David Raison, no comando de seu protótipo de última geração, o « 747 - TeamWork Evolution », ao vencer, essa noite, a segunda etapa, Funchal-Salvador-BA, tornou-se o campeão da Regata Charente-Maritime/Bahia Transat 6,50 (classificação provisória antes do
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A volta ao lar de Kan Chuh (472 - Vmax) que mora onde ninguém poderia imaginar, em frente à Baía de Todos os Santos! Atual 23º. Colocado, Kan cruzou hoje, a marca de 1.000 milhas de sua casa. Motivante!
Kan Chuh, « chinês da Bahia » come ele mesmo se define, filho de emigrantes chineses, casado, pai de três, engenheiro analista em eletrônica, esperou muito tempo antes de se lançar nessa louca aventura da regata Charente – Maritime / Bahia Transat 6,50. Ele tem um jeito bem particular de explicar o longo caminho percorrido que o conduziu a esse formidável desafio..
O fato de Kan Chuh morar na Baía de Todos os Santos não foi um motivo especial que o tenha empurrado rapidamente para a navegação: « Eu descobri a vela somente aos 35 anos. » Mesmo se Kan Chuh possui hoje um passaporte brasileiro, ele tem muito da cultura chinesa em seu sangue. Ele conta, com um certo lirismo, sua lenta progressão rumo a essa regata transatlântica:
« Na China, as pessoas criam patos domésticos. Esses patos têm tudo para serem felizes, alimentação, segurança, abrigo. Mas todos os anos, no outono, eles contemplam no céu, a passagem de patos selvagens que imigram e os patos domésticos ficam loucos. Eles se batem contra as paredes as suas asas atrofiadas que não os permitem voar. Eles não entendem bem o que sentem no fundo de suas almas. Alguma coisa de selvagem e inexplicável agita seus espíritos.»
« Na Bahia, havia um marinheiro doméstico chamado Kan Chuh que tinha tudo para ser feliz: uma família, um trabalho, uma casa. Ele tinha o hábito de navegar pelas águas quentes da Baía. Mas a cada dois anos, no momento da chegada da Charente-Maritime/ Bahia Transat 6.50, ele observava, com inveja, a chegada de navegadores que acabavam de atravessar o Atlântico em seus pequenos barcos. Kan Chuh ficava louco. Ele ficava agitado como um pato doméstico. Algo selvagem e inexplicável agitava seu... LINK
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