Sem previsão - Estudando pra prova de arrais amador 1

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Se o amigo leitor pretende, como eu, prestar exame pra Arrais Amador, tome nota das dez questões desta nova série que, aposto meia dúzia de cervejas, cairão todas na prova. Não as cervejas, mas as questões. LoL! Problema é conseguir fazer a prova.  Já liguei umas cinco vezes, nos últimos dois meses, pra Capitania dos Portos aqui de Cabo Frio e a resposta é sempre a mesma.  - Sem previsão.  - Sem previsão. - Sem previsão. - Sem previsão. - Sem previsão.  Ah, ía-me esquecendo... Tem outro problema, descolar uma boa grana pra pagar 10 horas de embarque numa lancha. Logo eu que detesto

lanchas. 

– Sabe quanto? 

– Não, não, longe de mim contestar a necessidade de dez horas de embarque pra ganhar o direito de fazer a prova teórica pra Arrais Amador.  Errado estava o sistema antigo, em que o cidadão recebia uma carteirinha de Arrais Amador sem nunca jamais ter pisado no convés de uma embarcação, enfim sem prática alguma. Perguntei à “dona” de uma certa marina aqui de Cabo Frio e ela respondeu-me que veleiro com motor é a mesma coisa que lancha. Logo o preço das dez horas de embarque  seria o mesmo. Ha ha ha ha ha! Brasileiros, ó tresloucados brasileiros, meus compatriotas, meus filhos, meus irmãos, até quando vocês abusarão da minha paciência? Hein? Mas será que a quantia que escolas e marinas estão pretendendo cobrar por dez horas de embarque é um preço justo? That is the question.  Deixemos este problema de lado e vamos às questões que eu mesmo inventei pra vocês, após ter lido um histórico exemplar do livro “Navegar é Fácil”, de autoria de Geraldo Miranda, que pertenceu a mestre Nils Ostergren, o homem sábio e gentil que plantou asas no costado da minha querida “Estrela d’Alva” . Belo nome Miranda, lembra-me um dos meus personagens prediletos, numa das minhas  peças de teatro favoritas. Falo da bela e jovem Miranda, filha do mago Próspero, que escapou das garras do mostrengo Caliban, que pretendia gerar filhos nela, digamos assim, pra cair nos braços do romântico Fernando, com quem casou assistindo ao primeiro desfile de escolas-de-samba do mundo, inventado por um europeu. O mais genial dos europeus, diga-se de passagem. Se eu fosse rico, amigo leitor, faria uma extravagância inédita. Pagaria os melhores 100 diretores de teatro do mundo, pra criar 100 versões diferentes de “A Tempestade” de Shakespeare, pra eu assistir bebendo vinho, do bom, em companhia da minha mais nova colega de infância, BF. Mas voltemos à dura realidade que já é tempo. Vamos às questões que com toda certeza cairão na próxima prova pra arrais amador,  quando ela acontecer e se ela acontecer ... LoL! Ah, ia me esquecendo... Se você for aprovado, graças a esta série de dez perguntas, não esqueça de fazer uma contribuição pra ajudar-me a custear minha próxima expedição AS VINTE MAIS BELAS ILHAS BRASILEIRAS. :) 


Fernando Costa


PS: Amigo Paulão (Dr. Paulo Campos para aqueles que não são velejadores solitários, por favor). Amigo Paulão, viu a foto da candidata a Arrais Amadora acima? Quanto você cobraria a ela por um atestado de embarque de dez horas de duração? 10, 20, 30, 1200 bo... Perdão! Beijos? LoL!

Fernando Costa


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1 – Um bom fundeadouro DEVE:

A – estar posicionado a sotavento de uma ilha deserta bem montanhosa

B – possuir poitas de grande peso, pra impedir que os navios e embarcações “garrem”

C – ser bem sinalizado pra facilitar o acesso de embarcações e navios mesmo durante a noite ou em condições de baixa visibilidade

D – ter um fundo sem grande declividade , pois em caso contrario facilmente a embarcação “garrará”

E – nenhuma das respostas acima