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O veleiro "Grådyb", com a bandeira da Dinamarca estampada na proa - Caribe - Ilha de Saint Martin - Marigot - foto de Fernando Costa
Velejamos ao sabor de bons ventos ao longo do sexto dia de viagem. Depois, durante o sétimo, rolou uma insuportável calmaria (Coisa horrorosa uma calmaria, não colegas marujos? Pior que tempestade? Isso eu não direi jamais. E vocês?). Graças ao barulhento motor do "Grådyb", com o perdão da palavra motor, avançamos a passo de tartaruga com a proa nos Açores. Hoje, nono dia de nossa aventura, reina a instabilidade desde que o
sol emergiu neste pedaço de oceano Atlântico. Entenda-se muito pé de vento inesperado, regado a chuva forte. O primeiro que nos pegou desprevenidos rasgou nosso "code zero", que estava todo em cima, por conta da ousadia de "Viking Lars" ou se preferirem "Hamlet, Principe da Dinamarca" ou se preferirem "Mister Perfection" ou se preferirem "Sargeant Pepper". O maior perigo da travessia, no entanto, fui eu quem avistei, por volta de 1h 30 de 2/5/2013, com os olhos arregalados, a boca bem aberta e o coração a mil. Alguém adivinha qual foi esse terrível perigo? Acertou quem disse um veleiro boiando todo apagado em nosso caminho. Lado positivo da aventura? Nunca aprendi tanto sobre navegação à vela em tão pouco tempo e troco a melhor universidade do mundo, por essa travessia Caribe – Açores em companhia de "Viking Lars". Ah, mais duas novidades. Pesquei um dourado ontem e em duas horas chegaremos ao meio do nosso caminho. Bons ventos a todas e a todos e até a próxima.
sol emergiu neste pedaço de oceano Atlântico. Entenda-se muito pé de vento inesperado, regado a chuva forte. O primeiro que nos pegou desprevenidos rasgou nosso "code zero", que estava todo em cima, por conta da ousadia de "Viking Lars" ou se preferirem "Hamlet, Principe da Dinamarca" ou se preferirem "Mister Perfection" ou se preferirem "Sargeant Pepper". O maior perigo da travessia, no entanto, fui eu quem avistei, por volta de 1h 30 de 2/5/2013, com os olhos arregalados, a boca bem aberta e o coração a mil. Alguém adivinha qual foi esse terrível perigo? Acertou quem disse um veleiro boiando todo apagado em nosso caminho. Lado positivo da aventura? Nunca aprendi tanto sobre navegação à vela em tão pouco tempo e troco a melhor universidade do mundo, por essa travessia Caribe – Açores em companhia de "Viking Lars". Ah, mais duas novidades. Pesquei um dourado ontem e em duas horas chegaremos ao meio do nosso caminho. Bons ventos a todas e a todos e até a próxima.
Placar do jogo : Dinamarca 55 x 49 Brasil. Porque? Mais tarde conto pra vocês porquê. :)
Fernando Costa
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