27 - Desertificação
Desertificação é o fenômeno que corresponde à transformação de uma área num deserto. Segundo a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, a desertificação é "a degradação da terra nas regiões áridas, semiáridas e subúmidas secas, resultante de vários fatores, entre eles as variações climáticas e as atividades humanas". Considera as áreas suscetíveis aquelas com índice de aridez entre 0,05 e 0,65. A ONU adotou o dia 17 de Junho como o Dia Mundial de Combate à Desertificação.
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O termo desertificação tem sido utilizado para a perda da capacidade produtiva dos ecossistemas causada pela atividade humana. Devido às condições ambientais, as atividades econômicas desenvolvidas em uma região podem ultrapassar a capacidade de suporte e de sustentabilidade. O processo é pouco perceptível a curto prazo pelas populações locais. Há também erosão genética da fauna e flora, extinção de espécies e proliferação eventual de espécies exóticas.
O que acontece é um processo em que o solo de determinados lugares começa a ficar cada vez mais estéril. Isso quer dizer que a terra perde seus nutrientes e a capacidade de fazer nascer qualquer tipo de vegetação, seja florestas naturais ou plantações feitas pelo ser humano.
Sem vegetação, as chuvas vão rareando, o solo vai ficando árido e sem vida, e a sobrevivência fica muito difícil. Os moradores, agricultores e pecuaristas geralmente abandonam essas terras e vão procurar outro lugar para viver. (Wikipédia)
26 - Branqueamento dos corais
O branqueamento do coral é a morte dos pólipos responsáveis pela construção dos recifes de coral, devido a problemas ambientais, como a mudança do clima .
A morte dos pólipos ocorre pela destruição das zooxantelas, algas pluricelulares que vivem dentro do celêntero coisas do mar dos pólipos e lhes fornecem parte da comida necessária, através da fotossíntese, por diminuição do plâncton (o outro elemento nutritivo do coral) na área. Quando isto acontece, os pólipos ficam enfraquecidos e morrem, restando o esqueleto calcário que rapidamente fica branco, uma vez que a matéria orgânica se decompõe. Por isso se chama a este processo "branqueamento". O fenômeno de "branqueamento" de coral é um primeiro sinal de alerta sobre a gravidade da mudança que está ocorrendo no ambiente marinho.
A mudança do clima não é a única causa do branqueamento dos corais, embora as variações de temperatura que podem ocorrer numa área oceânica, sem estarem ligadas diretamente àquele fenômeno, também podem causar este problema, uma vez que os corais necessitam para viver de uma gama de temperaturas muito pequena; por isso, um El Niño pode provocar o branqueamento na área afetada por aquele fenômeno. Desastres locais, como derramamentos de produtos químicos, diminuição da salinidade por uma cheia próxima, ou o assoreamento de um recife também podem causar a morte da colônia. (Wikipédia)
25 - Invasão de espécies geneticamente modificadas ou transgênicas
Os transgênicos, ou organismos geneticamente modificados, são produtos de cruzamentos que jamais aconteceriam na natureza, como, por exemplo, arroz com bactéria.
Por meio de um ramo de pesquisa relativamente novo (a engenharia genética), fabricantes de agroquímicos criam sementes resistentes a seus próprios agrotóxicos, ou mesmo sementes que produzem plantas inseticidas. As empresas ganham com isso, mas nós pagamos um preço alto: riscos à nossa saúde e ao ambiente onde vivemos.
O modelo agrícola baseado na utilização de sementes transgênicas é a trilha de um caminho insustentável. O aumento dramático no uso de agroquímicos decorrentes do plantio de transgênicos é exemplo de prática que coloca em cheque o futuro dos nossos solos e de nossa biodiversidade agrícola. (Greenpeace)
24 - Envenenamento do solo e das águas como conseqüência do uso generalizado e abusivo de agrotóxicos
Agrotóxicos, defensivos agrícolas, pesticidas, praguicidas, desinfectantes, biocidas, agroquímicos, produtos fitofarmacêuticos ou produtos fitossanitários são designações genéricas para os vários produtos químicos usados na agricultura. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define pesticide ou plaguicida como toda substância capaz de controlar uma praga que possa oferecer risco ou incômodo às populações e ao meio ambiente. Podem, ainda, ser definidos como substâncias ou misturas de substâncias destinadas a impedir a ação ou matar diretamente insetos (inseticidas), ácaros (acaricidas), moluscos (moluscicidas), roedores (rodenticidas), fungos (fungicidas), ervas daninhas (herbicidas), bactérias (antibióticos e bactericidas) e outras formas de vida animal ou vegetal prejudiciais à saúde pública e à agricultura.
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou os efeitos tóxicos dessas substâncias em classe I (extremamente perigosos) até a classe IV (muito pouco perigosos). A maioria dos agrotóxicos de Classe I é proibida ou estritamente controlada não só no mundo industrializado mas também no Brasil, Argentina e outras potências agrícolas, embora possam não o ser em países emergentes, onde os agrotóxicos de classe I estão, muitas vezes, livremente disponíveis.
Os agrotóxicos podem provocar três tipos de intoxicação: aguda, subaguda e crônica. Na aguda, os sintomas surgem rapidamente. Na intoxicação subaguda, os sintomas aparecem aos poucos: dor de cabeça, dor de estômago e sonolência. Já a intoxicação crônica pode surgir meses ou anos após a exposição e pode levar a paralisias e doenças como o câncer. (Wikipédia)
23 - Invasão de espécies exóticas
Espécie invasora é um conceito sobre o qual não existe um consenso sólido. Neste artigo, seguindo a Convenção sobre a Biodiversidade, por espécie invasora entender-se-á aquela que, oriunda de certa região, penetra e se aclimata em outra onde não era encontrada antigamente, prolifera sem controle e passa a representar ameaça para espécies nativas e para o equilíbrio dos ecossistemas que vai ocupando e transformando a seu favor.
Ainda que as invasões possam acontecer de maneira natural, e de fato já aconteceram inúmeras vezes na história da Terra, as atividades e movimentações humanas vêm desempenhando, em tempos históricos, o maior papel na introdução, em praticamente todas as regiões do mundo, de espécies exóticas que se tornaram invasoras, um processo que recentemente vem se acelerando tanto que assumiu a dimensão de crise global, gerando extensas repercussões negativas no equilíbrio ecológico, na economia, na sociedade e na cultura. A invasão de relativamente poucas espécies muito adaptáveis e competitivas sobre vastas áreas do globo tende a empobrecer e homogeneizar os ecossistemas, e é um dos principais fatores em ação na atualidade para a crescente e acelerada perda de biodiversidade mundial, cujo impacto continua a ser subestimado. (Wikipédia)
22 - Sobrepesca - (pesca além dos limites considerados sensatos)
A palavra sustentabilidade nunca fez tanto sentido como nos últimos anos, pois estamos observando o planeta ser exigido pelo homem cada vez mais intensamente e não ser capaz de atender a essas demandas. A Sobrepesca é um exemplo perfeito disso, para quem não conhece essa expressão trata-se do tipo de pesca que não é sustentável.
Quando a pesca de uma determinada espécie deixa de ser sustentável ela passa a se chamar Sobrepesca. Nessa situação quanto maior o esforço de pesca duma determinada espécie menor é o retorno. A espécie é retirada do seu habitat em grande quantidade e não tem tempo para que se reponha naturalmente.
Os retornos que a Sobrepesca oferece são ínfimos no que diz respeito a retornos financeiros e biológicos. Trata-se de um momento em que a atividade pesqueira deixa de ser inteligente, pois o que se pesca hoje em demasia não se verá nem a cor amanhã.(CulturaMix)
21 - Poluição do solo, das águas e da atmosfera como conseqüência do aumento da quantidade de lixo produzido
Além da poluição física de extensas áreas de solo destinadas a aterros sanitários, existem muitas áreas tomadas por lixões, onde o depósito contínuo de lixo sem tratamento algum pode levar à contaminação de lençóis freáticos, rios e lagos, pelo escoamento do chorume e outras substâncias tóxicas provenientes da degradação do lixo.
O uso de incineradores com filtros desajustados pode levar à liberação de grandes quantidades de poluentes no ar. (ibusp)
20 - Poluição das águas dos oceanos pelo aumento do número de naufrágios
A água pode ser contaminada de muitas maneiras:
- pela acumulação de lixos e detritos junto de fontes, poços e cursos de água;
- pelos esgotos domésticos que aldeias, vilas e cidades lançam nos rios ou nos mares;
- pelos resíduos tóxicos que algumas fábricas lançam nos rios;
- pelos produtos químicos que os agricultores utilizam para combater as doenças das suas plantas, e que as águas das chuvas arrastam para os rios e para os lençóis de água existentes no subsolo;
- pela lavagem clandestina, ou seja, não autorizada, de barcos no alto mar, que largam combustível;
- pelos resíduos nucleares radioactivos, depositados no fundo do mar;
- pelos naufrágios dos petroleiros, ou seja, acidentes que causam o derrame de milhares de toneladas de petróleo, sujando as águas e a costa e matam toda a vida marinha – as chamadas marés negras.
A poluição das águas tem sido um problema para a nossa sociedade, e é tempo de por fim a todo o custo este assunto. Nestes últimos anos o governo tem tentado ensibilizar a opinião pública para esta situação que tem vindo a agravar-se devido há falta de fundos. Também as indústrias, que cada vez fazem mais poluição sem qualquer medida proteccionista contribuem fortemente para o problema sem qualquer multa por parte do Governo.(BioMania)
19 - "Poluição invisível"
Além dos poluentes comuns da água, perceptíveis seja pelo mau cheiro, coloração escura, espuma, entre outros, a nova preocupação dos cientistas são os poluentes praticamente invisíveis, de difícil detecção. Ainda não legislados no Brasil, eles trazem efeitos geralmente desconhecidos. Estas substâncias são hormônios, nanomateriais, antibióticos e outras presentes em compostos como protetores solares, remédios, anticoncepcionais, pesticidas, e outros produtos industrializados. (Planeta Água)
18 - Efeito estufa 3 (por culpa do abuso de fertilizantes)
17 - Efeito estufa 2 (por culpa da queima de combustíveis fósseis)
16 - Efeito estufa 1 (por culpa do desmatamento)
O efeito estufa é um processo físico que ocorre quando uma parte da radiação infravermelha (percebida como calor) é emitida pela superfície terrestre e absorvida por determinados gases presentes na atmosfera, os chamados gases do efeito estufa ou gases estufa. Como consequência disso, parte do calor é irradiado de volta para a superfície, não sendo libertado para o espaço. O efeito estufa dentro de uma determinada faixa é de vital importância pois, sem ele, a vida como a conhecemos não poderia existir. Serve para manter o planeta aquecido e, assim, garantir a manutenção da vida.
Atividades humanas como a queima de combustíveis fósseis, o emprego de certos fertilizantes, o desmatamento e o grande desperdício contemporâneo de alimentos, que têm entre seus resultados a elevação nos níveis atmosféricos de gases estufa, vêm intensificando de maneira importante o efeito estufa e desestabilizando o equilíbrio energético no planeta, produzindo um fenômeno conhecido como aquecimento global.
Os pesquisadores do IPCC (Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas), estabelecido pela Organização das Nações Unidas e pela Organização Meteorológica Mundial, que representam em seu conjunto a maior autoridade internacional sobre este tema, no seu Quinto Relatório, publicado em 2014, afirmam que estas emissões devem parar de crescer em cinco anos (até 2019), serem reduzidas em 70% até 2050 e reduzidas a zero até 2100, a fim de que os efeitos dessa intensificação não produzam consequências catastróficas para a preservação dos sistemas vitais do planeta, com repercussão direta sobre a sociedade humana.(Wikipédia)
15 - Desoxigenação Oceânica
A desoxigenação oceânica, fenômeno também conhecido pelo seu nome técnico hipóxia oceânica, é descrita pela redução do nível de gás oxigênio (O2) dissolvido nas águas marinhas. Pode ocorrer naturalmente, mas suas principais causas derivam das atividades humanas, entre elas destacadamente o uso de fertilizantes agrícolas, que acabam carregados para o mar e ali desencadeiam várias reações adversas, e as crescentes emissões de gás carbônico (CO2) para a atmosfera, pela queima de combustíveis fósseis, desmatamento e processos industriais, emissões que tem sido ao mesmo tempo o principal gerador do aquecimento global.
Nas últimas décadas tem sido cada vez mais marcante a interferência humana nas propriedades físicas e químicas das águas de todos os oceanos do mundo, causando um problema de vastas repercussões negativas para a vida marinha em múltiplos níveis e, por consequência, para o bem estar da população humana e para a economia das nações, representando uma das mais importantes causas de declínio da biodiversidade marinha e de degradação de seus ecossistemas, e um dos mais sérios desafios encontrados no manejo dos recursos oceânicos. A desoxigenação ocorre mais acentuadamente nas zonas costeiras e já tem sido objeto de numerosos estudos, mas o fenômeno ainda requer mais pesquisa para uma melhor estimativa dos seus efeitos e compreensão das suas interações com outras ameaças ambientais. As projeções indicam que deve ocorrer um agravamento do problema no futuro próximo se as tendências continuarem inalteradas. (Wikipédia)
14 - Acidificação oceânica
A acidificação oceânica é a designação dada à diminuição do pH nos oceanos, significando aumento da acidez, causada pelo aumento do gás carbônico atmosférico (dióxido de carbono, CO2), que se dissolve na água alterando o seu equilíbrio químico. Desde o início da Revolução Industrial, quando as emissões de carbono iniciaram uma rápida escalada, o pH da superfície oceânica diminuiu cerca de 0,1 na escala logarítmica do pH. Embora essa diferença pareça pequena pelo tipo de escala utilizada, representa um aumento de cerca de 10% na concentração de íons hidrogênio H+, os responsáveis diretos pela acidificação.
A elevação dos níveis de CO2 na atmosfera tem origem nas atividades humanas, principalmente na queima de combustíveis fósseis (petróleo, gás natural, carvão mineral, betume e outros), mas também no desmatamento, em alguns processos industriais e em outras fontes menores. Está diretamente associada ao aquecimento global, cujas causas principais são as mesmas e cujos efeitos se reforçam mutuamente. A elevação da concentração do gás e a consequente modificação do pH dos oceanos desencadeia importantes consequências negativas para a vida marinha e, por extensão, para a sociedade, uma vez que grande parte dos alimentos para consumo humano têm sua origem na biodiversidade marinha. Além disso, a acidificação prejudica outras atividades humanas como o turismo e a aquacultura, favorece a proliferação de espécies invasoras, e age em sinergia com outras agressões aos mares, como a poluição, o aquecimento das águas e a pesca predatória, multiplicando e agravando os impactos negativos. (Wikipédia)
13 - Redução da Camada de Ozônio
A ozonosfera, camada de ozônio (português brasileiro) é uma região da estratosfera terrestre que concentra altas quantidades de ozônio (gás formado a partir da combinação de três átomos de oxigênio).Localizada entre 15 e 35 quilômetros de altitude e com cerca de 10 km de espessura, contém aproximadamente 90% do ozônio atmosférico.
Os gases na camada de ozônio são tão rarefeitos que, se comprimidos à pressão atmosférica no nível do mar, a sua espessura não seria maior que alguns milímetros. Este gás é produzido nas baixas latitudes, migrando diretamente para as altas latitudes.
As radiações electromagnéticas emitidas pelo Sol trazem energia para a Terra, entre as quais a radiação infravermelha, a luz visível e um misto de radiações e partículas, muitas destas nocivas.
Grande parte da energia solar é absorvida e reemitida pela atmosfera. Se chegasse em sua totalidade à superfície do planeta, esta energia o esterilizaria. A camada de ozônio é uma das principais barreiras que protegem os seres vivos dos raios ultravioleta. O ozônio deixa passar apenas uma pequena parte dos raios U.V., esta benéfica. Quando o oxigênio molecular da alta-atmosfera sofre interações devido à energia ultravioleta do Sol, acaba dividindo-se em oxigênio atômico; o átomo de oxigênio e a molécula do mesmo elemento unem-se devido à reonização, e acabam formando a molécula de ozônio cuja composição é O3 (três átomos de oxigênio).
A região, quando saturada de ozônio, funciona como um filtro onde as moléculas absorvem a radiação ultravioleta do Sol e, devido a reações fotoquímicas, atenuando o seu efeito. É nesta região que estão as nuvens-de-madrepérola, que são formadas pela capa de ozônio. (Wikipédia)
12 - Escassez de água potável
A escassez de água é um problema ambiental cujos impactos tendem a ser cada vez mais graves caso o manejo dos recursos hídricos não seja revisto pelos países. A pecuária, que por vezes contamina rios e lençóis freáticos, contribui de maneira decisiva para a escassez de água, uma vez que de acordo com relatório publicado em 2003 pela FAO, para se produzir 1 kg de carne são consumidos cerca de 15.000 litros de água, enquanto são necessários apenas 1.300 litros para se produzir a mesma quantidade de grãos. (Wikipédia)
11 - Mudanças Climáticas
O termo mudança do clima, mudança climática ou alteração climática refere-se à variação do clima em escala global ou dos climas regionais da Terra ao longo do tempo.
Estas variações dizem respeito a mudanças de temperatura, precipitação, nebulosidade e outros fenômenos climáticos em relação às médias históricas. Tais variações podem alterar as características climáticas de uma maneira a alterar sua classificação didática. Os tipos de classificação para as regiões climáticas são: Classificação do clima de Köppen, Classificação do clima de Thornthwaite e Classificação do clima de Martonne.
Podem estar em causa mudanças no estado médio da atmosfera em escalas de tempo que vão de décadas até milhões de anos. Estas alterações podem ser causadas por processos internos ao sistema Terra-atmosfera, por forças externas (como, por exemplo, variações na atividade solar) ou, mais recentemente, pelo resultado da atividade humana.
Portanto, entende-se que a mudança climática pode ser tanto um efeito de processos naturais ou decorrentes da ação humana e por isso deve-se ter em mente que tipo de mudança climática se está referindo. (Wikipédia)
10 - Perda de biodiversidade
O principal impacto da perda da biodiversidade é a extinção das espécies, que são irrecuperáveis.
A interferência desordenada humana no meio ambiente é a grande causadora da perda da biodiversidade mundial. Plantas e animais têm sido exterminados de maneira muito rápida pela ação humana. A taxa de extermínio de espécies ocasionada pelo homem é 50 a 100 vezes superior aos índices de extinção por causa natural.
Veja alguns exemplos da ação do homem e suas conseqüências na biodiversidade do planeta:
eliminação ou alteração do habitat pelo homem - é o principal fator da diminuição da biodiversidade. A retirada desordenada da camada de vegetação nativa para construção de casas ou para atividade agropecuária altera o meio ambiente. Em média, 90% das espécies extintas acabaram em conseqüência da destruição de seu habitat;
super-exploração comercial - ameaça muitas espécies marinhas e alguns animais terrestres;
poluição das águas, solo e ar - estressam os ecossistemas e matam os organismos;
introdução de espécies exóticas - ameaçam os locais por predação, competição ou alteração do habitat natural. (BioMania)
9 - Poluição Tóxica
Foram recentemente dados a conhecer os resultados de um estudo que identificou os 10 problemas mais graves de poluição tóxica no mundo.
Levada a cabo pelo Blacksmith Institute, um grupo de Saúde Ambiental com sede em Nova Iorque (EUA), a investigação envolveu a localização de mais de 1000 locais tóxicos em 47 países em desenvolvimento.
Os resultados revelam que, no total, pelo menos 100 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem problemas de saúde ou morrem como resultado deste tipo de poluição, o que significa que rivaliza com doenças como a SIDA ou a tuberculose, mas ao contrário destas doenças, carece de um “sistema” global de combate.
O caso mais grave é da contaminação do ar com mercúrio durante o processo de exploração mineira artesanal do ouro, que afeta negativamente a saúde mais de 3,5 milhões de pessoas, nomeadamente mineiros que utilizam este metal pesado para separar o metal precioso da rocha e da argila envolventes, que depois tem de ser, ele próprio, separado do ouro, o que se faz através do aquecimento da mistura, que provoca a vaporização do metal pesado.
Em segundo lugar encontramos a poluição com chumbo resultante do funcionamento de parques industriais que afeta quase 3 milhões de pessoas, seguida da poluição por pesticidas provenientes da agricultura, da fundição de chumbo e da contaminação por crómio resultante da curtição do couro. A poluição por mercúrio e por chumbo associada a outros tipos de exploração mineira que não a do ouro, e à reciclagem incorreta das pilhas, o arsénico na água subterrânea e o fabrico e armazenamento de pesticidas completam o TOP 10. (Naturlink)
8 - Poluição radioativa
A poluição radioativa é, sem nenhuma sombra de dúvida, a forma mais perigosa de poluição. Este tipo de contaminação vem da radiação, que é o efeito químico que vem de ondas de energia, seja de calor, luz ou outras formas. A radiação em excesso (já que ela existe em níveis naturais) pode causar leucemia, câncer, perda de cabelo e muitas outras doenças a qualquer organismo vivo.
Diferente do que se imagina, a poluição radioativa não vem somente de usinas nucleares, onde se gera energia através de fissão radioativa. Ela pode acontecer por meio de agentes bacteriológicos, em casos onde adubos são mal acondicionados ou suas embalagens não são tratadas corretamente, ou então por causa de esgotos que não são tratados, causando bactérias e vírus.
Também pode vir por meio de agentes químicos, que contaminam o solo, como detergentes não biodegradáveis, inseticidas caseiros e outros produtos que jamais pensamos que possam ser tão perigosos, bem como por agentes físicos, que na verdade são a única forma de contaminação radiativa natural, onde a erosão do solo e outras perturbações no meio ambiente passam a liberar gases e outros produtos químicos com elevados quocientes de radiação para o meio ambiente. E, por fim, as partículas radioativas, estas sim produzidas por usinas e outros meios de fissão, que contaminam com radiação artificial.
O grande problema com a contaminação por radiação é que não existe nenhum meio de livrar-se dela: uma vez contaminado, não existe processo de “limpeza”, como ocorre com outras formas de poluição. Os principais elementos radioativos são o Iodo 131, Plutônio 239, Estrôncio 90, Urânio, Cobalto e Cálcio. Estes elementos não são perigosos ou artificiais se em quantidades controladas, mas seu acúmulo causa danos irreparáveis ao meio ambiente. (BioMania)
7 - Poluição do solo
A poluição do solo é a ocorrência de poluição deste acima de certos níveis, causando a deterioração ou perda de uma ou mais das funções do solo. Consiste na presença indevida, no solo, de elementos químicos estranhos, como os resíduos sólidos ou efluentes líquidos produzidos pelo homem, que prejudicam as formas de vida e seu desenvolvimento regular.
Poluição do solo de origem humana
A contaminação do solo nas grandes cidades se dá principalmente pelo acúmulo de lixo em áreas de descarte, os chamados resíduos sólidos urbanos. Resíduos depositados sobre o solo sofrem um processo de lixiviação, pelo qual metais pesados e outros produtos perigosos são levados para dentro do solo. (Wikipédia)
6 - Poluição da água
Poluição da água é a degradação da qualidade da água a ponto de:
prejudicar a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
criar condições adversas às atividades sociais e econômicas;
afetar desfavoravelmente a biota;
afetar desfavoravelmente as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
lançar matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais
Contaminação é um caso particular de poluição. Contaminação refere-se à introdução, no meio ambiente, de qualquer produto ou organismo, em concentrações nocivas à vida animal e vegetal. Isto significa que um ambiente contaminado é um ambiente poluído, mas a recíproca não é necessariamente verdadeira. Por exemplo, pode poluir mananciais, com o lançamento de água salobra, e pode-se contaminar mananciais, com lançamento de esgotos domésticos. (Wikipédia)
5 - Elevação do Nível dos Oceanos
A subida do nível do mar é um fenômeno físico e geológico que ocorreu várias vezes ao longo da história da Terra, enquanto em outras ocasiões o mar teve seu nível rebaixado. São muitos e complexos os fatores que podem influenciar este tipo de variação, entre eles mudanças no clima e o movimento das placas tectônicas. No último século o nível do mar tem se elevado outra vez por consequência do aquecimento global, que esquenta as águas e provoca a sua expansão térmica, fazendo-as aumentar em volume. Outro efeito do aquecimento é o derretimento dos gelos montanhosos e polares, que adicionam mais água líquida aos mares. São estes os dois principais fatores diretos que ocasionam a atual subida do nível do mar. As projeções do IPCC, que é a maior autoridade em aquecimento global, indicam uma elevação máxima de cerca de 1 metro até 2100, mas seus estudos têm sido considerados conservadores demais por um crescente grupo de pesquisadores independentes, e é possível que a elevação seja substancialmente maior.
Como as águas respondem com lentidão ao calor absorvido, a expansão térmica é um processo que leva muito tempo para estabilizar, e é também incontrolável. Por isso o mar vai continuar a subir ao logo do século XXI mesmo se as causas do aquecimento global forem interrompidas imediatamente, pois uma grande quantidade de calor já foi absorvida pelos oceanos mas eles ainda não responderam em termos de expansão volumétrica. Se aquelas causas não forem interrompidas, o mar subirá indefinidamente. As consequências deste fenômeno são múltiplas, graves e extensas, e são irreversíveis na perspectiva do futuro próximo. Entre as principais contam-se a erosão costeira, destruindo estruturas construídas pelo homem e causando grande perturbação dos ecossistemas litorâneos terrestres e subaquáticos, com significativo prejuízo para a biodiversidade, e o alagamento em maior ou menos grau de todas as regiões litorâneas do mundo, onde se concentra grande parte da população humana, atingindo com mais intensidade as costas baixas e muitas nações insulares, provocando a perda de terras cultiváveis, ecossistemas e cidades, forçando migrações em massa — que serão inevitáveis —, aumentando a vulnerabilidade a tempestades, gerando insegurança social e alimentar, e salgando aquíferos potáveis, entre outros efeitos. Além disso, a subida do mar interage com numerosas outras ameaças ambientais, amplificando seus impactos negativos e gerando outros. (Wikipédia)
4 - Derretimento dos gelos montanhosos e polares
O recuo dos glaciares desde 1850, de forma global e rápida, afeta a disponibilidade de água doce para irrigação e uso doméstico, as atividades de montanha, animais e plantas que dependem da água produzida durante os períodos de degelo, e num prazo mais alargado, o nível dos oceanos.
Estudada pelos glaciólogos, a coincidência temporal do recuo dos glaciares com o aumento medido da concentração de gases do efeito estufa na atmosfera é muitas vezes citada como pilar da evidência do aquecimento global antropogénico. As cordilheiras montanhosas das zonas temperadas como os Himalaias, Alpes, Montanhas Rochosas, Cordilheira das Cascatas e os Andes meridionais, bem como cumes tropicais isolados como o monte Kilimanjaro na África, apresentam, proporcionalmente, a maior diminuição da extensão dos glaciares.
A Pequena Idade do Gelo foi um período, que se estendeu aproximadamente de 1550 a 1850, em que o mundo esteve sob temperaturas relativamente baixas quando comparadas com as atuais. Subsequentemente, até 1940 os glaciares um pouco por todo o mundo retrocederam à medida que o clima se tornava mais quente. O recuo glaciar abrandou, e em muitos casos foi mesmo revertido, entre 1950 e 1980 em resultado de um ligeiro arrefecimento global. Porém, desde 1980 um significativo aquecimento global tem conduzido ao recuo cada vez mais rápido e generalizado, de tal forma que muitos glaciares desapareceram e a existência de grande parte dos que restam no mundo está ameaçada. Em regiões como os Andes na América do Sul e Himalaias na Ásia, o desaparecimento dos glaciares aí existentes poderá afetar significativamente os recursos hídricos disponíveis.
A regressão dos glaciares de montanha, especialmente na América do Norte ocidental, Ásia, Alpes, Indonésia e África e ainda nas regiões tropicais e subtropicais da América do Sul, tem sido utilizada como evidência qualitativa do aumento da temperatura ao nível planetário desde o final do século XIX . Os recentes recuo substancial e aumento da velocidade de recuo verificados desde 1995 em certos glaciares dos mantos de gelo da Gronelândia e da Antártida Ocidental, podem ser o prenúncio de uma subida do nível do mar, com efeitos potencialmente dramáticos nas regiões costeiras de todo o mundo. (Wikipédia)
3 - Poluição Atmosférica
A poluição atmosférica refere-se a mudanças da atmosfera susceptíveis de causar impacto a nível ambiental ou de saúde humana, através da contaminação por gases, partículas sólidas, líquidos em suspensão, material biológico ou energia. A adição dos contaminantes pode provocar danos diretamente na saúde humana ou no ecossistema, podendo estes danos serem causados diretamente pelos contaminantes, ou por elementos resultantes dos contaminantes. Para além de prejudicar a saúde, pode igualmente reduzir a visibilidade, diminuir a intensidade da luz ou provocar odores desagradáveis. Esta poluição causa ainda mais impactos no campo ambiental, tendo ação direta no aquecimento global, sendo responsável pela degradação de ecossistemas e potenciadora de chuvas ácidas.
A concentração dos contaminantes reduz-se à medida que estes são dispersos na atmosfera, o que depende de factores climatológicos, como a temperatura, a velocidade do vento, o movimento de sistemas de alta e baixa pressão e a interação destes com a topografia local, montanhas e vales por exemplo. A temperatura normalmente diminui com a altitude, mas quando uma camada de ar frio fica sob uma camada de ar quente produzindo uma inversão térmica, a dispersão ocorre muito lentamente e os contaminantes acumulam-se perto do solo. Para analisar a dispersão, recorre-se a modelos de dispersão atmosférica, que são modelos computorizados onde através de formas matemáticas complexas são simulados os comportamentos físico e químicos dos contaminantes, podendo caracterizar ou prever a acção dos mesmos no meio envolvente. (Wikipédia)
2 - Aquecimento global
Aquecimento global é o processo de aumento da temperatura média dos oceanos e da atmosfera da Terra causado por massivas emissões de gases que intensificam o efeito estufa, originados de uma série de atividades humanas, especialmente a queima de combustíveis fósseis e mudanças no uso da terra, como o desmatamento, bem como de várias outras fontes secundárias. Essas causas são um produto direto da explosão populacional, do crescimento econômico, do uso de tecnologias e fontes de energia poluidoras e de um estilo de vida insustentável, em que a natureza é vista como matéria-prima para exploração. Os principais gases do efeito estufa emitidos pelo homem são o dióxido de carbono (ou gás carbônico, CO2) e o metano (CH4). Esses e outros gases atuam obstruindo a dissipação do calor terrestre para o espaço. O aumento de temperatura vem ocorrendo desde meados do século XIX e deverá continuar enquanto as emissões continuarem elevadas. (Wikipédia)
(Atenção que a temperatura média do planeta Terra, que deveria chamar-se Água, não pode* ultrapassar 2° C além do valor registrado pouco antes do início da Revolução Industrial. Se isto acontecer o Verdadeiro-Apocalipse* começa no minuto seguinte./ Fernando Costa)
1 - Explosão demográfica ou Explosão Populacional
Explosão demográfica é o aumento elevado e repentino da população de seres humanos. É frequentemente associada a avanços tecnológicos, tendo a maior delas ocorrido no século XX da era cristã.
O aumento brusco da população leva a um aumento também brusco do território ocupado, e tem alguns efeitos ambientais e econômico-sociais catastróficos, daí a comparação com uma explosão.
As explosões demográficas são observadas em duas situações:
a introdução de novas tecnologias que reduzam a mortalidade (aumento na produção de alimentos ou cura de doenças importantes);
em períodos de guerra ou grandes calamidades, em que a sobrevivência da sociedade está ameaçada, registra-se importantes aumentos das taxas de natalidade. Neste caso, a "explosão" também é chamada de baby boom.
Antes da Era Contemporânea, não era comum a contagem populacional, mas os pesquisadores sabem com relativa certeza que houve algumas explosões demográficas em certos pontos do globo:
com a Revolução Agrícola, na transição do período Paleolítico para o Neolítico(c. 8000 a.C.);
a descoberta da metalurgia, na Idade dos metais (c. 3500 a.C.), que deu início à Revolução Urbana;
durante a Idade Média europeia (c. século XI), com a introdução de novas técnicas agrícolas que sustentaram o revigoramento do comércio e das cidades.
Todas estas mudanças estão relacionadas ao aumento da produtividade agrícola, e portanto à maior oferta de alimentos. É bem sabido que o ser humano, quando bem alimentado, tem o sistema imunológico fortalecido, resistindo melhor a doenças e vivendo por mais tempo. Como a taxa de natalidade, regida por outros fatores, se mantém estável, o resultado é o aumento do número de seres humanos vivos.(Wikipédia)
Fernando Costa
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Escrito Depois
As matérias abaixo (em francês), pesquisadas ontem à noite, no portal de notícias Yahoo.fr, chamaram minha atenção.
1 - Round-up - carta de um engenheiro agrônomo a Segolene Royal
2 - Flórida, uma nadadora sai da água com um tubarão agarrado no braço.
3 - Cientistas descrevem uma horrível centopeia gigante, aquática, venenosa
- Conversando o outro dia com meu mais novo amigo, o simpático gaulês "La Saint Valentin", que estuda Engenharia Ambiental na PUC, citei minha famosa* "equação do verdadeiro apocalipse".
- Não sei se
estão ligados nela.
- Se não, é fácil, basta vocês inter-relacionarem os 32 fatores abaixo, através de um processo sinérgico e a vida sobre a Terra desaparecerá em menos de 50 anos, a partir de agora.
MINHA* TRÁGICA EQUAÇÃO DO VERDADEIRO APOCALIPSE ENGLOBA OS 32 FATORES ABAIXO
32 – Liberação de bactérias primitivas como causa do derretimento de icebergs, geleiras e calotas. (contribuição do Valentin)
Vírus pré-históricos congelados nas calotas polares podem se espalhar pela atmosfera devido ao aquecimento do planeta. A elevação de temperatura pode fazer as calotas derreterem e levar vírus para os oceanos. Uma variação de um vírus que afeta plantas consideradas extintas foi encontrada no Ártico. Segundo uma pesquisa americana, podem existir outros vírus - subtipos antigos dos causadores de gripe, pólio e varíola - latentes na região ártica, que poderiam ser liberados pelo degelo.
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Os vírus congelados, provavelmente, preservam sua capacidade infecciosa. Segundo os cientistas, o aumento de temperatura poderia libertar os vírus, trazendo risco de epidemias de doenças que já foram erradicadas pelo homem, como a varíola, por exemplo. Alvin Smith, da Universidade Estadual de Oregon, encontrou indícios de calicevírus no gelo do Ártico. Esses micróbios causam diarréia intensa. (Unimed)
31 – Epidemias causadas pela explosão-demográfica* de determinadas espécies animais, vetores de doenças epidemiológicas, como conseqüência do descontrole ambiental. (contribuição da Patrícia)
Imagine que, se um grupo de predadores (espécie A) de uma determinada espécie B é retirado do ambiente, a espécie (B) pode ter um crescimento populacional exarcebado, já que estão livres de serem predadas. Esse fato pode ocasionar um descontrole sobre outras populações também, por exemplo, como a das presas (espécie C) da espécie B. A curto prazo, o tamanho populacional do grupo de presas irá diminuir, já que estão sendo predadas por mais indivíduos. Quando isso ocorre, podemos ter várias consequências. A princípio, os indivíduos da espécie B passarão a competir mais pelo alimento (espécie C), já que esse se tornou escasso. Como nem todos conseguirão o alimento, o tamanho da população irá diminuir. E isso poderá ocorrer por dois motivos: ou os indivíduos que não conseguiram se alimentar morrem e não se reproduzem, ou eles migram para outros locais a procura de alimento. Muitas vezes, a quantidade de indivíduos que migram é elevada, e como estão em busca de alimentos, podem causar danos às atividades agropecuárias e à saúde humana. (Portal do Professor)
30 - Conflitos e guerras tendo como causa as mudanças climáticas
A mudança climática põe em perigo os ecossistemas e sistemas sociais de todo o mundo. A degradação dos recursos naturais, a redução da oferta de água e alimentos, as migrações forçadas, elevação do nível do mar, degelo dos polos e catástrofes naturais mais frequentes e intensas poderão afetar significativamente todas comunidades humanas, grandes e pequenas. Esses efeitos relacionados ao clima irão amplificar tensões nos conflitos já existentes no mundo criar novos, agindo como um "multiplicador de ameaças" em regiões cujo equilíbrio já é frágil. Isso aumentará a instabilidade internacional, provocando e exacerbando hostilidades entre os povos e nações.(DefesaNet)
29 - Desastres naturais
Um desastre natural ocorre quando um evento físico muito perigoso (tal como um sismo, um desabamento, um furacão, inundação, incêndio ou algum dos outros fenômenos naturais listados abaixo) provoca direta ou indiretamente danos extensos à propriedade, faz um grande número de vítimas, ou ambas. Em áreas onde não há nenhuma presença humana, os fenômenos naturais são chamados de eventos naturais.
Um desastre é uma destruição social que pode afetar um indivíduo, uma comunidade, ou um país.
A extensão dos danos à propriedade ou do número de vítimas que resulta de um desastre natural depende da capacidade da população a resistir ao desastre. Esta compreensão é cristalizada na fórmula: os "desastres ocorrem quando os perigos se encontram com a vulnerabilidade.
Em 2000, as Nações Unidas lançaram a Estratégia Internacional para a Redução de Desastres (ISDR) para dirigir-se às causas subjacentes da vulnerabilidade e para construir comunidades resistentes a desastres promovendo o aumento na consciência das pessoas para a importância da redução de desastres como um componente integral de um desenvolvimento sustentável, com o objetivo de reduzir as perdas humanas, sociais, econômicas e ambientais devido aos perigos de todos os tipos. (Wikipédia)
28 - Êxodo rural - migração para os centros urbanos
Êxodo rural é o termo pelo qual se designa a migração do campo por seus habitantes, que, em busca de melhores condições de vida, se transferem de regiões consideradas de menos condições de sustentabilidade a outras, podendo ocorrer de áreas rurais para centros urbanos. Este fenômeno se deu em grandes proporções no Brasil na segunda metade do século XX e foi sempre acompanhado pela miséria de milhões de retirantes, e sua morte aos milhares, de fome, de sede e de doenças ligadas à subnutrição.
Os conflitos recentes na África e noutras regiões do mundo são outra causa do êxodo rural, fazendo com que milhões de pessoas engrossem o exército de desempregados e marginais nas grandes cidades. Ainda outra causa são os desastres naturais, como ciclones e secas, que deixam as populações rurais sem meios de subsistência e as empurram, muitas vezes de forma permanente para as cidades.
Estes fenômenos estão ligados à falta de políticas de desenvolvimento das zonas rurais, tais como a construção de infraestruturas básicas - estradas, escolas e hospitais. (Wikipédia)
27 - Desertificação
Desertificação é o fenômeno que corresponde à transformação de uma área num deserto. Segundo a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, a desertificação é "a degradação da terra nas regiões áridas, semiáridas e subúmidas secas, resultante de vários fatores, entre eles as variações climáticas e as atividades humanas". Considera as áreas suscetíveis aquelas com índice de aridez entre 0,05 e 0,65. A ONU adotou o dia 17 de Junho como o Dia Mundial de Combate à Desertificação.
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O termo desertificação tem sido utilizado para a perda da capacidade produtiva dos ecossistemas causada pela atividade humana. Devido às condições ambientais, as atividades econômicas desenvolvidas em uma região podem ultrapassar a capacidade de suporte e de sustentabilidade. O processo é pouco perceptível a curto prazo pelas populações locais. Há também erosão genética da fauna e flora, extinção de espécies e proliferação eventual de espécies exóticas.
O que acontece é um processo em que o solo de determinados lugares começa a ficar cada vez mais estéril. Isso quer dizer que a terra perde seus nutrientes e a capacidade de fazer nascer qualquer tipo de vegetação, seja florestas naturais ou plantações feitas pelo ser humano.
Sem vegetação, as chuvas vão rareando, o solo vai ficando árido e sem vida, e a sobrevivência fica muito difícil. Os moradores, agricultores e pecuaristas geralmente abandonam essas terras e vão procurar outro lugar para viver. (Wikipédia)
26 - Branqueamento dos corais
O branqueamento do coral é a morte dos pólipos responsáveis pela construção dos recifes de coral, devido a problemas ambientais, como a mudança do clima .
A morte dos pólipos ocorre pela destruição das zooxantelas, algas pluricelulares que vivem dentro do celêntero coisas do mar dos pólipos e lhes fornecem parte da comida necessária, através da fotossíntese, por diminuição do plâncton (o outro elemento nutritivo do coral) na área. Quando isto acontece, os pólipos ficam enfraquecidos e morrem, restando o esqueleto calcário que rapidamente fica branco, uma vez que a matéria orgânica se decompõe. Por isso se chama a este processo "branqueamento". O fenômeno de "branqueamento" de coral é um primeiro sinal de alerta sobre a gravidade da mudança que está ocorrendo no ambiente marinho.
A mudança do clima não é a única causa do branqueamento dos corais, embora as variações de temperatura que podem ocorrer numa área oceânica, sem estarem ligadas diretamente àquele fenômeno, também podem causar este problema, uma vez que os corais necessitam para viver de uma gama de temperaturas muito pequena; por isso, um El Niño pode provocar o branqueamento na área afetada por aquele fenômeno. Desastres locais, como derramamentos de produtos químicos, diminuição da salinidade por uma cheia próxima, ou o assoreamento de um recife também podem causar a morte da colônia. (Wikipédia)
25 - Invasão de espécies geneticamente modificadas ou transgênicas
Os transgênicos, ou organismos geneticamente modificados, são produtos de cruzamentos que jamais aconteceriam na natureza, como, por exemplo, arroz com bactéria.
Por meio de um ramo de pesquisa relativamente novo (a engenharia genética), fabricantes de agroquímicos criam sementes resistentes a seus próprios agrotóxicos, ou mesmo sementes que produzem plantas inseticidas. As empresas ganham com isso, mas nós pagamos um preço alto: riscos à nossa saúde e ao ambiente onde vivemos.
O modelo agrícola baseado na utilização de sementes transgênicas é a trilha de um caminho insustentável. O aumento dramático no uso de agroquímicos decorrentes do plantio de transgênicos é exemplo de prática que coloca em cheque o futuro dos nossos solos e de nossa biodiversidade agrícola. (Greenpeace)
24 - Envenenamento do solo e das águas como conseqüência do uso generalizado e abusivo de agrotóxicos
Agrotóxicos, defensivos agrícolas, pesticidas, praguicidas, desinfectantes, biocidas, agroquímicos, produtos fitofarmacêuticos ou produtos fitossanitários são designações genéricas para os vários produtos químicos usados na agricultura. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define pesticide ou plaguicida como toda substância capaz de controlar uma praga que possa oferecer risco ou incômodo às populações e ao meio ambiente. Podem, ainda, ser definidos como substâncias ou misturas de substâncias destinadas a impedir a ação ou matar diretamente insetos (inseticidas), ácaros (acaricidas), moluscos (moluscicidas), roedores (rodenticidas), fungos (fungicidas), ervas daninhas (herbicidas), bactérias (antibióticos e bactericidas) e outras formas de vida animal ou vegetal prejudiciais à saúde pública e à agricultura.
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou os efeitos tóxicos dessas substâncias em classe I (extremamente perigosos) até a classe IV (muito pouco perigosos). A maioria dos agrotóxicos de Classe I é proibida ou estritamente controlada não só no mundo industrializado mas também no Brasil, Argentina e outras potências agrícolas, embora possam não o ser em países emergentes, onde os agrotóxicos de classe I estão, muitas vezes, livremente disponíveis.
Os agrotóxicos podem provocar três tipos de intoxicação: aguda, subaguda e crônica. Na aguda, os sintomas surgem rapidamente. Na intoxicação subaguda, os sintomas aparecem aos poucos: dor de cabeça, dor de estômago e sonolência. Já a intoxicação crônica pode surgir meses ou anos após a exposição e pode levar a paralisias e doenças como o câncer. (Wikipédia)
23 - Invasão de espécies exóticas
Espécie invasora é um conceito sobre o qual não existe um consenso sólido. Neste artigo, seguindo a Convenção sobre a Biodiversidade, por espécie invasora entender-se-á aquela que, oriunda de certa região, penetra e se aclimata em outra onde não era encontrada antigamente, prolifera sem controle e passa a representar ameaça para espécies nativas e para o equilíbrio dos ecossistemas que vai ocupando e transformando a seu favor.
Ainda que as invasões possam acontecer de maneira natural, e de fato já aconteceram inúmeras vezes na história da Terra, as atividades e movimentações humanas vêm desempenhando, em tempos históricos, o maior papel na introdução, em praticamente todas as regiões do mundo, de espécies exóticas que se tornaram invasoras, um processo que recentemente vem se acelerando tanto que assumiu a dimensão de crise global, gerando extensas repercussões negativas no equilíbrio ecológico, na economia, na sociedade e na cultura. A invasão de relativamente poucas espécies muito adaptáveis e competitivas sobre vastas áreas do globo tende a empobrecer e homogeneizar os ecossistemas, e é um dos principais fatores em ação na atualidade para a crescente e acelerada perda de biodiversidade mundial, cujo impacto continua a ser subestimado. (Wikipédia)
22 - Sobrepesca - (pesca além dos limites considerados sensatos)
A palavra sustentabilidade nunca fez tanto sentido como nos últimos anos, pois estamos observando o planeta ser exigido pelo homem cada vez mais intensamente e não ser capaz de atender a essas demandas. A Sobrepesca é um exemplo perfeito disso, para quem não conhece essa expressão trata-se do tipo de pesca que não é sustentável.
Quando a pesca de uma determinada espécie deixa de ser sustentável ela passa a se chamar Sobrepesca. Nessa situação quanto maior o esforço de pesca duma determinada espécie menor é o retorno. A espécie é retirada do seu habitat em grande quantidade e não tem tempo para que se reponha naturalmente.
Os retornos que a Sobrepesca oferece são ínfimos no que diz respeito a retornos financeiros e biológicos. Trata-se de um momento em que a atividade pesqueira deixa de ser inteligente, pois o que se pesca hoje em demasia não se verá nem a cor amanhã.(CulturaMix)
21 - Poluição do solo, das águas e da atmosfera como conseqüência do aumento da quantidade de lixo produzido
Além da poluição física de extensas áreas de solo destinadas a aterros sanitários, existem muitas áreas tomadas por lixões, onde o depósito contínuo de lixo sem tratamento algum pode levar à contaminação de lençóis freáticos, rios e lagos, pelo escoamento do chorume e outras substâncias tóxicas provenientes da degradação do lixo.
O uso de incineradores com filtros desajustados pode levar à liberação de grandes quantidades de poluentes no ar. (ibusp)
20 - Poluição das águas dos oceanos pelo aumento do número de naufrágios
A água pode ser contaminada de muitas maneiras:
- pela acumulação de lixos e detritos junto de fontes, poços e cursos de água;
- pelos esgotos domésticos que aldeias, vilas e cidades lançam nos rios ou nos mares;
- pelos resíduos tóxicos que algumas fábricas lançam nos rios;
- pelos produtos químicos que os agricultores utilizam para combater as doenças das suas plantas, e que as águas das chuvas arrastam para os rios e para os lençóis de água existentes no subsolo;
- pela lavagem clandestina, ou seja, não autorizada, de barcos no alto mar, que largam combustível;
- pelos resíduos nucleares radioactivos, depositados no fundo do mar;
- pelos naufrágios dos petroleiros, ou seja, acidentes que causam o derrame de milhares de toneladas de petróleo, sujando as águas e a costa e matam toda a vida marinha – as chamadas marés negras.
A poluição das águas tem sido um problema para a nossa sociedade, e é tempo de por fim a todo o custo este assunto. Nestes últimos anos o governo tem tentado ensibilizar a opinião pública para esta situação que tem vindo a agravar-se devido há falta de fundos. Também as indústrias, que cada vez fazem mais poluição sem qualquer medida proteccionista contribuem fortemente para o problema sem qualquer multa por parte do Governo.(BioMania)
19 - "Poluição invisível"
Além dos poluentes comuns da água, perceptíveis seja pelo mau cheiro, coloração escura, espuma, entre outros, a nova preocupação dos cientistas são os poluentes praticamente invisíveis, de difícil detecção. Ainda não legislados no Brasil, eles trazem efeitos geralmente desconhecidos. Estas substâncias são hormônios, nanomateriais, antibióticos e outras presentes em compostos como protetores solares, remédios, anticoncepcionais, pesticidas, e outros produtos industrializados. (Planeta Água)
18 - Efeito estufa 3 (por culpa do abuso de fertilizantes)
17 - Efeito estufa 2 (por culpa da queima de combustíveis fósseis)
16 - Efeito estufa 1 (por culpa do desmatamento)
O efeito estufa é um processo físico que ocorre quando uma parte da radiação infravermelha (percebida como calor) é emitida pela superfície terrestre e absorvida por determinados gases presentes na atmosfera, os chamados gases do efeito estufa ou gases estufa. Como consequência disso, parte do calor é irradiado de volta para a superfície, não sendo libertado para o espaço. O efeito estufa dentro de uma determinada faixa é de vital importância pois, sem ele, a vida como a conhecemos não poderia existir. Serve para manter o planeta aquecido e, assim, garantir a manutenção da vida.
Atividades humanas como a queima de combustíveis fósseis, o emprego de certos fertilizantes, o desmatamento e o grande desperdício contemporâneo de alimentos, que têm entre seus resultados a elevação nos níveis atmosféricos de gases estufa, vêm intensificando de maneira importante o efeito estufa e desestabilizando o equilíbrio energético no planeta, produzindo um fenômeno conhecido como aquecimento global.
Os pesquisadores do IPCC (Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas), estabelecido pela Organização das Nações Unidas e pela Organização Meteorológica Mundial, que representam em seu conjunto a maior autoridade internacional sobre este tema, no seu Quinto Relatório, publicado em 2014, afirmam que estas emissões devem parar de crescer em cinco anos (até 2019), serem reduzidas em 70% até 2050 e reduzidas a zero até 2100, a fim de que os efeitos dessa intensificação não produzam consequências catastróficas para a preservação dos sistemas vitais do planeta, com repercussão direta sobre a sociedade humana.(Wikipédia)
15 - Desoxigenação Oceânica
A desoxigenação oceânica, fenômeno também conhecido pelo seu nome técnico hipóxia oceânica, é descrita pela redução do nível de gás oxigênio (O2) dissolvido nas águas marinhas. Pode ocorrer naturalmente, mas suas principais causas derivam das atividades humanas, entre elas destacadamente o uso de fertilizantes agrícolas, que acabam carregados para o mar e ali desencadeiam várias reações adversas, e as crescentes emissões de gás carbônico (CO2) para a atmosfera, pela queima de combustíveis fósseis, desmatamento e processos industriais, emissões que tem sido ao mesmo tempo o principal gerador do aquecimento global.
Nas últimas décadas tem sido cada vez mais marcante a interferência humana nas propriedades físicas e químicas das águas de todos os oceanos do mundo, causando um problema de vastas repercussões negativas para a vida marinha em múltiplos níveis e, por consequência, para o bem estar da população humana e para a economia das nações, representando uma das mais importantes causas de declínio da biodiversidade marinha e de degradação de seus ecossistemas, e um dos mais sérios desafios encontrados no manejo dos recursos oceânicos. A desoxigenação ocorre mais acentuadamente nas zonas costeiras e já tem sido objeto de numerosos estudos, mas o fenômeno ainda requer mais pesquisa para uma melhor estimativa dos seus efeitos e compreensão das suas interações com outras ameaças ambientais. As projeções indicam que deve ocorrer um agravamento do problema no futuro próximo se as tendências continuarem inalteradas. (Wikipédia)
14 - Acidificação oceânica
A acidificação oceânica é a designação dada à diminuição do pH nos oceanos, significando aumento da acidez, causada pelo aumento do gás carbônico atmosférico (dióxido de carbono, CO2), que se dissolve na água alterando o seu equilíbrio químico. Desde o início da Revolução Industrial, quando as emissões de carbono iniciaram uma rápida escalada, o pH da superfície oceânica diminuiu cerca de 0,1 na escala logarítmica do pH. Embora essa diferença pareça pequena pelo tipo de escala utilizada, representa um aumento de cerca de 10% na concentração de íons hidrogênio H+, os responsáveis diretos pela acidificação.
A elevação dos níveis de CO2 na atmosfera tem origem nas atividades humanas, principalmente na queima de combustíveis fósseis (petróleo, gás natural, carvão mineral, betume e outros), mas também no desmatamento, em alguns processos industriais e em outras fontes menores. Está diretamente associada ao aquecimento global, cujas causas principais são as mesmas e cujos efeitos se reforçam mutuamente. A elevação da concentração do gás e a consequente modificação do pH dos oceanos desencadeia importantes consequências negativas para a vida marinha e, por extensão, para a sociedade, uma vez que grande parte dos alimentos para consumo humano têm sua origem na biodiversidade marinha. Além disso, a acidificação prejudica outras atividades humanas como o turismo e a aquacultura, favorece a proliferação de espécies invasoras, e age em sinergia com outras agressões aos mares, como a poluição, o aquecimento das águas e a pesca predatória, multiplicando e agravando os impactos negativos. (Wikipédia)
13 - Redução da Camada de Ozônio
A ozonosfera, camada de ozônio (português brasileiro) é uma região da estratosfera terrestre que concentra altas quantidades de ozônio (gás formado a partir da combinação de três átomos de oxigênio).Localizada entre 15 e 35 quilômetros de altitude e com cerca de 10 km de espessura, contém aproximadamente 90% do ozônio atmosférico.
Os gases na camada de ozônio são tão rarefeitos que, se comprimidos à pressão atmosférica no nível do mar, a sua espessura não seria maior que alguns milímetros. Este gás é produzido nas baixas latitudes, migrando diretamente para as altas latitudes.
As radiações electromagnéticas emitidas pelo Sol trazem energia para a Terra, entre as quais a radiação infravermelha, a luz visível e um misto de radiações e partículas, muitas destas nocivas.
Grande parte da energia solar é absorvida e reemitida pela atmosfera. Se chegasse em sua totalidade à superfície do planeta, esta energia o esterilizaria. A camada de ozônio é uma das principais barreiras que protegem os seres vivos dos raios ultravioleta. O ozônio deixa passar apenas uma pequena parte dos raios U.V., esta benéfica. Quando o oxigênio molecular da alta-atmosfera sofre interações devido à energia ultravioleta do Sol, acaba dividindo-se em oxigênio atômico; o átomo de oxigênio e a molécula do mesmo elemento unem-se devido à reonização, e acabam formando a molécula de ozônio cuja composição é O3 (três átomos de oxigênio).
A região, quando saturada de ozônio, funciona como um filtro onde as moléculas absorvem a radiação ultravioleta do Sol e, devido a reações fotoquímicas, atenuando o seu efeito. É nesta região que estão as nuvens-de-madrepérola, que são formadas pela capa de ozônio. (Wikipédia)
12 - Escassez de água potável
A escassez de água é um problema ambiental cujos impactos tendem a ser cada vez mais graves caso o manejo dos recursos hídricos não seja revisto pelos países. A pecuária, que por vezes contamina rios e lençóis freáticos, contribui de maneira decisiva para a escassez de água, uma vez que de acordo com relatório publicado em 2003 pela FAO, para se produzir 1 kg de carne são consumidos cerca de 15.000 litros de água, enquanto são necessários apenas 1.300 litros para se produzir a mesma quantidade de grãos. (Wikipédia)
11 - Mudanças Climáticas
O termo mudança do clima, mudança climática ou alteração climática refere-se à variação do clima em escala global ou dos climas regionais da Terra ao longo do tempo.
Estas variações dizem respeito a mudanças de temperatura, precipitação, nebulosidade e outros fenômenos climáticos em relação às médias históricas. Tais variações podem alterar as características climáticas de uma maneira a alterar sua classificação didática. Os tipos de classificação para as regiões climáticas são: Classificação do clima de Köppen, Classificação do clima de Thornthwaite e Classificação do clima de Martonne.
Podem estar em causa mudanças no estado médio da atmosfera em escalas de tempo que vão de décadas até milhões de anos. Estas alterações podem ser causadas por processos internos ao sistema Terra-atmosfera, por forças externas (como, por exemplo, variações na atividade solar) ou, mais recentemente, pelo resultado da atividade humana.
Portanto, entende-se que a mudança climática pode ser tanto um efeito de processos naturais ou decorrentes da ação humana e por isso deve-se ter em mente que tipo de mudança climática se está referindo. (Wikipédia)
10 - Perda de biodiversidade
O principal impacto da perda da biodiversidade é a extinção das espécies, que são irrecuperáveis.
A interferência desordenada humana no meio ambiente é a grande causadora da perda da biodiversidade mundial. Plantas e animais têm sido exterminados de maneira muito rápida pela ação humana. A taxa de extermínio de espécies ocasionada pelo homem é 50 a 100 vezes superior aos índices de extinção por causa natural.
Veja alguns exemplos da ação do homem e suas conseqüências na biodiversidade do planeta:
eliminação ou alteração do habitat pelo homem - é o principal fator da diminuição da biodiversidade. A retirada desordenada da camada de vegetação nativa para construção de casas ou para atividade agropecuária altera o meio ambiente. Em média, 90% das espécies extintas acabaram em conseqüência da destruição de seu habitat;
super-exploração comercial - ameaça muitas espécies marinhas e alguns animais terrestres;
poluição das águas, solo e ar - estressam os ecossistemas e matam os organismos;
introdução de espécies exóticas - ameaçam os locais por predação, competição ou alteração do habitat natural. (BioMania)
9 - Poluição Tóxica
Foram recentemente dados a conhecer os resultados de um estudo que identificou os 10 problemas mais graves de poluição tóxica no mundo.
Levada a cabo pelo Blacksmith Institute, um grupo de Saúde Ambiental com sede em Nova Iorque (EUA), a investigação envolveu a localização de mais de 1000 locais tóxicos em 47 países em desenvolvimento.
Os resultados revelam que, no total, pelo menos 100 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem problemas de saúde ou morrem como resultado deste tipo de poluição, o que significa que rivaliza com doenças como a SIDA ou a tuberculose, mas ao contrário destas doenças, carece de um “sistema” global de combate.
O caso mais grave é da contaminação do ar com mercúrio durante o processo de exploração mineira artesanal do ouro, que afeta negativamente a saúde mais de 3,5 milhões de pessoas, nomeadamente mineiros que utilizam este metal pesado para separar o metal precioso da rocha e da argila envolventes, que depois tem de ser, ele próprio, separado do ouro, o que se faz através do aquecimento da mistura, que provoca a vaporização do metal pesado.
Em segundo lugar encontramos a poluição com chumbo resultante do funcionamento de parques industriais que afeta quase 3 milhões de pessoas, seguida da poluição por pesticidas provenientes da agricultura, da fundição de chumbo e da contaminação por crómio resultante da curtição do couro. A poluição por mercúrio e por chumbo associada a outros tipos de exploração mineira que não a do ouro, e à reciclagem incorreta das pilhas, o arsénico na água subterrânea e o fabrico e armazenamento de pesticidas completam o TOP 10. (Naturlink)
8 - Poluição radioativa
A poluição radioativa é, sem nenhuma sombra de dúvida, a forma mais perigosa de poluição. Este tipo de contaminação vem da radiação, que é o efeito químico que vem de ondas de energia, seja de calor, luz ou outras formas. A radiação em excesso (já que ela existe em níveis naturais) pode causar leucemia, câncer, perda de cabelo e muitas outras doenças a qualquer organismo vivo.
Diferente do que se imagina, a poluição radioativa não vem somente de usinas nucleares, onde se gera energia através de fissão radioativa. Ela pode acontecer por meio de agentes bacteriológicos, em casos onde adubos são mal acondicionados ou suas embalagens não são tratadas corretamente, ou então por causa de esgotos que não são tratados, causando bactérias e vírus.
Também pode vir por meio de agentes químicos, que contaminam o solo, como detergentes não biodegradáveis, inseticidas caseiros e outros produtos que jamais pensamos que possam ser tão perigosos, bem como por agentes físicos, que na verdade são a única forma de contaminação radiativa natural, onde a erosão do solo e outras perturbações no meio ambiente passam a liberar gases e outros produtos químicos com elevados quocientes de radiação para o meio ambiente. E, por fim, as partículas radioativas, estas sim produzidas por usinas e outros meios de fissão, que contaminam com radiação artificial.
O grande problema com a contaminação por radiação é que não existe nenhum meio de livrar-se dela: uma vez contaminado, não existe processo de “limpeza”, como ocorre com outras formas de poluição. Os principais elementos radioativos são o Iodo 131, Plutônio 239, Estrôncio 90, Urânio, Cobalto e Cálcio. Estes elementos não são perigosos ou artificiais se em quantidades controladas, mas seu acúmulo causa danos irreparáveis ao meio ambiente. (BioMania)
7 - Poluição do solo
A poluição do solo é a ocorrência de poluição deste acima de certos níveis, causando a deterioração ou perda de uma ou mais das funções do solo. Consiste na presença indevida, no solo, de elementos químicos estranhos, como os resíduos sólidos ou efluentes líquidos produzidos pelo homem, que prejudicam as formas de vida e seu desenvolvimento regular.
Poluição do solo de origem humana
A contaminação do solo nas grandes cidades se dá principalmente pelo acúmulo de lixo em áreas de descarte, os chamados resíduos sólidos urbanos. Resíduos depositados sobre o solo sofrem um processo de lixiviação, pelo qual metais pesados e outros produtos perigosos são levados para dentro do solo. (Wikipédia)
6 - Poluição da água
Poluição da água é a degradação da qualidade da água a ponto de:
prejudicar a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
criar condições adversas às atividades sociais e econômicas;
afetar desfavoravelmente a biota;
afetar desfavoravelmente as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
lançar matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais
Contaminação é um caso particular de poluição. Contaminação refere-se à introdução, no meio ambiente, de qualquer produto ou organismo, em concentrações nocivas à vida animal e vegetal. Isto significa que um ambiente contaminado é um ambiente poluído, mas a recíproca não é necessariamente verdadeira. Por exemplo, pode poluir mananciais, com o lançamento de água salobra, e pode-se contaminar mananciais, com lançamento de esgotos domésticos. (Wikipédia)
5 - Elevação do Nível dos Oceanos
A subida do nível do mar é um fenômeno físico e geológico que ocorreu várias vezes ao longo da história da Terra, enquanto em outras ocasiões o mar teve seu nível rebaixado. São muitos e complexos os fatores que podem influenciar este tipo de variação, entre eles mudanças no clima e o movimento das placas tectônicas. No último século o nível do mar tem se elevado outra vez por consequência do aquecimento global, que esquenta as águas e provoca a sua expansão térmica, fazendo-as aumentar em volume. Outro efeito do aquecimento é o derretimento dos gelos montanhosos e polares, que adicionam mais água líquida aos mares. São estes os dois principais fatores diretos que ocasionam a atual subida do nível do mar. As projeções do IPCC, que é a maior autoridade em aquecimento global, indicam uma elevação máxima de cerca de 1 metro até 2100, mas seus estudos têm sido considerados conservadores demais por um crescente grupo de pesquisadores independentes, e é possível que a elevação seja substancialmente maior.
Como as águas respondem com lentidão ao calor absorvido, a expansão térmica é um processo que leva muito tempo para estabilizar, e é também incontrolável. Por isso o mar vai continuar a subir ao logo do século XXI mesmo se as causas do aquecimento global forem interrompidas imediatamente, pois uma grande quantidade de calor já foi absorvida pelos oceanos mas eles ainda não responderam em termos de expansão volumétrica. Se aquelas causas não forem interrompidas, o mar subirá indefinidamente. As consequências deste fenômeno são múltiplas, graves e extensas, e são irreversíveis na perspectiva do futuro próximo. Entre as principais contam-se a erosão costeira, destruindo estruturas construídas pelo homem e causando grande perturbação dos ecossistemas litorâneos terrestres e subaquáticos, com significativo prejuízo para a biodiversidade, e o alagamento em maior ou menos grau de todas as regiões litorâneas do mundo, onde se concentra grande parte da população humana, atingindo com mais intensidade as costas baixas e muitas nações insulares, provocando a perda de terras cultiváveis, ecossistemas e cidades, forçando migrações em massa — que serão inevitáveis —, aumentando a vulnerabilidade a tempestades, gerando insegurança social e alimentar, e salgando aquíferos potáveis, entre outros efeitos. Além disso, a subida do mar interage com numerosas outras ameaças ambientais, amplificando seus impactos negativos e gerando outros. (Wikipédia)
4 - Derretimento dos gelos montanhosos e polares
O recuo dos glaciares desde 1850, de forma global e rápida, afeta a disponibilidade de água doce para irrigação e uso doméstico, as atividades de montanha, animais e plantas que dependem da água produzida durante os períodos de degelo, e num prazo mais alargado, o nível dos oceanos.
Estudada pelos glaciólogos, a coincidência temporal do recuo dos glaciares com o aumento medido da concentração de gases do efeito estufa na atmosfera é muitas vezes citada como pilar da evidência do aquecimento global antropogénico. As cordilheiras montanhosas das zonas temperadas como os Himalaias, Alpes, Montanhas Rochosas, Cordilheira das Cascatas e os Andes meridionais, bem como cumes tropicais isolados como o monte Kilimanjaro na África, apresentam, proporcionalmente, a maior diminuição da extensão dos glaciares.
A Pequena Idade do Gelo foi um período, que se estendeu aproximadamente de 1550 a 1850, em que o mundo esteve sob temperaturas relativamente baixas quando comparadas com as atuais. Subsequentemente, até 1940 os glaciares um pouco por todo o mundo retrocederam à medida que o clima se tornava mais quente. O recuo glaciar abrandou, e em muitos casos foi mesmo revertido, entre 1950 e 1980 em resultado de um ligeiro arrefecimento global. Porém, desde 1980 um significativo aquecimento global tem conduzido ao recuo cada vez mais rápido e generalizado, de tal forma que muitos glaciares desapareceram e a existência de grande parte dos que restam no mundo está ameaçada. Em regiões como os Andes na América do Sul e Himalaias na Ásia, o desaparecimento dos glaciares aí existentes poderá afetar significativamente os recursos hídricos disponíveis.
A regressão dos glaciares de montanha, especialmente na América do Norte ocidental, Ásia, Alpes, Indonésia e África e ainda nas regiões tropicais e subtropicais da América do Sul, tem sido utilizada como evidência qualitativa do aumento da temperatura ao nível planetário desde o final do século XIX . Os recentes recuo substancial e aumento da velocidade de recuo verificados desde 1995 em certos glaciares dos mantos de gelo da Gronelândia e da Antártida Ocidental, podem ser o prenúncio de uma subida do nível do mar, com efeitos potencialmente dramáticos nas regiões costeiras de todo o mundo. (Wikipédia)
3 - Poluição Atmosférica
A poluição atmosférica refere-se a mudanças da atmosfera susceptíveis de causar impacto a nível ambiental ou de saúde humana, através da contaminação por gases, partículas sólidas, líquidos em suspensão, material biológico ou energia. A adição dos contaminantes pode provocar danos diretamente na saúde humana ou no ecossistema, podendo estes danos serem causados diretamente pelos contaminantes, ou por elementos resultantes dos contaminantes. Para além de prejudicar a saúde, pode igualmente reduzir a visibilidade, diminuir a intensidade da luz ou provocar odores desagradáveis. Esta poluição causa ainda mais impactos no campo ambiental, tendo ação direta no aquecimento global, sendo responsável pela degradação de ecossistemas e potenciadora de chuvas ácidas.
A concentração dos contaminantes reduz-se à medida que estes são dispersos na atmosfera, o que depende de factores climatológicos, como a temperatura, a velocidade do vento, o movimento de sistemas de alta e baixa pressão e a interação destes com a topografia local, montanhas e vales por exemplo. A temperatura normalmente diminui com a altitude, mas quando uma camada de ar frio fica sob uma camada de ar quente produzindo uma inversão térmica, a dispersão ocorre muito lentamente e os contaminantes acumulam-se perto do solo. Para analisar a dispersão, recorre-se a modelos de dispersão atmosférica, que são modelos computorizados onde através de formas matemáticas complexas são simulados os comportamentos físico e químicos dos contaminantes, podendo caracterizar ou prever a acção dos mesmos no meio envolvente. (Wikipédia)
2 - Aquecimento global
Aquecimento global é o processo de aumento da temperatura média dos oceanos e da atmosfera da Terra causado por massivas emissões de gases que intensificam o efeito estufa, originados de uma série de atividades humanas, especialmente a queima de combustíveis fósseis e mudanças no uso da terra, como o desmatamento, bem como de várias outras fontes secundárias. Essas causas são um produto direto da explosão populacional, do crescimento econômico, do uso de tecnologias e fontes de energia poluidoras e de um estilo de vida insustentável, em que a natureza é vista como matéria-prima para exploração. Os principais gases do efeito estufa emitidos pelo homem são o dióxido de carbono (ou gás carbônico, CO2) e o metano (CH4). Esses e outros gases atuam obstruindo a dissipação do calor terrestre para o espaço. O aumento de temperatura vem ocorrendo desde meados do século XIX e deverá continuar enquanto as emissões continuarem elevadas. (Wikipédia)
(Atenção que a temperatura média do planeta Terra, que deveria chamar-se Água, não pode* ultrapassar 2° C além do valor registrado pouco antes do início da Revolução Industrial. Se isto acontecer o Verdadeiro-Apocalipse* começa no minuto seguinte./ Fernando Costa)
1 - Explosão demográfica ou Explosão Populacional
Explosão demográfica é o aumento elevado e repentino da população de seres humanos. É frequentemente associada a avanços tecnológicos, tendo a maior delas ocorrido no século XX da era cristã.
O aumento brusco da população leva a um aumento também brusco do território ocupado, e tem alguns efeitos ambientais e econômico-sociais catastróficos, daí a comparação com uma explosão.
As explosões demográficas são observadas em duas situações:
a introdução de novas tecnologias que reduzam a mortalidade (aumento na produção de alimentos ou cura de doenças importantes);
em períodos de guerra ou grandes calamidades, em que a sobrevivência da sociedade está ameaçada, registra-se importantes aumentos das taxas de natalidade. Neste caso, a "explosão" também é chamada de baby boom.
Antes da Era Contemporânea, não era comum a contagem populacional, mas os pesquisadores sabem com relativa certeza que houve algumas explosões demográficas em certos pontos do globo:
com a Revolução Agrícola, na transição do período Paleolítico para o Neolítico(c. 8000 a.C.);
a descoberta da metalurgia, na Idade dos metais (c. 3500 a.C.), que deu início à Revolução Urbana;
durante a Idade Média europeia (c. século XI), com a introdução de novas técnicas agrícolas que sustentaram o revigoramento do comércio e das cidades.
Todas estas mudanças estão relacionadas ao aumento da produtividade agrícola, e portanto à maior oferta de alimentos. É bem sabido que o ser humano, quando bem alimentado, tem o sistema imunológico fortalecido, resistindo melhor a doenças e vivendo por mais tempo. Como a taxa de natalidade, regida por outros fatores, se mantém estável, o resultado é o aumento do número de seres humanos vivos.(Wikipédia)
Fernando Costa
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Escrito Depois
As matérias abaixo (em francês), pesquisadas ontem à noite, no portal de notícias Yahoo.fr, chamaram minha atenção.
1 - Round-up - carta de um engenheiro agrônomo a Segolene Royal
2 - Flórida, uma nadadora sai da água com um tubarão agarrado no braço.
3 - Cientistas descrevem uma horrível centopeia gigante, aquática, venenosa
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