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sexta-feira, 1 de abril de 2011
"Migrant Mother" 1936 - 2011 - diálogo das imagens 1
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fotografia,
Tsunami no Japão
Fotógrafo, blogueiro, infoworker e velejador solitário brasileiro
MAIL fernandocosta2002@yahoo.fr
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Bonsoir Fernando,
ResponderExcluirTrès touchantes ces deux images chargées de désarroi et de tendresse... les deux mères ont le même regard, perdu dans l'inconnu de leur lendemain... même composition en triangle... mais les enfants japonais nous regardent, ils nous interrogent. Les enfants photographiés par Dorothea Lange nous tournent le dos, ils n'ont pas de jouet, le petit de gauche - qui doit être une fille - a le poing serré. Se sont-ils détournés de la photographe par honte de leur misère ou peut-être parce que l'objectif leur faisait peur...? Les deux mères ont peut-être le même âge mais comme la Japonaise a l'air jeune et l'Américaine déjà battue par le temps trop dur duquel sans doute elle ne pourra jamais s'enfuir... Il y aussi la rugosité des étoffes d'un côté et la douceur du "doudou" de l'autre... Pourtant, de ces deux images émargent une même interrogation dans le regard de ces deux femmes... étrangères à une histoire qu'elles n'ont pas choisie et qu'elles subissent, gardiennes de leurs enfants mais conscientes que pèsent déjà sur leurs fraîches vies le plomb d'une fatalité qui les dépasse... Et d'ailleurs sur ces deux images, ce sont peut-être les enfants qui "gardent" leur mère plus que le contraire. Dans la photo de Lange, la composition est si belle que dans ces trois silhouettes, je vois après l'avoir regardé un moment un ange triste - la mère - aux deux ailes fragiles mais ouvertes, ses deux enfants...
- Belo discurso Barbara!
ResponderExcluir- Parabéns!
- Apostei comigo que você ia comentar esse post e ganhei.
- Ganhei a aposta mais seu suculento comentário.
- Duplamente feliz aqui em Cabo Frio.
- Tem razão, o olhares profundos dessas duas jovens-mulheres-mães estão grávidos de significados.
- Vejo apreensão, medo do futuro, frustração, dor, falta de esperança, fadiga, saudade, insegurança, decepção e descrença neles.
- Creio que sua segunda opção é a mais plausível.
- As duas crianças norte-americanas escondem o rosto no ombro da mãe, não de vergonha, mas de medo da fotógrafa.
- Ser fotografado naquela época, principalmente para pessoas pobres, não era um fato corriqueiro, nem mesmo nos EUA.
- Acho que essas crianças, como todas as crianças, refletem o medo de suas mães.
- Medo de serem expulsas, medo de serem presas, medo de serem deportadas, sei lá.
- Quando a gente está na miséria sente mil medos infundados.
- Mas mulheres-mães vão mais longe ainda, chegando facilmente ao pavor.
- A Dorothea Lange nesta época trabalhava para a FSA, um órgão do governo.
- Qual miserável não morre de medo do governo, de qualquer governo?
- Porque?
- Porque todo governo lambe as botas dos ricos e escraviza os pobres.
- Sua alegoria da mãe-anjo-triste e suas duas asas-crianças-frágeis é surprendente e bela.
- Jamais teria visto isso sozinho.
- Nem visto nem escrito.
- Depois você diz que o poeta sou eu.
- Sabe?
- Adoraria ler o que o Roland Barthes teria escrito sobre essas duas fotos.
- Pena que ele já morreu.
- Na falta dele você se expressou super bem.
- Mais uma vez parabéns!
- Sabe o que mais gosto nestas duas fotos?
- As mãos das duas mulheres...
- Logo após o rosto, o que mais fala no corpo humano é a mão.
- Tem um detalhe na foto do Philippe Lopes que me intriga.
- Veja se você consegue me explicar a quem pertence o pé de criança com meia estampada.