CORREÇÕES DAS ALTURAS DOS ASTROS
As correções a serem aplicadas à altura instrumental (ai), para transformá-la em altura verdadeira (a) são as seguintes:
1 - ERRO INSTRUMENTAL (ei)
É a primeira correção a aplicar, sendo função do instrumento empregado e da precisão da sua retificação. Mesmo depois que todos os erros ajustáveis foram eliminados ou reduzidos o máximo possível, o sextante ainda apresenta algum
erro residual.
2 - DEPRESSÃO DO HORIZONTE OU DEPRESSÃO APARENTE (dp ap)
A depressão do horizonte ou depressão aparente (dp ap) resulta de se usar o horizonte visual como origem das alturas observadas. É definida como sendo o ângulo, formado no olho do observador, entre o horizonte visual e o horizonte aparente
3 - CORREÇÃO PARA A REFRAÇÃO ATMOSFÉRICA (OU REFRAÇÃO ASTRONÔMICA)
Os raios luminosos irradiados do astro sofrem uma curvatura para baixo quando penetram na atmosfera terrestre. Por isso, a posição em que vemos e observamos um astro não é sua posição verdadeira, mas sim sua posição aparente, que é sempre
mais elevada que a posição verdadeira.
4 - CORREÇÃO PARA O SEMIDIÂMETRO (SD)
No cálculo dos elementos da LDP astronômica, utiliza-se o valor da altura do centro do astro observado sobre o horizonte. Entretanto, no caso do Sol e da Lua, é impossível, na prática, colimar, com o sextante, o centro do astro no horizonte, o que
acarreta a necessidade de uma correção, resultante de não se observar o centro do astro, mas sim o seu limbo inferior ou superior.
5 - CORREÇÃO PARA A PARALAXE
É a correção que se aplica para reduzir a observação efetuada ao centro da Terra. A paralaxe pode ser definida como sendo o ângulo segundo o qual um observador no astro veria o raio da terra no ponto considerado (ou o ângulo no astro entre o observador e o centro da Terra).
extrato do livro
NAVEGAÇÃO, CIÊNCIA E ARTE
de Altineu Pires Miguens
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seus comentários, críticas ou elogios farão meu blog evoluir. Obrigado por participar.