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En Français - Vincent Riou navigue vers Salvador, Bahia, au Brésil, après avoir abandonné cette édition du Vendée Globe, dont il était un des grands favoris à la victoire.
En brésilien - Vincent Riou ruma pra Salvador, Bahia, após abandonar uma edição da Vendée Globe, em que ele era um dos grandes favoritos à vitória.
"Être chassé d'une course comme le Vendée Globe, chers amis, c'est dramatique, tragique même, peut-être. Les expressions d'angoisse des marins qui jettent l'éponge sautent aux yeux quand ils racontent ce qui leur est arrivé, en sueur, sur les vidéos qu'ils envoient au PC de la course. Ils fixent la caméra, comme disent les Français, "la mort dans l'âme"... Existe-t-il une expression plus terrible que celle-ci, mes amis? Vincent Riou a abandonné cette édition du Vendée Globe "la mort dans l'âme" et il a pleuré au téléphone comme un gamin, selon son sponsor. Je ne crois pas que cette expression existe en portugais... A propos, saviez-vous que "La mort dans l'âme» est aussi le titre d'un roman de Jean-Paul Sartre, écrit en 1949 et qui replonge le lecteur dans la guerre de 40 ? Moi, jeviens de l'apprendre!
En Français - Vincent Riou navigue vers Salvador, Bahia, au Brésil, après avoir abandonné cette édition du Vendée Globe, dont il était un des grands favoris à la victoire.
En brésilien - Vincent Riou ruma pra Salvador, Bahia, após abandonar uma edição da Vendée Globe, em que ele era um dos grandes favoritos à vitória.
« Ce que la mer apporte en montant, elle le remporte en descendant. »
Proverbe français
de Paul-Jean Toulet
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"Être chassé d'une course comme le Vendée Globe, chers amis, c'est dramatique, tragique même, peut-être. Les expressions d'angoisse des marins qui jettent l'éponge sautent aux yeux quand ils racontent ce qui leur est arrivé, en sueur, sur les vidéos qu'ils envoient au PC de la course. Ils fixent la caméra, comme disent les Français, "la mort dans l'âme"... Existe-t-il une expression plus terrible que celle-ci, mes amis? Vincent Riou a abandonné cette édition du Vendée Globe "la mort dans l'âme" et il a pleuré au téléphone comme un gamin, selon son sponsor. Je ne crois pas que cette expression existe en portugais... A propos, saviez-vous que "La mort dans l'âme» est aussi le titre d'un roman de Jean-Paul Sartre, écrit en 1949 et qui replonge le lecteur dans la guerre de 40 ? Moi, jeviens de l'apprendre!
Fernando Costa
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Extrait de ce post traduit et peaufiné par
la journaliste et romancière suisse Barbara Fournier.
Ser alijado de uma regata como a Vendée Globe, amigos, é dramático. A gente percebe isso claramente analisando as expressões angustiadas dos velejadores que abandonam, quando eles comentam o assunto, a quente, nos vídeos enviados ao PC da regata. Eles olham pra câmara, como dizem os franceses, COM A MORTE NA ÁLMA. Existe expressão mais trágica que esta, amigos? "Com a morte na alma." Vincent Riou abandonou esta edição da Vendée Globe "com a morte na alma" e chorando ao telefone como uma criança, segundo seu patrocinador. Creio que esta expressão nem exista em português... Um minutinho que vou pesquisar e já lhes digo. Achei não. Mas "Com a morte na alma" é o nome de um
romance publicado por Jean-Paul Sartre em 1949. Sabia não e vocês?
É, não deve ser nada fácil de digerir uma derrota tão grande, não. O indivíduo batalhar durante quatro anos, dia após dia e ver de repente, todas suas esperanças destruídas, numa fração de segundos, por uma perversa bóia à deriva no meio do oceano...
Lamento e muito a sorte desse grande mestre da vela mundial que é Vincent Riou e não só a dele.
Lamento a má sorte de todos os sete infelizes super-marujos que já foram obrigados a abandonar esta edição da Vendée Globe, que promete ter um número recorde de abandonos. Sim, sim, sem querer ser pessimista, mas se já ocorreram sete abandonos em pleno Atlântico, sem tempestades, imaginem quando o Cabo das Tormentas, travestido de Cabo da Boa Esperança atacar irado a flotilha dos 13 navegantes sobreviventes. Imaginem quando o caprichoso Índico arremessar suas ondas violentas e cruzadas contra os sofisticados, mas cada vez mais frágeis veleiros, de fundo chato, dos nossos meta-Ulisses. Imaginem quando nossos heróis tiverem que encarar o "indomável" Horn aos 58 graus de latitude Sul!!! Só de pensar neste algarismo extremo sinto vertigens em terra. Imaginem quando nossos heróis tiverem que lutar sozinhos, cada um por si, e o perverso Leewin contra todos.
Imaginem quando nossos lobos-do-mar tiverem que esalar já exaustos de mais de sessenta dias de MAR a infinita costa leste da América do Sul. Quero nem pensar. Nem pensar nem mau agourar. Vou torcer pra que todos os 13 voltem são e salvos pra cá. Pra esta bela cidade de Sables d'Olonne, que me seduziu à primeira vista e com certeza a eles idem.
http://www.vendeeglobe.org
CURIOSIDADE 2 – Comparando...
Comparando a primeira regata de volta ao mundo (The Golden Globe Challenge de 1968), para velejadores solitários, com todas as sete edições da Vendée Globe, verifiquei que apenas, por ocasião da primeira, os participantes não foram obrigados, pelo regulamento, a partir do mesmo porto e ao mesmo tempo. Você sabia amigo leitor?
Comparando a primeira regata de volta ao mundo (The Golden Globe Challenge de 1968), para velejadores solitários, com todas as sete edições da Vendée Globe, verifiquei que apenas, por ocasião da primeira, os participantes não foram obrigados, pelo regulamento, a partir do mesmo porto e ao mesmo tempo. Você sabia amigo leitor?
CURIOSIDADE 3 - Há quatro anos atrás...
Não sei se vocês ainda se lembram, mas há quatro anos atrás eu finalizei assim a 16ª página do meu diário do "Everest dos Mares":
"Enquanto isso, eu, pequenino xaréu da paradisíaca Região do Lago/Costa do Sol, arrastei minha humilde "Estrela d'Alva" pra cima da prainha da Passagem e passei o dia todo trabalhando em sua manutenção. A coitada tava fazendo água: um balde por hora e precisando de novas "mãos" nos seus estais. Amanhã voltaremos pra dentro d'água, à espera de um descuido duplo de Éolo-Netuna pra rumar em direção a Búzios. Nosso tempo está se esgotando..."
Não sei se vocês ainda se lembram, mas há quatro anos atrás eu finalizei assim a 16ª página do meu diário do "Everest dos Mares":
"Enquanto isso, eu, pequenino xaréu da paradisíaca Região do Lago/Costa do Sol, arrastei minha humilde "Estrela d'Alva" pra cima da prainha da Passagem e passei o dia todo trabalhando em sua manutenção. A coitada tava fazendo água: um balde por hora e precisando de novas "mãos" nos seus estais. Amanhã voltaremos pra dentro d'água, à espera de um descuido duplo de Éolo-Netuna pra rumar em direção a Búzios. Nosso tempo está se esgotando..."
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