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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Gecay - Diário da Estrela - Newsletter nº 17/2008

Estrela d'Alva sob a capa azul e com bandeirola vermelha no top do mastro

“I lashed the helm, and my vessel held her course, and while she sailed I slept.”
Joshua Slocum

Eis aí uma experiência que eu nunca tive, dormir num barco à vela navegando. Meu amigo "Humphrey" do inventado trimaram “RTP”, me declarou que adora. Deve ser mesmo mágico, principalmente quando se navega em solitário. Infelizmente não possuo a experiência. O máximo que fiz até o presente foi dar umas rápidas e involuntárias cochiladas com a cana do leme da “Estrela d’Alva” na mão. Imagino que os sonhos que se sonha a bordo de um barco à vela navegando em solitário, devem ser dez vezes mais fantásticos que os que se sonha com o veleiro fundeado e mil vêzes mais excitantes, que os que se sonha em terra. Mas infelizmente ainda não possuo a experiência. Possuir a experiência é tudo. Não possuí-la é nada.


Maquete do "Spray" de Joshua Slocum

PRÓXIMA VIAGEM – CABO FRIO

Pretendemos partir ainda hoje, amigos, lá pelas 20 horas, para a nossa décima oitava mini-expedição marítima de 2008. Curioso pra saber nosso destino? Hummmm... Hesito em divulgá-lo. Depois dos dois perrengues consecutivos que passamos nas proximidades da ilha dos Porcos em Arraial do Cabo e dos Papagaios em Cabo Frio, não creio que iremos muito longe desta vez não. Nessa época do ano os ventos sopram fortes e consequentemente Netuna fica indócil. Se a “Estrela d’Alva” fosse ao menos do tamanho da bateira “Lider” do Carlinhos Siri, eu me arriscaria de novo. Não sendo assim, é bem provável que os afortunados cabofrienses me vejam fundeado, durante os próximos onze dias bem próximo às margens da rasa laguna do Japonês, com o “Himalia” ao fundo.
Mas se o professor Fernando Amorim da UFRJ, projetar e contruir ( em companhia de seus inteligentes alunos, entre eles o perspicaz Felipe Grael ), como ficou extra-oficialmente prometido, uma nova “Estrela d’Alva”, maior e mais estável que a pioneira, vocês ver-me-ão afrontar, mais amiúde, a agitada MAR hibernal desta bela e às vezes inóspita região. Isto se até lá eu ainda estiver vivo e são, pois que as ruas de Cabo Frio, pelas quais eu circulo de bicicleta, com frequência igual à que ando na MAR, estão cada vez mais perigosas que as transparentes águas salgadas da Costa do Sol.

18ª mini-expedição de 2008 - 4 a 18 de setembro


Cabo Frio - História – continuação

A vegetação de restingas e mangues da orla marítima oferecia excepcionais possibilidades de coleta de recursos silvestres, o que levou ainda à horticultura de várias espécies botânicas, destacando-se a forte presença da mandioca no cardápio e o domínio das técnicas de cerâmica. A caça, atividade exclusivamente masculina, era muito importante como complemento de proteínas na dieta alimentar dos grupos locais.
Os índios tupinambás batizaram a região de Cabo Frio como Gecay, único tempero da cozinha, feito com sal grosso cristalizado. Nos terrenos onde viria se estabelecer a Cidade de Cabo Frio, foram encontrados quatro possíveis sítios tupinambás. Os dois primeiros, o Morro dos Índios e a Duna Boa Vista, apresentavam indícios de serem acampamentos de pesca e coleta de moluscos, enquanto o terceiro, a Fonte do Itajuru, próxima do morro de mesmo nome, era a única forma segura de abastecimento de água potável e corrente disponível na restinga.

Na referida elevação junto à fonte, o atual Morro da Guia, acha-se o sítio mais importante da região e um dos mais relevantes do Brasil pré-histórico: o santuário da mitologia tupinambá, formado pelo... continua em

Extrato da newsletter n° 17 de 4 de setembro de 2008 – projeto “Estrela d’Alva”.



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