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domingo, 23 de junho de 2013

Museu do Surf de Cabo Frio – 8.474 cliques – os 30 posts mais populares deste blog, entre junho de 2010 e junho de 2013 - 23


foto - Fernando Costa




De presente pro amigo surfista que há mais de três anos não surfa. Prancha encostada num canto do quarto de empregada...
- Mora na Costa do Sol, mas não tempo de pegar onda amigo ex-surfista?
- Posso saber por que?
- Ah, sim, já imaginava, casou, crianças nasceram... O dever tomou o lugar do
prazer...
- Normal, acontece com a maioria dos terráqueos.
- Mas, e o museu do Surf de Cabo Frio já visitou?
- Nunca?
- Não tem tempo pra surfar, nem pra visitar o museu do Surf aos sábados à tarde?
- Lamentável...
- Acho que foi pra você que criei a exposição virtual "Se você não vai ao museu o museu do Surf vem a você".
- Viu a foto?
-  Já usou esse tipo de micro-prancha?
- Nunca?
- Sabe ao menos pra que é que ela serve?
- Que tal levar as crianças pra visitar o museu do Surf sábado que vem e ouvir a explicação na voz do diretor do museu Telmo Moraes ou de seu relações públicas Caio Teixeira? Enquanto você pensa nisso que tal relembrar sua vida de surfista lendo esse glossário que fui garimpar pra você no site do Rico?



GLOSSÁRIO DO SURF - EXTRATO

Glossário completo aqui

Casca grossa – Surfista muito bom em determinadas circunstâncias. Também situação ou coisa difícil, trabalhosa.


Cavada – Manobra em que o surfista faz uma curva na base da onda para conseguir mais velocidade e ir em direção a crista. A cavada tanto pode ser de back side (quando o surfista está de costas para a parede da onda) ou de front side ( quando ele está de frente para a parede). O mesmo que botton turn, Carving, virada, e catar milho.


Côco – Onda muito cavada que quebra por inteiro sem abrir para lado nenhum. Ex: “ Acho que vou pegar uns côcos”. O mesmo que coção, quebra – coco e close out.


Colete – Colete de neoprene utilizado para proteger o tórax e aquecer o peito dos surfistas nos dias mais frios.


Conectar – Passar de uma sessão para outra de mesma onda.


Copinho – Parte da prancha onde é fixada a cordinha, o leash.


Cordinha – corda feita de material elástico que une a prancha ao tornozelo do surfista. O mesmo que leash, strep, estrepe ou chop.


Cortar a onda – Ocorre quando o surfista tem de voltar a área mais próxima da espuma da onda para ganhar mais velocidade e evitar que ela lhe ultrapasse.


Crowd – Cheio, lotado, local ou pico com muita gente, cheio de surfistas. Ex: “O pico que eu surfei ontem tava crowd”.


Cut back – Manobra em que o surfista depois de descer a onda e realizar a cavada em sua base vai na direção contrária, batendo ou não em sua crista e depois retornando na direção inicial, formando um “S”. Esta manobra tanto pode ser realizada em back side ( quando o surfista está de costas para a parede da onda) ou front side ( quando o surfista está de frente para a parede).


Deck – Parte de cima da prancha onde o surfista pisa.


Drop – Ato de descer, de entrar numa onda. O mesmo que dropar.


Entubar – Manobra onde o surfista fica dentro da onda tubular e a crista da onda cobre todo ele. É considerada um das mais importantes manobras do surf. O mesmo que entubar, pullin, botar para dentro e entocar.


Floater – Manobra em que o surfista após realizar uma cavada na base da onda vai até a crista e passa por cima dela, quase flutuando, retornando em seguida para s sua base. Esta manobra pode ser realizada estando o surfista de back side de costas para a parede da onda – ou de front side - de frente para a parede.


Formação – É a estrutura das ondas, se elas têm ou não boa formação.


Free surfer – Surfista que não disputa os circuitos oficiais e que prefere viajar atrás de ondas perfeita. É aquele surfista que surfa por prazer, no máximo para fazer fotos ou vídeos.


Front side – É como se denomina a posição do surfista que pega onda de frente para sua parede. O contrário de back side.


Fundo – Parte de baixo da prancha que vai de uma borda a outra e onde também ficam as quilhas. O mesmo que bottom.


Fundo de areia – São bancos de areia que se modificam de acordo com as correntes, chuvas e ventos fazendo que as ondas quebrem cada hora em um lugar e com formas diferentes. São cercados de valas que fazem a boa formação das ondas ou não, quando elas estão com pouca força.Exemplo de fundos de areia: Barra da Tijuca ( RJ), Hossegor ( França), Puerto escondido(México) e a maioria das praias brasileiras. O mesmo que beach break.


Fundo de pedra – Formados perto de encostas que têm origem no mar, são a continuidade dos morros sem a cobertura de areia. São fundos constantes, fixos, que só dependem de uma boa ondulação vinda na direção certa. As ondas são previsíveis e quebram quase sempre no mesmo lugar.podem ser exemplo a Praia do Silveira, em Santa Catarina, Backdoor, na Bahia e Mavericks nos Estados Unidos. O mesmo que point break.


Furar a onda – Movimento usado pelos surfistas para furar as ondas que vêm em sentido contrário durante a remada na arrebentação.Consiste em segurar nas bordas da prancha com as mãos, impelindo –a para o fundo com a ajuda de um joelho ou de um pé, na parte de trás da prancha. O mesmo que mergulho de pato, golfinho, peixinho, submarino e duck dive.


Goofy footer – Surfista que pisa na prancha com o pé direito na frente .É o canhoto, que tem a perna esquerda com ponto de apoio. O mesmo que goofy.


Grab rail – Manobra em que o surfista coloca a mão na borda da prancha para pegar um tubo de costa para a parede da onda, de back side.


Grommett – Surfista jovem. Também denominação de uma categoria de competição para surfistas com entre 10 a 12 anos.






Gun – Prancha para ondas grandes mas que apesar do tamanho, tem menos área de contato com a água do que as longboards. É uma prancha com bastante mobilidade e bem manobrável. O mesmo que gunzeira.
Hang five – Manobra realizada no longboard que consiste em caminhar sobre a prancha até o seu bico colocando os cinco dedos de um dos pés para fora, no bico, como se estivesse num trampolim.
Hang ten – Manobra realizada no longboard que consiste em caminhar sobre a prancha até o bico colocando os dez dedos dos pés para fora, no bico, como se estivesse num trampolim. O mesmo que ten toes over. Também o nome de uma das primeiras fábricas de roupas para surfistas, surgida na Califórnia em 1963. Seu dono era doug boyd.


Leia uma introdução à esta nova série de posts aqui.

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