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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Refogado de camarões com ameixas - Menu do restaurante "Cisne Branco" 2



Rizoto de camarões com ameixas - foto de Fernando Costa



Para as amigas e amigos leitores que gostam de se divertir preparando uma receita inédita, aqui vai mais uma do primeiro menu do "Restaurante Cisne Branco". Leiam, se desejarem, um texto introdutório a esta série aqui.


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REFOGADO DE CAMARÕES COM AMEIXAS



INGREDIENTES


200 g de arroz 
200 g de camarões descascados
um ovo de galinha
6 ameixas
um limão
endro


MODO DE FAZER

Cozinhar o arroz
Lavar e temperar os camarões com o

suco de limão
Cortar as ameixas em fatias 
Bater o ovo e temperá-lo com sal e pimenta do reino
Numa grande frigideira preparar um omelete fino, com um ovo e um ramo de endro picado como recheio
Cortar este omelete em fatias 
Na frigideira com óleo, refogar os camarões
Juntar as ameixas fatiadas, o omelete fatiado, o arroz quente e mexer o conjunto sobre fogo forte
Servir imediatamente

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Observações

Encontrei esta receita num folder distribuido gratuitamente na base de Marseillan/França da escola de vela Les Glénans, onde fiz um estágio e um curso em 2005, mas as receitas, super bem editadas e impressas, vieram sem crédito.


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Só preparei esta receita uma única vez e não deu muito certo não amigos, por várias razões. As seguintes:


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Primeira - Os camarões que comprei, grandes, bonitos e caros, no mercado municipal aqui de Cabo Frio, não tinham gosto de camarão, apesar do longo discurso do vendedor. Disse-me que os camarões vinham do Nordeste, que não eram congelados, mas apenas resfriados, que vieram transportados em caminhões especiais, com temperatura controlada etc e tal... Na hora do vamos ver... Na hora da verdade. Ou seja, na hora de prová-los, os camarões apesar de belos, tinham gosto de nada. Bonitos e ordinários. Lembraram-me esses pseudo atores e atrizes dessas infindáveis telenovelas que os brasileiros e principalmente as brasileiras não se cansam de ver e rever há mais de cinquenta anos.


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Segunda - Das seis ameixas que a receita manda misturar só comprei uma ameixa fresca francesa, da mais alta qualidade, diga-se de passagem, rubra, macia, cheirosa, suculenta, acre-doce, deliciosa, hummmnn... mas... caríssima. Completei a receita com quatro ameixas secas bem brasileiras e portanto excessivamente açucaradas... Já repararam que comida no Brasil ou é excessivamente salgada ou açucarada? A virtude mora no meio, mas nós desconhecemos seu endereço... Daí a tragédia da pandemia de obesidade que nos assola.


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Terceira - Em vez do aneth que a receita manda usar como único recheio do omelete, tasquei ervilhas em vagem. Nada a ver... O aneth (endro em português) teria sido dez vezes mais sutil que a ervilha, supunho, eu, que conscientemente jamais comi endro na minha vida. Acontece que só encontrei mudas de endro no horti-fruti aqui de Cabo Frio... Teria que cultivar a mudinha de endro e esperar alguns meses até ela frutificar, pra só então preparar o prato. Pensei que a ervilha fosse uma boa idéia. Foi não. Confesso.


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Quarta - O omelete de um único ovo grudou no fundo da minha frigideira, já muito usada...
Ou seja, foi um desastre.
Mas, como eu sou aquele que nunca desiste nem de orçar contra ventos e correntes ou de refazer o que deu errado, prometo-lhes uma versão "tudo-em-cima" desse mesmo prato pra breve. :) 


Fernando Costa

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