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terça-feira, 17 de maio de 2011

“Jacaré chocando ovo” – importado de outro blog


Muito bom dia colegas velejadores!



Assim como alguém que promove um churrasco no fds, regozija-se em partilhar com os amigos, os melhores cortes de carne, que encontrou num certo açougue, da mesma forma quero comentar com vocês um post que li ontem, no “Tendance Bleu”, um dos meus blogs favoritos. Mestre Machado dizia algo assim. “Compro minha carne no melhor açougueiro, mas...
...ponho meu molho.” Farei igual, sem querer, é lógico, comparar-me ao melhor escritor brasileiro, que ele é, e sempre será estrela no céu e eu grão de areia na divina MAR. Grão de areia tripulante de “estrela”, é verdade, sem deixar por isso de ser grão de areia. O post do sutil “Tendance Bleu”, tendência azul em brasileiro, tem como título “Gesto Simbólico” e fala de um assunto que sempre me fascinou, desde que aprendi a velejar há cinco anos.


O balé que as mãos dos velejadores dançam durante as mil e uma manobras necessárias pra se fazer um veleiro navegar. A diferença é que ele chama teatro, ao que eu chamo balé. Tão bom encontrar alguém que valoriza um ponto de vista, que é nosso faz tempo, não? Não é de hoje que falo sobre isso, os belos movimentos das mãos firmes dos velejadores, durante a velejada, sem que ninguém dê a mínima pro que digo. Estou feliz. Bom demais encontrar uma alma gêmea. Mas o que gostaria mesmo era de fazer um longo ensaio fotográfico sobre o tema. Como entre intenção e gesto rola um abismo, com certeza morrerei sem fazê-lo. Mas de uma coisa podem ter certeza, não desperdiço uma única chance de olhar, com "olhos de jacaré chocando ovo", como diria minha sábia avó Balbina, os movimentos das mãos de todo velejador ou velejadora que cruza meu caminho.


 Gosto mais de olhar pras mãos das velejadoras, confesso. Pras mãos e não só pras... Cála-te boca! A propósito revejam Éric Tabarly içando o balão logo no início deste vídeo aqui.



http://www.youtube.com/watch?v=dlEGAJjmi98



Quanto tempo de MAR será necessário pra se chegar a tanta precisão, elegância e como dizem os franceses, “savoir faire”. Ah, se quiserem visitar meu “açougueiro”, aqui vai o endereço dele:




Bons ventos a todas e todos e até breve!

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