Salve colegas velejadores!
Conversando ontem com meu amigo e colaborador Evandro Lopes, que é a pessoa em Cabo Frio que mais gosta de veleiros que eu conheço, ele me sugeriu que falasse pra vocês do Francisco Lobato.
Como este blog é democrático, a partir do momento que algum amigo real ou virtual me sugere um tema interessante ligado à VELA, preservação do MEIO AMBIANTE ou à MAR, eu o publico o mais breve possível.
Portanto falemos do habilidoso português Francisco Lobato a pedido do Evandro Lopes, que responde pela alcunha de "Aguavel". Se você virar com seu veleiro de cumbuca pra cima, dentro do campo visual do Evandro, amigo velejador, pode ter certeza que será salvo das águas. Ele trabalha num edifício da orla marítima, próximo ao Parque das Águas e vive vasculhando o horizonte com seu possante binóculo, que consegue distinguir a minúscula "Estrela d'Alva" assim que dobramos a ponta de Jararaca em Arraial do Cabo.
No mundo dos meus sonhos não haveriam cidades... Digo, haveria cidades sim, mas as cidades seriam desabitadas. As cidades seriam meros armazéns pra estocar todos os materiais necessários a bordo de um veleiro. E todos os habitantes da Terra seriam velejadores e viveriam a bordo dos seus veleiros sempre em movimento. Nada de veleiros atracados "ad eternum" nos cais das marinas e iate clubes, que isso me enerva.
Neste meu mundo ideal e imaginado, quando uma mulher grávida estivesse a ponto de parir, em vez de se enfurnar numa clínica moderna e sofrer uma cara e desumana cesariana, (esfaquear o delicado útero mais cheio que um balão de São João) passaria a frequentar a praia de uma ilha deserta, assistida por um simples parteiro ou parteira. E quando o momento mágico do nascimento chegasse ela simplesmente tiraria as roupas, entraria na divina MAR e daria à luz naturalmente, quase sem dor e da mais linda e poetica maneira possível...
- Cesariana? Pra que cesariana? A cesariana só deveria ser realizada quando fosse estritatemente necessária.
Os nacituros passariam do paraíso do pequenino útero materno diretamente ao imenso, gigantesco, colossal útero da Terra, a majestosa MAR. Aprenderiam automaticamente a nadar, perderiam definitivamente o medo da MAR e tornar-se-iam excelentes velejadores. Desses que conseguem orçar contra furacão e fazem o veleiro andar sem vento.
E mais ou menos isso que o velejador solitário português Francisco Lobato consegue fazer, amigos, orçar contra furacão e fazer seu veleirinho avançar em plena calmaria.
Mas não, não amigos, que eu saiba a mãe dele, não o pariu dentro d'água salgada sobre a bela praia de uma ilha deserta... . Mas o que li no seu site oficial é que com poucos meses de vida ele já viajava a bordo do barco do avô, que imagino tratava-se de um veleiro. Espero que tenha sido um veleiro, que barco de verdade tem de ser veleiro. O resto é casco que tentou engolir, mas se engasgou com um feio, poluente, fedorento e pesado motor, uma das piores invenções da doida raça humana.
Estou navegando right now no site oficial do Franscisco Lobato, http://www.franciscolobato.com/ mas não vou copiar e colar aqui a íntegra do seu curriculum.
Só um, citarei apenas um dos tópicos e basta pra vocês avaliarem até que ponto vai o virtuosismo do nosso grande velejador de barcos pequenos. Não sei se vocês estão ligados, mas quanto menor é o barco, maior é o velejador. Mas leiam isto e pasmem!
Em 2009, o Francisco foi o primeiro e único português a ganhar a mítica regata Transat 6,50, que vai desde La Rochelle (França) até Salvador da Bahia (Brasil), com uma escala no Funchal (Portugal). Na primeira etapa o Francisco bateu o record da sua classe e chegou 22 horas antes do segundo classificado, um feito que impressionou toda a comunidade da vela oceânica.
Detalhe que muda tudo, com um barco de série o Franscisco deixou todos os demais barcos na esteira.
Parto cerariana
O número de cesarianas realizadas na rede particular de saúde brasileira é muito superior à quantidade de partos normais, ao contrário do que ocorre Sistema Único de Saúde (SUS). A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que apenas 15% dos partos sejam feitos por meio de intervenção cirúrgica, entretanto, os partos cesários realizados no setor de saúde suplementar chega a 84% do total dos procedimentos. E para tentar reduzir o índice de cirurgias cesarianas no país, o Ministério Público Federal de São Paulo entrou com uma ação civil pública para que a Justiça Federal condene a Agência Nacional de Saúde (ANS), a regulamentar os serviços obstétricos realizados por planos de saúde privados.
Os dados estão baseados na iniciativa de uma organização não governamental de mulheres que defendem o parto normal. A grave situação foi constatada após a realização de... continua em
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