- 250.000 mortes por ano !???
- 25.000 novos cadáveres a cada ano?
- Que tremenda mortandade!
- Mas isso não me parece tão grave, porque morrer todo mundo irá
morrer um dia.
- Na verdade, toda população da Terra está condenada à morte, o que acontecerá assim que o sol inchar até engolir todos quatro planetinhas telúricos.
- Pois então morrer é fatal e portanto não tão grave assim.
- Dura será a vida dos milhões que sobreviverão num planeta assolado por todo tipo de mazela...
- Estamos falando de doenças contagiosas, estamos falando do insuportável mal estar que causa a sede, a fome e o calor excessivo...
- Porque uma única noite de sofrimento atroz dura uma eternidade, amigos.
- Uma única noite de dor de cabeça intensa dura trinta anos-luz.
- Morrer "sem sofrer" afogado numa inundação repentina é festa, comparado a três anos de fome e sede.
Fernando Costa
------------------------------
As mudanças climáticas são uma questão de direitos humanos – e vão além a COP21
11 - 12 - 2015
Declaração do Greenpeace e da Anistia Internacional destaca a obrigação dos governos em proteger os direitos de seus povos contra os danos do aquecimento global
zoom
As mudanças climáticas são uma questão de direitos humanos. Atualmente, muitas pessoas em todo o mundo já estão sentindo as ameaças impostas por esse fenômeno que impactam seu direito à vida, água, comida, saúde, habitação e outros.
Cabe a nós interromper um ciclo que pode deixar a situação ainda pior. Em Paris, os governos precisam acelerar as mudanças que levarão à eliminação gradual dos combustíveis fósseis até 2050, graças a uma transição sensata para um mundo com 100% de energias renováveis. Eles devem garantir também a proteção e a recuperação de florestas e outros sistemas.
No entanto, até o momento os Estados estão falhando na tarefa de tomar todas as atitudes necessárias para combater as mudanças climáticas. Os compromissos nacionais apresentados para reduzir emissões poderão, na melhor das hipóteses, manter a média de aumento na temperatura mundial em 2,7°C acima dos níveis pré-industriais. É uma marca bem superior ao aumento de 1,5°C apontado como meta máxima pelos países vulneráveis – o teto que permite a essas nações sobreviver. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos já pediu aos estados que tratem esse limite como o máximo tolerável.
Se o fracasso no estabelecimento desse limite máximo continuar, o resultado será a destruição de ecossistemas e a negação aos direitos humanos de milhões de pessoas. Dentro do regime climático, não foi estabelecido nenhum mecanismo de responsabilidade com o objetivo específico de garantir que os compromissos sejam cumpridos.
As consequências de uma derrota serão graves. As mudanças climáticas podem colocar mais de 600 milhões de pessoas em situação de fome até 2080. Mesmo que o aumento na temperatura global não supere os 2°C, um em cada sete habitantes do planeta vai enfrentar reduções severas na oferta de água. É provável que os efeitos adversos causem um impacto desproporcionalmente grande sobre os mais pobres – sobretudo sobre mulheres, meninas, povos indígenas e outros grupos em desvantagem por conta da discriminação.
Nos últimos sete anos, 157,8 milhões de pessoas foram forçadas a abandonar suas casas por causa de eventos climáticos extremos. Em 2015, corremos um risco 60% maior de sofrer com deslocamentos forçados do que corríamos em 1975. Considerando a rapidez com que os impactos das mudanças climáticas se manifestam, o risco de deslocamento pode atingir proporções catastróficas em breve: tempestades, enchentes, aumento no nível do mar e secas vão afetar um número cada vez maior de pessoas em todo o mundo. Além disso, calcula-se que entre 2030 e 2050 as mudanças climáticas irão causar 250 mil mortes por ano, em consequência de subnutrição, malária, diarreia e calor excessivo.
Todos os Estados têm a obrigação, perante as leis internacionais de direitos humanos, de evitar a violação desses direitos – incluindo o direito à vida, à moradia, a alimentos, água, saneamento básico e a um ambiente saudável.
A obrigação de proteger os direitos humanos dos danos causados pela poluição ambiental já foi reconhecida por tribunais e órgãos internacionais de monitoramento dos direitos humanos em todo o mundo. E esse compromisso permanecerá independente do acordo estabelecido na COP21. Isso significa que os Estados têm de tomar todas as medidas que estejam ao seu alcance para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em seus... LINK
- Que tremenda mortandade!
- Mas isso não me parece tão grave, porque morrer todo mundo irá
morrer um dia.
- Na verdade, toda população da Terra está condenada à morte, o que acontecerá assim que o sol inchar até engolir todos quatro planetinhas telúricos.
- Pois então morrer é fatal e portanto não tão grave assim.
- Dura será a vida dos milhões que sobreviverão num planeta assolado por todo tipo de mazela...
- Estamos falando de doenças contagiosas, estamos falando do insuportável mal estar que causa a sede, a fome e o calor excessivo...
- Porque uma única noite de sofrimento atroz dura uma eternidade, amigos.
- Uma única noite de dor de cabeça intensa dura trinta anos-luz.
- Morrer "sem sofrer" afogado numa inundação repentina é festa, comparado a três anos de fome e sede.
Fernando Costa
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As mudanças climáticas são uma questão de direitos humanos – e vão além a COP21
11 - 12 - 2015
Declaração do Greenpeace e da Anistia Internacional destaca a obrigação dos governos em proteger os direitos de seus povos contra os danos do aquecimento global
zoom
As mudanças climáticas são uma questão de direitos humanos. Atualmente, muitas pessoas em todo o mundo já estão sentindo as ameaças impostas por esse fenômeno que impactam seu direito à vida, água, comida, saúde, habitação e outros.
Cabe a nós interromper um ciclo que pode deixar a situação ainda pior. Em Paris, os governos precisam acelerar as mudanças que levarão à eliminação gradual dos combustíveis fósseis até 2050, graças a uma transição sensata para um mundo com 100% de energias renováveis. Eles devem garantir também a proteção e a recuperação de florestas e outros sistemas.
No entanto, até o momento os Estados estão falhando na tarefa de tomar todas as atitudes necessárias para combater as mudanças climáticas. Os compromissos nacionais apresentados para reduzir emissões poderão, na melhor das hipóteses, manter a média de aumento na temperatura mundial em 2,7°C acima dos níveis pré-industriais. É uma marca bem superior ao aumento de 1,5°C apontado como meta máxima pelos países vulneráveis – o teto que permite a essas nações sobreviver. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos já pediu aos estados que tratem esse limite como o máximo tolerável.
Se o fracasso no estabelecimento desse limite máximo continuar, o resultado será a destruição de ecossistemas e a negação aos direitos humanos de milhões de pessoas. Dentro do regime climático, não foi estabelecido nenhum mecanismo de responsabilidade com o objetivo específico de garantir que os compromissos sejam cumpridos.
As consequências de uma derrota serão graves. As mudanças climáticas podem colocar mais de 600 milhões de pessoas em situação de fome até 2080. Mesmo que o aumento na temperatura global não supere os 2°C, um em cada sete habitantes do planeta vai enfrentar reduções severas na oferta de água. É provável que os efeitos adversos causem um impacto desproporcionalmente grande sobre os mais pobres – sobretudo sobre mulheres, meninas, povos indígenas e outros grupos em desvantagem por conta da discriminação.
Nos últimos sete anos, 157,8 milhões de pessoas foram forçadas a abandonar suas casas por causa de eventos climáticos extremos. Em 2015, corremos um risco 60% maior de sofrer com deslocamentos forçados do que corríamos em 1975. Considerando a rapidez com que os impactos das mudanças climáticas se manifestam, o risco de deslocamento pode atingir proporções catastróficas em breve: tempestades, enchentes, aumento no nível do mar e secas vão afetar um número cada vez maior de pessoas em todo o mundo. Além disso, calcula-se que entre 2030 e 2050 as mudanças climáticas irão causar 250 mil mortes por ano, em consequência de subnutrição, malária, diarreia e calor excessivo.
Todos os Estados têm a obrigação, perante as leis internacionais de direitos humanos, de evitar a violação desses direitos – incluindo o direito à vida, à moradia, a alimentos, água, saneamento básico e a um ambiente saudável.
A obrigação de proteger os direitos humanos dos danos causados pela poluição ambiental já foi reconhecida por tribunais e órgãos internacionais de monitoramento dos direitos humanos em todo o mundo. E esse compromisso permanecerá independente do acordo estabelecido na COP21. Isso significa que os Estados têm de tomar todas as medidas que estejam ao seu alcance para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em seus... LINK
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