Leia uma explicação para esta série clicando aqui.
Tempestade sobre Jurujuba - foto de Fernando Costa
- Quem pensa que cruzar a baía de Guanabara a bordo de um pequenino veleiro artesanal, tipo minha querida "Estrela d'Alva", é uma aventura banal, está muito enganado.
- Ontem aconteceu de tudo durante minha enésima travessia Urca (Rio de Janeiro) - Charitas (Niterói).
- Vou destacar só o mais extraordinário.
- No través do morro Cara de Cão uma traiçoeira e violenta rajada rodopiante, tipo ciclone, fez a Estrela dar um "cavalo-de-pau" marítimo, se é que entendem o que eu digo.
- Isso sem dar-me tempo para folgar o
back stay.
- Resultado, quase viramos...
- No través do morro do Morcego o vento rondou de SW para E e de repente zerou.
- Resultado, tive de terminar a travessia a remo.
- Lancei a âncora, por volta das 20 horas, diante da praia da Areia Grossa, com amarra curta, entre o "Meer Fucks" e o arpège "Arpège" dos nossos amigos Guilherme e Carlos e desmaiei de tão cansado.
- Dormia eu o melhor dos sonos deitado no colo da Estrela, quando uma tempestade de verão desabou sobre nós, por volta das duas da matina.
- Só não fomos lançados em cima das pedras da ilha dos Amores ou da passarela de acesso ao cais dos famigerados catamarãs da CCR BARCAS, porque eu agi rápido e fiz os movimentos adequados, apesar dos ventos fortíssimos e das consequentes vagas que se formaram...
- Por sorte nossa, a tempestade não durou mais que uma hora.
- Resultado, dormi molhado da cabeça aos pés entre 3 e 7 horas da manhã.
- Sorte minha que não era inverno.
- Se fosse, a hipotermia talvez tivesse dado cabo de mim.
- Deve ser por isso que a maioria de vocês prefere morar em terra bem firme, com todos os mil defeitos que uma casa em terra possui.
- Como depois de toda tempestade rola uma gostosa bonança, o sol nasceu brilhante e quente, a* mar calma e os ventos brandos, mas encontrei pelo menos dois barcos em cima da praia de Charitas, entre eles um certo veleiro de casco azul claro...
- Detalhe, a foto acima é apenas ilustrativa e foi clicada por mim noutras circunstâncias completamente diferentes, se não me falha a memória, em pleno Mediterrâneo entre Sagres de Portugal e Gibraltar do Reino Unido.
- Mas durante a tempestade dessa madrugada foi mais ou menos esta a visão que tive da paisagem circundante.
Fernando Costa
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- Ontem aconteceu de tudo durante minha enésima travessia Urca (Rio de Janeiro) - Charitas (Niterói).
- Vou destacar só o mais extraordinário.
- No través do morro Cara de Cão uma traiçoeira e violenta rajada rodopiante, tipo ciclone, fez a Estrela dar um "cavalo-de-pau" marítimo, se é que entendem o que eu digo.
- Isso sem dar-me tempo para folgar o
back stay.
- Resultado, quase viramos...
- No través do morro do Morcego o vento rondou de SW para E e de repente zerou.
- Resultado, tive de terminar a travessia a remo.
- Lancei a âncora, por volta das 20 horas, diante da praia da Areia Grossa, com amarra curta, entre o "Meer Fucks" e o arpège "Arpège" dos nossos amigos Guilherme e Carlos e desmaiei de tão cansado.
- Dormia eu o melhor dos sonos deitado no colo da Estrela, quando uma tempestade de verão desabou sobre nós, por volta das duas da matina.
- Só não fomos lançados em cima das pedras da ilha dos Amores ou da passarela de acesso ao cais dos famigerados catamarãs da CCR BARCAS, porque eu agi rápido e fiz os movimentos adequados, apesar dos ventos fortíssimos e das consequentes vagas que se formaram...
- Por sorte nossa, a tempestade não durou mais que uma hora.
- Resultado, dormi molhado da cabeça aos pés entre 3 e 7 horas da manhã.
- Sorte minha que não era inverno.
- Se fosse, a hipotermia talvez tivesse dado cabo de mim.
- Deve ser por isso que a maioria de vocês prefere morar em terra bem firme, com todos os mil defeitos que uma casa em terra possui.
- Como depois de toda tempestade rola uma gostosa bonança, o sol nasceu brilhante e quente, a* mar calma e os ventos brandos, mas encontrei pelo menos dois barcos em cima da praia de Charitas, entre eles um certo veleiro de casco azul claro...
- Detalhe, a foto acima é apenas ilustrativa e foi clicada por mim noutras circunstâncias completamente diferentes, se não me falha a memória, em pleno Mediterrâneo entre Sagres de Portugal e Gibraltar do Reino Unido.
- Mas durante a tempestade dessa madrugada foi mais ou menos esta a visão que tive da paisagem circundante.
Fernando Costa
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